Brasileiros e brasileiras têm o hábito de fazer uma “fezinha”, toda semana, no “cassino” da Caixa Econômica Federal. Jogam na Mega-Sena, a mais amada, na Quina, na Dupla-Sena e, entre outras, na Lotofácil (que, como se sabe, deveria ser chamada de Lotodifícil).

O prêmio da Mega-Sena, quando acumulado, é o mais cobiçado, e não apenas o da Virada, no fim do ano. Claro, ganha-se, eventualmente, na Mega-Sena, mas é muito difícil. Tanto que o prêmio vive acumulando.

Pois estão chamando o dinheiro da campanha do candidato do Patriota (a “ong” que virou “nano-ong”), Gustavo Mendanha, de “Mega-Sena da política”. As pessoas sabem que “existe”, “que ‘anda’ por aí”, mas nunca chega. A frase do mendanhismo sempre contém o mesmo gerúndio: “Está chegando”.

Muitos mendanhistas estão abandonando a campanha de Mendanha porque não há “money” para colocá-la em marcha. Não há dinheiro para nada, nem para pôr gasolina nos automóveis, e os cabos eleitorais estão ao deus-dará — à espera de um milagre. A deputada Magda Mofatto arca com a despesa do helicóptero que leva Mendanha para o interior, mas estaria cada vez mais afastada da linha de frente da campanha.

Magda Mofatto teria percebido que, enquanto ciceroneava Mendanha, tentando resgatar sua campanha do limbo, Professor Alcides, Gustavo Gayer e Daniel Agrobom, candidatos a deputado federal, cresciam, deixando-a para trás. Agora, para a deputada, vai ser assim: primeiro ela, segundo ela, terceiro ela. Mendanha? Ah… melhor… esquecer. Publicamente, porém, a parlamentar, que é leal, vai continuar dizendo que está “firme” na campanha.