Por não ter recebido os honorários combinados, o advogado não mais advogará para Júlia Lotufo
A repórter Catia Seabra, da “Folha de S. Paulo”, relata que o advogado Demóstenes Torres deixou a defesa de Júlia Lotufo, viúva do chefe miliciano Adriano da Nóbrega, por “falta de pagamento”.

Demóstenes Torres e Júlia Lotufo com promotores de justiça do Rio de Janeiro | Foto: Reprodução
“A ‘Folha’ apurou que Demóstenes não recebeu nem a metade dos honorários acertados para que negociasse, na Justiça, um acordo de delação premiada em favor de Júlia, que é acusada de comandar a lavagem de dinheiro dos bens do miliciano morto em fevereiro de 2020”, conta Catia Seabra.
Segundo a “Folha”, “durante as negociações, Demostenes viajou ao Rio de Janeiro para informar que a cliente incluiria um desembargador entre os delatados, remetendo o caso ao STJ (Superior Tribunal de Justiça). A estratégia de Demostenes era uma aposta na distância entre Rio e Brasília como meio de reduzir a contestação da versão apresentada por Júlia”.
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