Ligado a José Eliton, que fará a escolha de desembargador, o advogado é tido como pule de dez

Foto: Lailson Damásio

O Jornal Opção ouviu quinze advogados — quatro conselheiros da OAB-GO — e perguntou: “Quem é de fato favorito para desembargador do TJ?”

Os advogados foram unânimes: se entrar na lista sêxtupla, o que não é difícil — exceto se houver uma orquestração contra —, a tendência é que Danilo de Freitas se torne desembargador. Porque é um advogado atuante. Porque não tem arestas, pelo menos não visíveis, no Tribunal de Justiça (portanto, tende a ser mantido na lista tríplice). Porque é amigo daquele que, a partir de 7 de abril, vai assumir o governo de Goiás, José Eliton, que será o responsável pela indicação do magistrado.

Danilo de Freitas está com o queijo, a faca e a vaga nas mãos. Por isso os advogados dizem que se trata de um “pule de dez”.

Ressalvam os advogados: é preciso considerar que, em eleições, não há favas contadas. Há quem considere que Fernando Navarrete, Alexandre Tocantins e Juberto Jubé estão fora do páreo.

Não é, porém, o que pensam os advogados. Ao menos seis advogados — deles dois são conselheiros — sugerem que os três são fortíssimos e acrescentam o nome de Rosângela Magalhães. “Não penso numa lista sêxtupla sem Danilo de Freitas, mas tudo pode acontecer”, afirma, de maneira enigmática, um conselheiro, advogado experimentado. “Não se pode descartar surpresas”, sugere outro advogado, não conselheiro.