Se tem uma coisa que o governador Ronaldo Caiado rejeita é oba-oba, sapato alto e debate sobre o secretariado que assumirá em 2023. Aos entusiastas de que será eleito no primeiro turno, sempre pede “trabalho” e “empenho”. O gestor estadual sabe que não se ganha eleição por antecipação, ainda que as últimas pesquisas de intenção de voto sinalizem para uma vitória no primeiro turno, com cerca de 60% dos votos válidos.

Mesmo o governador sugerindo que é preciso manter o foco, ou seja, na disputa eleitoral de 2 de outubro, há os políticos que já falam em secretariado. Comenta-se, por exemplo, que Lissauer Vieira será o secretário de Governo (se não for para o TCE ou para o TCM) e que o vice Daniel Vilela poderá assumir a Secretaria da Fazenda.

Por que a Secretaria da Fazenda para Daniel Vilela? Seria uma forma de deixá-lo preparado para assumir o governo de Goiás em abril de 2026. É o que se diz nos bastidores. Frise-se que o presidente do MDB nada comenta a respeito.

Note-se que Lula da Silva, candidato a presidente pelo PT, tem sugerido que seu vice, o moderado Geraldo Alckmin, poderá assumir, se os dois forem eleitos, o Ministério da Fazenda.