Confronto com Iris Rezende pode levar vilelismo a abrir conversação com Marconi Perillo

22 outubro 2016 às 12h29

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Em 2018, o PMDB e o PSDB devem caminhar juntos na disputa para presidente da República; em Goiás, tucanos e peemedebistas podem caminhar juntos? Quem sabe

Um irista define o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, em poucas palavras: “Trata-se de um político que, pressionado, cede”. Do deputado federal Daniel Vilela não diz o mesmo. “Por ser jovem, é mais radical, mas, sob pressão do pai, também cede.”
De fato, Maguito Vilela tem cedido nos momentos em que Iris Rezende o confronta, como em 1994, quando quis ser candidato à reeleição e foi barrado no baile pelo decano peemedebista.
Porém, recentemente, ao bancar Nailton “Rezendinho” Oliveira para presidente do PMDB, Iris Rezende pressionou o grupo de Maguito Vilela para que retirasse o nome de Daniel Vilela. O prefeito não se moveu e, pelo contrário, bancou o filho, que derrotou o iris-boy.
No momento, de maneira mais sutil, se dá novo enfrentamento, que se aguçará em 2018. Se eleito prefeito de Goiânia, Iris Rezende sinaliza que apoiará o senador Ronaldo Caiado para governador, daqui a dois anos. O vilelismo apresenta duas alternativas: Maguito Vilela ou Daniel Vilela para o governo. O que estiver melhor, apontado como o elemento que o eleitor quer para renovar a política goiana, será o indicado. Porém, Iris planeja barrar este projeto.
O irista acima sugere que, confrontado, mais uma vez Maguito cederá. Talvez não. É provável que, no lugar de abrir espaço para o postulante de Iris, abra conversação com o governador Marconi Perillo. Afinal, PMDB e PSDB deverão marchar juntos para presidente, em 2018.