Resultados do marcador: Nada é impossível

[caption id="attachment_88124" align="aligncenter" width="620"] Fotos: Fernando Leite / Jornal Opção[/caption]
Apesar das negativas firmes e da aparente contrariedade do filho, o deputado federal Daniel Vilela — pré-candidato do MDB a governador de Goiás —, emedebistas sustentam que o ex-governador Maguito Vilela está se movimento com intensidade nos bastidores para costurar uma aliança entre o MDB e o PSDB em Goiás, antecipando-se ao acordo nacional entre as duas legendas.
Adeptos do vilelismo dizem: “Tudo — menos Ronaldo Caiado”. O trabalho intensivo do senador do DEM para esvaziar a candidatura de Daniel Vilela gerou uma irritabilidade incontornável entre os vilelistas. Maguito Vilela tem conversado com frequência com líderes tucanos e se afasta cada vez mais da turma caiadista.
O presidente da República, Michel Temer, rejeita qualquer aliança do MDB com Ronaldo Caiado.

“Não tem para ninguém: o candidato do PSDB vai ser eleito governador de Goiás em 2018”

A senadora do DEM prefere disputar a reeleição. Mas há quem especule que Marcos Abrão pode ser candidato a deputado estadual ou ser suplente de Wilder Morais

Apesar dos comentários, o vereador por Anápolis tem uma ligação praticamente umbilical com o PT

Em 2018, o PMDB e o PSDB devem caminhar juntos na disputa para presidente da República; em Goiás, tucanos e peemedebistas podem caminhar juntos? Quem sabe
O encontro entre o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, e o governador de Goiás, Marconi Perillo, na sexta-feira, 28, pode dizer respeito a algo mais amplo do que uma simples discussão administrativa entre gestores.
A eleição de 2016 em Aparecida de Goiânia pode ter sido um dos assuntos tratados, talvez o mais importante. Daí a presença dos vereadores Gustavo Mendanha (PMDB) e Willian Ludovico (Solidariedade) e do deputado estadual Marlúcio Pereira (PTB), da base aliada (deve sair do PTB, por sinal).
Coincidentemente, no sábado, 29, o jornal “Diário da Manhã” noticiou que Maguito Vilela deflagrou as conversas para a sucessão. Aí tem... coelho na cartola? aliança?

[caption id="attachment_27531" align="alignleft" width="300"] Marconi Perillo e Gilberto Kassab: o ministro de Dilma Rousseff está de olho no passe político do governador de Goiás / Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, estará em Goiânia na segunda-feira, 2, às 10 horas, para prestigiar a posse do ex-deputado federal Vilmar Rocha na Secretaria de Cidades do governo de Goiás. Chega acompanhando de todos os seus principais auxiliares no governo de Dilma Rousseff.
Kassab, presidente nacional do PSD, percebe Vilmar, presidente do PSD em Goiás, como um de seus principais interlocutores no País. O paulista vê o goiano como uma das vozes autorizadas e competentes do partido.
Numa conversa com dois aliados goianos, Kassab sublinhou que o registro do PL deve sair no primeiro semestre deste ano. A cúpula do partido, que já reuniu 420 mil assinaturas — são necessárias pelo menos 500 mil —, protocola o pedido de registro, na Justiça Eleitoral, na primeira semana de março.
O kassabismo avalia que o PL vai nascer “falando grosso”, com forte “embocadura” política. Acredita-se que o partido atrairá, de imediato, 25 deputados federais, três senadores e de dois a três governadores. Kassab não afirma que o governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, está na lista dos que se filiarão ao PL. Mas, pelo menos para dois goianos, o ex-prefeito de São Paulo — que aposta numa fusão futura entre PSD e PL, o que criaria uma bancada poderosa de deputados federais, similar à do PMDB e do PT —, Kassab sugeriu, talvez insinuou, que gostaria de ter o governador Marconi Perillo como candidato do PSD a presidente da República, em 2018. Recentemente, Kassab e o tucano-chefe almoçaram e conversaram durante três horas sobre política e gestão pública. O paulista avalia que o goiano, por ser um político arrojado, jovem e com fama de gestor criativo, pode ser o candidato que o eleitor de 2018, possivelmente tentando escapar da política tradicional, quer bancar para presidente.
A missão principal de Kassab no governo da presidente Dilma Rousseff é administrativa, pois comanda uma pasta pesada, que estende suas ações por todo o País. Mas o líder do PSD tem uma segunda missão, e tão importante quanto a primeira: articular apoio político para a petista-chefe — tanto de seu partido quanto de partidos aliados. Não só. Dilma Rousseff acompanha, com olhos de lince, a formatação de outro partido grande, pois, embora não tenha condições de se libertar do PMDB de Michel Temer, vice-presidente, e do deputado federal Eduardo Cunha, poderia se tornar menos dependente do peemedebismo de resultados.
A prova de que o PL está nascendo forte é que a revista “Piauí” — espécie de “New Yorker” dos trópicos —, dirigida à elite cultural do País, mandou uma repórter para Goiânia, Carol Pires, com o objetivo de entrevistar Cleovan Siqueira, presidente nacional da nova legenda, e mostrar como se organiza um partido político no Brasil.