Com receio de ter sua candidatura a deputada federal im­pugnada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), a primeira-dama de Goiânia, Iris Araújo (MDB), resolveu se afastar de vez da gestão do marido, Iris Rezende (MDB).

Após ser avisada de que havia um procedimento em cur­so no Ministério Público de Goiás (MP-GO), a emedebista — que agia na Prefeitura de Goiânia como uma eminência parda — decidiu se exonerar do “cargo”.

Iris Araújo participava de todos os eventos oficiais, concedia entrevistas, era estrela de fotos e vídeos postados nas redes sociais da prefeitura, além de decidir quem seria ou não nomeado
para cargos de confiança. Era (ainda é) conhecida como prefeita ad hoc de Goiâ­nia. O comportamento chamou atenção da mídia e acabou por vol­tar os olhos do MP e da Jus­tiça Eleitoral para sua atuação.

Como versa o ditado “rei morto, rei posto”, o cargo de primeira-ministra foi assumido por outra integrante da família, a filha Ana Paula Rezende.

Consta que vereadores estão irritados com as constantes interrupções e ordens da nova mandachuva. Mas uma coisa é certa: o Parlamentarismo não vingou no país, mas deu certo na Prefeitura de Goiânia. Há a rainha da Inglaterra, Iris Rezende, e a primeira-ministra — agora, com a “renúncia” de Iris Araújo, governa Ana Paula Rezende. “Pelo menos ela acorda cedo”, contemporiza um vereador.