Coligação não passa no Senado e PL e Podemos podem ter dificuldade com chapa pra deputado federal

05 setembro 2021 às 00h02

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O PL só tem uma deputada federal, que pode não ser eleita, por falta de quociente eleitoral. O Podemos, se tiver dois nomes fortes, tende a eleger apenas um

O Senado vai barrar o projeto da Câmara que garante a retomada das coligações partidárias proporcionais. Quando deputado, Rodrigo Pacheco (DEM), hoje presidente do Senado, trabalhou para barrar as coligações proporcionais. Como não mudou de posição, e não quer contradizer sua história, o político de Minas Gerais trabalha pelo veto às coligações.
O deputado Delegado Waldir Soares afirma: “Ninguém deve se deixar enganar. As coligações não voltarão”.

Alguns partidos em Goiás, como o PP e o PL, podem enfrentar dificuldades no pleito de 2022. O PP terá dois candidatos fortes — Lissauer Vieira e Adriano do Baldy. Porém, para eleger os dois, vai precisar de pelo menos 300 mil votos. Noutras palavras, o partido terá de buscar mais candidatos para a disputa de 2022.

O PP é um partido organizado e tem chance de bancar mais candidatos consistentes. Mas pelos cinco partidos terão problemas em Goiás — o PL, o Patriota, o Pros, o Solidariedade e o Podemos. O PL só tem uma candidata até agora — a deputada federal Magda Mofatto. Se ficar no PL, e se não conquistar novos aliados para a disputa, poderá ter uma votação extraordinária mas não ter quociente eleitoral.

O Podemos tem um deputado federal, José Nelto, e está tentando conquistar o passe do deputado Professor Alcides Ribeiro (de saída do PP). Com dois nomes fortes, pode acabar elegendo um, mas o outro tende a não ser eleito.
Outro deputado terá que terá dificuldade com a reeleição, se ficar no Solidariedade, é Lucas Vergílio.