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Emedebista pode até desagradas aliados, mas é o único que saberá “mexer o doce”

Vereador Clécio Alves, combativo e experiente| Foto: Alberto Maia

Quem acredita que o líder do MDB na Câmara, Clécio Alves, está fora da disputa pela indicação como líder do prefeito crê também na inocência de Lula e nas boas propostas de Jair Bolsonaro. Embora a publicação da edição online do Jornal Opção que o dá como bem cotado tenha desagradado parte dos aliados, que disputa a ferro e fogo o posto, um integrante do alto clero do MDB da capital reconheceu que o casal Iris considera a escolha.

É verdade que Tiãozinho Porto (Pros) saiu na frente: foi o único que esteve ao lado do Paço em todas as votações “polêmicas”, trabalhou para retardar projetos que não eram interesse do prefeito e não titubeou no posto de base (como alguns colegas, incluindo o próprio Clécio).

Só que há um pequeno: com tantos partidos e interesses difusos no Legislativo, Iris Rezende precisa de um líder com pulso, bom discurso e que não tenha medo de “botar quente”. Introvertido, de fala mansa e pouquíssima experiência, o vereador do Pros terá muito trabalho em articular com os colegas. Problema esse que o considerado como um tirano Clécio Alves jamais teria.

Ressalva: o casal Iris está irritadíssimo com o líder do MDB, que transformou a derrubada da secretária da Saúde, Fátima Mrué, em uma vendeta pessoal.