
Paulo Garcia, prefeito, e Adriana Accorsi, deputada: o petista pode bancá-la para prefeita ou vice de Iris Rezende Machado
O Jornal Opção ouviu cinco petistas que militam basicamente na capital e perguntou: “Qual é a possibilidade de o PT compor com o PMDB na disputa pela Prefeitura de Goiânia em 2016?” Todos deram uma resposta padrão, que pode ser sintetizada assim: “Se Iris Rezende for o candidato do PMDB, o PT dificilmente vai lançar candidato a prefeito de Goiânia”.
Os petistas dizem que têm ouvido que, entre abril e junho de 2016, o PMDB pretende romper a aliança com o PT, para não ser responsabilizado pelo desgaste do prefeito petista Paulo Garcia. “A questão é que um prefeito não tem apenas desgaste, e há a chance de recuperar a imagem, como fez Marconi Perillo em termos de Goiás. Um prefeito de uma capital conta com uma estrutura poderosa e subestimá-lo pode ser um erro tático-político”, afirma um petista.
Um ex-deputado postula: “O PMDB e o PT são uma coisa só em Goiânia. Depois de tanto tempo juntos, quem tentar dissociá-los acabará se ‘queimando’”. Um ex-candidato a deputado frisa: “Não se pode dizer nada com certeza, pois a eleição ocorrerá daqui a um ano e oito meses, mas a chapa dos sonhos dos dois partidos é Iris para prefeito, com uma vice do PT, Adriana Accorsi. Se não for possível, a chapa dos sonhos do petismo, o de Goiânia, é a deputada Adriana Accorsi para prefeita, com um vice do PMDB, Bruno Peixoto ou Agenor Mariano. Ou qualquer um, desde que indicado por Iris”.
Um deputado petista é peremptório: “Sem o PMDB, o PT pode dizer adeus à Prefeitura de Goiânia. Está cristalizando no imaginário do goianiense que o PT administra mal a capital. Porém, sem o PT, o PMDB não será páreo para o candidato do governo do Estado, que vem com força total”. O parlamentar recomenda: “O PMDB, para disputar em igualdade de condições com um candidato consistente como Jayme Rincón, que tem fama de gestor competente, arrojado e antiburocracia, vai precisar da máquina do PT”.
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