Caiado, Daniel, Mendanha e Silvye são os principais cabos eleitorais em Goiânia
07 maio 2023 às 00h07
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Uma pesquisa que circulou em gabinetes importantes, na semana passada, mostra que quatro políticos serão generais eleitorais na disputa pela Prefeitura de Goiânia, em 2024, em ordem alfabética: o vice-governador Daniel Vilela, do MDB, o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia Gustavo Mendanha, do Patriota (a caminho do MDB), o governador Ronaldo Caiado, do União Brasil, e a deputada federal Silvye Alves, do União Brasil.
A pesquisa sugere que o candidato a prefeito que tiver o apoio do “quarteto fantástico” pode se tornar imbatível.
Há uma curiosidade nesta pesquisa: Mendanha, por causa de sua experiência de ter sido prefeito de Aparecida de Goiânia, aparece bem para prefeito de Goiânia, praticamente empatado com Vanderlan Cardoso, Gustavo Gayer, Silvye Alves e Adriana Accorsi. O quinteto está bem em Goiânia.
Mendanha fez uma consulta ao TSE a respeito da possibilidade de disputar mandato de prefeito em Goiânia, em 2024. Porém, um ex-ministro do TSE disse a um advogado goiano que dificilmente o político será liberado para disputar um terceiro mandato consecutivo. Poderá, por outro lado, disputar mandato de vereador. Se o TSE permitir sua candidatura a prefeito da capital, estaria criada a Lei Mendanha, ou seja, uma lei para beneficiá-lo — considerando que o Tribunal Superior Eleitoral nunca liberou nenhuma outra candidatura em circunstâncias parecidas.
Independentemente de candidatura, Mendanha é um político que tem presença na capital. Então, se Ana Paula Rezende, do MDB, ou Bruno Peixoto, do União Brasil, obtiverem o seu apoio, e também o de Daniel Vilela, Ronaldo Caiado e Silvye Alves, irão para a disputa como favoritos, de cara.
Silvye Alves tem forte presença em Goiânia, e na Grande Goiânia. Na campanha, como general eleitoral, tende a transferir votos.
Poucos políticos terão padrinhos tão fortes quanto o postulante bancado por Daniel Vilela, Mendanha, Ronaldo Caiado e Silvye Alves.
O senador Vanderlan Cardoso (PSD) perdeu seu principal padrinho, o senador Wilder Morais (PL) — que decidiu que irá apoiar a candidatura do deputado federal Gustavo Gayer, do PL. Portanto, Cardoso irá para a disputa, se for, sem nenhum padrinho substancial — exceto, quem sabe, Marconi Perillo, do PSDB.
Gustavo Gayer terá, além de Wilder Morais, o apadrinhamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Bolsonaro teria dito que prefere conversar com Lula da Silva do que com Vanderlan Cardoso, que “lulou” para manter o comando da Fundevasf (dirigida em Goiás por seu aliado Abelardo Vaz, o ex-bolsonarista de Inhumas).
Adriana Accorsi, se for candidata, terá um padrinho nacional, o presidente Lula da Silva. O PT tem outro pré-candidato em Goiânia — o suplente de deputado federal e ex-reitor da UFG Edward Madureira. (E.F.B.)