O prefeito de Alto Horizonte, Cabo Borges (Luiz Borges da Cruz), é tão popular que, se os eleitores o “escolherem” para rei, poucos vão colocar obstáculos.

Brincadeira à parte, a força do Cabo Borges é tanta que sua base tem quatro pré-candidatos a prefeito: Fábio Pereira, comerciante; Maria Aparecida, ex-mulher do prefeito; Rogério Santos do Rozário, secretário de Planejamento e Gestão Orçamentária, e Rosemeire Pacheco Vicente Lima, vice-prefeita.

A eleição acontecerá daqui a pouco mais de 11 meses, mas o prefeito ainda não definiu o nome de seu candidato. Porque, consta, estaria confiante de que tem condições de eleger qualquer um dos listados acima.

Ressalve-se que a transferência de voto não é automática. Por isso, apesar do prestígio do Cabo Borges — que, nas campanhas, é promovido a general eleitoral —, há o risco de alguém da oposição surgir “do nada”, virar o jogo e ganhar a eleição. Dois políticos cobiçam, de longe mas com vontade de chegar perto, o poderio político e financeiro da Prefeitura de Alto Horizonte: Hernandes e Diogo.

Então, o candidato de Cabo Borges não pode ser qualquer um. Tem de ser um nome consistente, que, uma vez eleito, tenha condições de gerir bem o município, levando-o a outro patamar.

Consta que Cabo Borges teria preferência por Rogério do Rozário. Mas políticos locais sustentam que Rosemeire Pacheco é mais popular. A questão-chave: se fizer o sucessor, o prefeito terá de se distanciar da prefeitura, evitando monitorá-lo, porque os eleitores não apreciam tal tipo de conduta. (E.F.B.)