Base governista deve eleger mais deputados federais. Mas oposição ganhou musculatura

11 agosto 2018 às 23h50

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Governismo tende a eleger oito deputados; coligação de Daniel Vilela deve eleger quatro, a de Caiado ao menos dois e PT pode eleger Rubens Otoni
Com a definição das chapas majoritárias, as chapas proporcionais, para deputado federal, ganham maior equilíbrio. A coligação que apoia a reeleição do governador José Eliton (PSDB), na avaliação dos analistas consultados, tem seus favoritos:
1 — Célio Silveira (PSDB)
2 — Demóstenes Torres (PTB)
3 — Fábio Sousa (PSDB)
4 — Francisco Júnior (PSD)
5 — Giuseppe Vecci (PSDB)
6 — Jean Carlo (PSDB)
7 — Jovair Arantes (PTB)
8 — Lucas Vergílio (SD)
9 — Magda Mofatto (PR)
10 — Marcos Abrão (PPS)
É provável que os dez sejam eleitos? Pode ser. Mas analistas sugerem que ao menos dois da lista devem ficar de fora da Câmara dos Deputados — mas não arriscam a apontar nomes —, considerando que as chapas das oposições se fortaleceram.

A coligação MDB-PRB-PP — que apoia o deputado federal Daniel Vilela (MDB) para governador — está reforçada com os postulantes:
1 — Adriano do Baldy (PP)
2 — Dante do Vôlei (MDB)
3 — Iris Araújo (MDB)
4 — João Campos (PRB)
5 — João Reis (MDB, pai do cantor Cristiano Araújo)
6 — Professor Alcides Ribeiro (PP)
7 — Roberto Balestra (PP)
8 — Sandes Júnior (PP)
9 — Wdineia Oliveira (MDB)
Os nove candidatos são consistentes e têm apelo popular, mas analistas sugerem que a tendência é que a chapa eleja apenas quatro, ou no máximo cinco. Eles apontam os favoritos: Iris Araújo, João Campos, Adriano do Baldy e Roberto Balestra.

A coligação que apoia Ronaldo Caiado (DEM) para governador ganhou reforço com a chegada de Flávia Morais, que deve melhorar o cociente eleitoral do grupo. A lista de seus principais nomes:
1 — Delegado Waldir Soares (PSL)
2 — Flávia Morais (PDT)
3 — Glaustin Fokus (PSC)
4 — José Mário Schreiner (DEM)
5 — José Nelto (Podemos)
6 — Zacharias Calil (DEM)
Analistas sugerem que a chapa deve eleger de dois a três deputados federais. A aposta dominante é em dois nomes: Delegado Waldir e Flávia Morais. Se houver uma terceira vaga, os analistas sugerem que a briga será entre José Nelto e José Mário Schreiner.
A coligação do PT-PC do B, segundo os analistas, terá dificuldade para eleger um deputado federal. O único nome forte da coligação é o deputado federal Rubens Otoni. Os analistas dizem que há a possibilidade de eleger apenas um nome, exatamente Rubens Otoni, mas apontam que o petista, dada a falta de outros nomes com apelo eleitoral, corre o risco, depois de bem-sucedido em todas as eleições, de ficar fora da Câmara dos Deputados. Curiosamente, os oito analistas convidados a opinar frisam que uma derrota do petista não será positiva. Ele é visto como um político “qualificado”.
É possível alguma surpresa? Os analistas avaliam que sim. Mas ressaltam que surpresas maiores devem ocorrer na eleição para deputado estadual. Dada a quantidade de votos que se precisa para eleger um deputado federal, a tendência é que a renovação seja menor — até bem menor.