A correria do final de campanha impede que os candidatos exerçam outras atividades que os deixam felizes. No caso de Alexandre Baldy, candidato progressista ao Senado, a saudade é do samoieda Snow, pois os demais integrantes da família estão em reuniões, carreatas, bandeiraços e outras ações de contato pessoal com o eleitorado. O amor pelos bichos fez com que Baldy elaborasse uma minuta (protótipo) de Código de Proteção e Defesa dos Animais.

É mais uma coisa em comum entre Baldy e o governador Ronaldo Caiado. Aliás, coisa, não: um dos itens do CPDA diz que os animais são sencientes, ou seja, têm sensações, impressões, sentimentos.

“Animais ficam felizes e tristes, são inteligentes e criativos, afloram seus sentimentos”, diz Baldy.

Assim como o governador candidato à reeleição, o senatoriável tem “cachorro pra todo lado”. Porém, o Código vai além dos animais domésticos. Regula a convivência com os humanos, atribui obrigações aos tutores (“Ninguém é dono de ninguém”, prega o autor) e levanta questões como a interface entre os diversos assuntos.

Um exemplo é a recuperação de quem teve Covid 19 e ficou com sequelas. Se tem animal em casa, as chances de cura aumentam.

Baldy se baseou em diversas experiências bem-sucedidas, pois existem códigos estaduais em diversos lugares, como São Paulo e Paraíba.

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