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Presidente do PSL afirma que Marconi Perillo e Zé Eliton precisam de um articulador político que agregue suas bases políticas

Fotos: André Saddi e reprodução

O presidente do PSL, Benitez Calil, afirma que ele e o deputado Lucas Calil, seu filho, ainda não definiram se vão sair do partido. “Vamos conversar com a cúpula nacional antes de tomar qualquer decisão. O PSL está organizado em Goiás, mas antes não era assim. Agora, é bem-visto e tem dois deputados estaduais — o Lucas Calil e o Santana Gomes. Nós bancamos o partido no Estado, não recebemos nada da cúpula nacional.”

Sobre a eleição para governador, Benitez Calil afirma que “o Goiás na Frente vai colocar Zé Eliton a frente logo, logo”. “Os eleitores têm bom senso e não trocam um grupo que está governando bem por um grupo que não tem experiência de administração. Por que falam que Daniel Vilela pode ser candidato a prefeito de Goiânia em 2020? Porque, claro, o candidato do PMDB vai usar a disputa do governo em 2018 para se fortalecer em 2020. Ronaldo Caiado pretende ficar na mídia para disputar a reeleição em 2022. O jogo é esse. O resto é firula. Há candidatos para disputar, e cacifar-se para outras eleições, como Daniel Vilela e Ronaldo Caiado, e um candidato pra ganhar, que é o Zé Eliton.”

Por que há uma certa resistência em parte da base a José Eliton. “Zé Eliton está se aproximando dos 20% e vai conseguir isto antes de assumir o governo. A partir daí, com a expectativa de poder garantida, a base vai se unir em torno de sua candidatura. Quem ganha com a união de toda a base é a própria base — não é apenas Zé Eliton.”

Benitez Calil sugere que o governo de Marconi Perillo melhore sua articulação política. “O governo é forte, Marconi Perillo e Zé Eliton são aviões políticos, mas precisam de uma articulação política mais forte e presente. Fernando Cunha fazia o meio de campo com os políticos. Está faltando um secretário para ampliar a interlocução política do governo com os políticos de todos os partidos.”