Ana Paula é o nome da base em Goiânia. Alternativas: Bruno Peixoto, Rogério Cruz e Silvye Alves

25 maio 2023 às 23h03


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Na Assembleia Legislativa de Goiás, há dois discursos sobre a possibilidade de uma candidatura da empresária Ana Paula Rezende — filha de Iris Rezende — a prefeita de Goiânia.
Primeiro, há os deputados que dizem ter certeza que o marido de Ana Paula Rezende, Frederico Peixoto — dono da Construtora FGR, a que comercializam os condomínios horizontais Jardins —, não vai permitir que ela dispute a prefeitura. O receio, postulam os parlamentares, é que sua candidatura (e mesmo uma possível vitória) prejudiquem os negócios da família. A FGR é gerida por Frederico, Guilherme Peixoto, seu irmão, e Rodolfo Dafico de Oliveira (daí FGR). “Ana Paula não será candidata”, aposta um parlamentar. “É uma ilusão”, sugere outro deputado.


Segundo, há os deputados, uma minoria, que sustentam que Ana Paula Rezende será candidata — e bancada pelo governador Ronaldo Caiado, do União Brasil (especula-se, até, que ela poderá se filiar ao UB), e pelo vice-governador, Daniel Vilela, do MDB.
Se Ana Paula não disputar, como se comportará a base governista? Os deputados se dividem em três grupos.

Primeiro, há os que frisam que o presidente da Alego, Bruno Peixoto, do União Brasil, será o candidato da base governista. A maioria dos parlamentares figura neste grupo.
Segundo, há os que postulam que, se o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) requalificar sua gestão — como começa a fazer —, a base governista poderá apoiar sua reeleição.


Terceiro, há aqueles que acreditam que, por ser bem avaliada eleitoralmente, a candidata pode ser a deputada federal Silvye Alves, do União Brasil. (E.F.B.)