Um dos eventos mais traumáticas da política aparecidense – tanto como gestão como articulação – foi, sem dúvidas, a escolha do representante da base governista na corrida à Prefeitura. Substituído pelo hoje prefeito eleito Leandro Vilela, o atual chefe do Executivo municipal parece não ter lidado bem com a situação.

Confirmada a realidade em que não seria o candidato da base, um dos primeiros atos de represália de Vilmar Mariano foi romper com Gustavo Mendanha e seus aliados, promovendo um verdadeiro “passaralho” na Prefeitura e exonerando todo e qualquer servidor comissionado que fosse ligado ao ex-prefeito e Leandro Vilela.

Na ocasião, foram demitidos o secretário de Comunicação, Ozeias Laurentino; a secretária de Educação, Professora Idelma; o secretário de Saúde, Alessandro Magalhães (presidente municipal do MDB), entre outros servidores da parte técnica e administrativa. Vilmar chegou a exonerar o presidente metropolitano do próprio partido: o secretário de Administração, Arthur Henrique, presidente do União Brasil (UB) em Aparecida, que também perdeu seu posto.

No entanto, como diz a diz a passagem bíblica, no livro de Mateus: “Todo aquele que se exaltar será humilhado, e todo aquele que se humilhar será exaltado”. Conforme apurado pela coluna Bastidores, muitos dos que foram exonerados por Vilmar devem retornar como secretários do prefeito eleito Leandro Vilela.

Conforme fontes da Cidade Administrativa à coluna, o anúncio de parte do secretariado deve ser feito no próximo dia 17 de dezembro, após sua diplomação. São cotados: Ozeias Laurentino, Arthur Henrique e Alessandro Magalhães – todos de volta às pastas que ocupavam antes do ‘facão” de Vilmar Mariano.

Ainda segundo apurado pela coluna Bastidores, Vilela tem como foco “povoar” as secretarias com nomes técnicos e que tenham afinidade com o projeto de “reerguimento” da cidade. (T.P.)