Líderes das entidades seguem alinhamento político frente à decisão sobre vacinação
Presidente da AGM, Paulo Sérgio e o presidente da FGM, José Cunha | Foto: Reprodução
A briga entre João Doria (PSDB) e Jair Bolsonaro (sem partido) em torno da vacina contra à Covid-19 refletiu também nas entidades que representam os municípios goianos. A Federação Goiana de Municípios (FGM) defende que o Governo Federal coordene a vacinação em todo o País, se colocando ao lado também do governador Ronaldo Caiado (DEM). Já a Associação Goiana de Municípios (AGM) tem se reunido com o governador paulista e confia que ele possa ser uma alternativa ao Ministério da Saúde.
O presidente da FGM, José Cunha (sem partido), se reuniu na última semana com o governador Ronaldo Caiado, buscando diálogo sobre como os municípios goianos podem proceder em relação ao Plano Nacional de Vacina. “Acredito que o Governo Federal e o Ministério da Saúde, é quem deve nortear a campanha”, diz.
Enquanto isso, o presidente da AGM, Paulo Sérgio Rezende (PSDB) esteve em conversa com Doria, para demonstrar a intenção de alguns municípios em adquirir a CoronaVac – produzida pelo governo paulista.
Essa divergência entre as entidades que representam os municípios é mais uma demonstração de como a vacina contra Covid-19 foi politizada. A AGM, presidida por Paulo Sérgio, sempre esteve ao lado do grupo do ex-governador tucano Marconi Perillo – Daí esse alinhamento ao projeto de Doria.
Já a FGM tem demonstrado sintonia com a gestão do governador Ronaldo Caiado. Essa posição da Federação também se fez presente quando o democrata tomou a frente das medidas de enfrentamento a Covid-19, no começo do ano, e ajudou a intermediar as ações entre Governo do Estado e municípios goianos.
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