Por Yago Rodrigues

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Encontro criativo: um “PicniK” no Lago das Rosas

Picnik_Capa No sábado, 25, leve sua canga ou toalha xadrezes para um piquenique no Lago das Rosas. Quem faz o convite é a galera do PicniK Goiânia. Na vontade de movimentar a cidade por meio da economia criativa, várias atividades incrementam o antigo rolê de levar os pets ao parque, convidar os amigos e curtir bons quitutes e drinks. Se liga em como o PicniK vai além: eles se juntam ao pessoal do Vida Seca, com a atividade “Bloco do Lixo”, em que você pode construir seu próprio instrumento musical; à galera do Coletivo Centopéia com o “Trocando Ideia”, para descobrir o que te inspira; e ao grupo de dança ¿por quá? com o “Bailinho: memórias de dança também dançam”. Começa às 13h e continua até o cair da noite. Você pode participar sem gastar nada, é só se achegar. E, se quiser, ainda dá para aproveitar da boa bebida e comida de expositores que vão estar por lá. Combinado?

Drops Vaca Amarela: Scalene e Aurora Rules

As bandas Scalene e Aurora Rules abrem o Drops do Vaca Amarela na noite do domingo, 26, nos palcos do Teatro Sesi. De Brasília, a banda Scalene tem se destacado no programa da Globo, o intitulado “Su­perStar”. Aqui na capital, eles lançam o álbum “Éter”. Na ativa desde 2008, o quinteto goiano do Aurora Rules agitam os palcos com suas guitarras do bom e velho metal/hardcore. O Drops é uma palhinha do festival Vaca Amarela que está quase aparecendo na folhinha. A 14ª edição celebra a diversidade da música independente brasileira e a troca cultural de norte a sul. Com 1 kg de alimento, você descola a meia entrada por R$ 20.

Segue o Som

Bora? Bora seguir o som e nos embalarmos junto da Vanessa da Mata? É logo ali, em Brasília. Além de “Boa Sorte”, “Não me Deixe Só”, “Amado” e “Ai, Ai, Ai”, a cantora e compositora leva as canções do último álbum “Segue o Som” para o Centro de Convenções na noite do sábado, 25, para comemorar seus 12 anos de estrada. Os ingressos podem ser comprados virtualmente pelo portal do Ingresso Rápido.

Playlist Opção

Sexta-feira, dia de relaxar já que o final de semana está aí. E, claro, dia de curtir as músicas mais tocadas na redação do Jornal Opção. Pode aumentar o volume! Cairo Knife Fight – Reality Engine Céu – Contravento ForFun – Terra do Nunca Jack Johnson – If I Had Eyes Jewel – Stand Maria Gadú – Altar particular Nick Mulvey – Fever To The Form Nina Simone – Feeling Good Pitty – Eu Sou Egoísta Red Hot Chili Peppers – Californication Renato Teixeira – Casinha Branca

O Admirador Secreto

[caption id="attachment_40577" align="alignnone" width="620"]O conto "O Admirador Secreto", de Silvano Filho, integra o projeto 12 Contos, que você pode ler aqui. O conto "O Admirador Secreto", de Silvano Filho, integra o projeto 12 Contos, que você pode ler clicando aqui.[/caption] Silvano Filho Quando surpreendeu o neto, de 15 anos, concentrado espiando pela janela do quarto com um binóculo, Seu Arlindo, que passava uma temporada na casa de sua filha para distrair-se da morte de sua esposa, soube que o neto mentiu quando falou que espiava os pássaros. Augusto ainda segurou um livro para disfarçar o volume na frente do calção e, envergonhado, desconversou. Disse que precisava ler o tal livro para uma atividade do colégio. Ao ver o neto embaraçado, Seu Arlindo, que já foi adolescente, mesmo numa outra época, sabe que ele mentiu para esconder o que fazia. Segurar algo na frente do calção é o mais comum dos truques, usado desde os tempos mais remotos para esconder uma ereção. O susto que Augusto tomou ao ser surpreendido confirma sua suspeita. Aos 76 anos, Seu Arlindo, cercado de gente pelo menos trinta anos mais jovem, não é a primeira opção de conversa de ninguém. Pelo cheiro de sopa, sabe que a filha está ocupada com o jantar. Seu genro está na fábrica, sua neta, que estuda à tarde, está na escola e o neto vive trancado no quarto. Por não poder mais trabalhar ou ajudar nas atividades domésticas e nem sair para passear, pois não tem quem o leve, a mente de Seu Arlindo se apega ao mais leve sinal de uma ocupação. Depois do acontecido, ele toma por tarefa sua descobrir o que o neto espiava pelo binóculo. Imagina uma mulher trocando de roupa ou alguma menina tomando banho, mas não querendo rejeitar nenhuma hipótese, poderia não ser menina nem mulher o que Augusto espiava, mas sim alguém do seu próprio gênero. Decidiu decifrar o enigma não só para saber se o neto espia garotas ou garotos, mas para sair da ociosidade de todos os dias e ainda esquecer um pouco sua recente viuvez. Preocupado em investigar secretamente, Seu Arlindo comeu pouco, dormiu menos ainda e levantou-se na manhã seguinte determinado. Na sala, alheio à programação da televisão, ele planeja o cumprimento da tarefa que assumiu no dia anterior. Não anda de um lado para outro, pois lhe faltam forças nas pernas e aprendeu que nada do que faça, a não ser a tarefa desejada, vai acalmá-lo. Espera ficar sozinho e isso não é fácil de acontecer naquela casa. No fim daquela manhã, sua filha e sua neta descem para comprar algo para o almoço. Entende que o destino é seu aliado. Por garantia, espera para que ninguém volte do meio do caminho por ter esquecido algo importante e vai para o quarto do neto. Entra no templo sagrado de um adolescente, que sem vigias ou armadilhas, deixa os tesouros e segredos vulneráveis. Sem afastar toda a cortina encosta o binóculo nas lentes dos óculos de grau, pois sem eles, ainda que com o binóculo, não distinguiria as formas lá fora. De onde está, no primeiro andar do prédio, a visão mais nítida é a de duas janelas da casa em frente. Uma tinha a cortina fechada e a outra, escancarada, foi a escolhida para tentar enxergar o seu interior. Após pouco esperar, vê entrar uma moça no cômodo espiado. Enrolada na toalha, ela penteia o cabelo molhado de frente para o espelho e de costas para a janela, mas quando puxa a toalha, ele abaixa o binóculo. É certo invadir a privacidade de alguém dessa maneira? É uma traição? Uma ingratidão de sua parte interessar-se por outra mulher, quando a sua ainda nem esfriou na sepultura? Sentir-se-ia ela insultada por ele desejar justo uma moça? Pois se quando estava viva não poderia competir com alguém tão jovem, podia menos agora depois de morta. Mas esses pensamentos não tiveram tempo de se demorar. O sangue esquentou e seu instinto masculino, que julgava para sempre adormecido, dominou-lhe. Lembrar-se-ia de sua esposa com muito amor enquanto vivesse, a saudade apertava-lhe o peito sempre que respirava, mas a morte os separou e estava desobrigado a ser fiel a uma defunta. E se é honesto invadir a privacidade da moça, estão aí as cortinas e porque ela não as fecha? Há sempre o risco de ter, como agora, alguém olhando. E resolvidas as questões que lhe pesavam na consciência, voltou a espiar. A toalha estava sobre a cama. Seu Arlindo e a moça observam um corpo nu, ele o dela e ela o dela próprio, ele pelo binóculo e ela através do espelho. De formas arredondadas, agradam-lhe as nádegas macias, a meio caminho entre as coxas e a cintura fina vista até a altura onde os cabelos cobrem o resto do tronco. A moça passa um creme no corpo que, outrora de menina, já se transformou em corpo de mulher. E que mulher. Tamanho era o envolvimento do velho com o que via que acredita sentir o cheiro do hidratante sobre a pele limpa. Ela suspende os cabelos no alto da cabeça, ele vê os ombros nus e, sob a axila, o perfil de um dos seios. Sente seu sangue circular por canais que há muito tempo não circulava. Precisa de um livro caso alguém chegue de repente, igual ao seu neto no dia anterior. Ela vira de costas para o espelho e fica de frente para a janela. Revela seios firmes e mamilos como dois botões de rosa. O velho se lembra do toque suave, de pele de pêssegos, dos seios de uma moça. Ávido, desce o olhar e para entre as curvas do quadril dela, fitando sua bela flor desabrochada, como costuma chamar. Uma rosa livre de espinhos; raspados estão todos os seus pelos. Feliz por não ser cardiopata, o coração pulsa mais forte na garganta ao ver o que há tempos não via: as vergonhas de uma moça, que sem vergonha nenhuma se mostra, sem saber que o faz, a um espectador distante. Será que ela não sabe? Ele segura e aperta o que lhe cresce entre as pernas, sente um vigor já há muito tempo esquecido. Querendo sentir, vezes sem fim, o que sente agora, soube, nesse instante, o porquê de muitos velhotes perderem a cabeça quando tem na cama uma moça, sem importar-se, muitas das vezes, se as juras de amor são reais ou se são pelos reais da sua carteira. O interfone toca. Sua neta, por brincadeira infantil, sempre que chega à portaria, antes de entrar no elevador, dá um toque para avisar que está subindo. A moça ainda nem as roupas de baixo pusera, mas Seu Arlindo, temendo ser pego em flagrante, larga o binóculo e sai do quarto. A labirintite e a lentidão das pernas, o impossibilitam de correr, mas precisa chegar à sala antes delas. Um velocista corre, na sua cabeça, como se faltassem poucos metros para cruzar a linha de chegada, mas fisicamente, um corpo senil se esforça para percorrer a desprezível distância entre o quarto e a sala. No meio do caminho sem ter sequer um livro nas mãos para disfarçar seu estado, ouve a chave girar na fechadura. Se correr cai, se não correr não chega. A porta se abre, elas entram. Não tem ninguém na sala e não encontram o velho em lugar nenhum. Só quando o chamam é que Seu Arlindo responde do banheiro do corredor, onde se trancou como última alternativa de esconder seu estado e se recompor. Passou o resto do dia sem companhia, como todos os outros dias desde que viera visitar a filha. Não perdeu tempo fantasiando um romance, conformado estava de que tudo não passaria de amor platônico. E se algum dia tivesse, talvez, uma moça em sua cama, não seria aquela. Sente-se profundamente grato à moça por fazê-lo, de propósito ou não, sentir-se vivo, deixando de lado, naquele momento, a sombra do luto e o fantasma da morte aproximada e também agradece a qualquer ser superior por ter permitido só a essa altura da vida, ele ter visto aquela moça. Não a viu como muitos adolescentes a veriam, que com os hormônios em ebulição não enxergariam nada além da figura nua para satisfazer suas fugazes necessidades egoístas. Seu Arlindo, sem a forte influência dos hormônios, deleitou-se em cada pedaço do corpo que viu como quem lê uma boa poesia, apreciando a beleza das formas, a suavidade das rimas e a elevação da alma. Contam-se numa mão quantas vezes reviu a moça que não estava nua todas elas. Dias depois, de manhã cedinho, horas antes de voltar para casa, Seu Arlindo despista a todos, pede segredo ao porteiro e atravessa a rua com cuidado. Joga, pelas aberturas do portão de ferro, um pequeno bilhete no jardim da casa em frente ao prédio. E volta antes que acordem e sintam sua falta. Mais tarde, nesse mesmo dia, a moça, aquela da janela, encontra o bilhete em seu jardim. Com letras trêmulas de uma coordenação motora de quem está perdendo a firmeza das mãos, no bilhete estava escrito: “Obrigado por me fazer sentir vivo outra vez; e no final, de modo piegas e meio clichê, no sentido mais literal da expressão, assinou: do seu admirador secreto”. Silvano Filho é escritor e designer gráfico. Pernambucano do interior. Casado com a mulher da sua vida. Escreve sua literatura com a mão esquerda. Fanpage: facebook.com/silvanobsfilho

Lançamentos

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Outras Américas
A bela coletânea de fotografias é fruto das inúmeras viagens que o brasileiro Sebastião Salgado fez entre 1977 e 1984, revisitando a América Latina. Autor: Sebastião Salgado Pre­ço: R$ 165 -- Companhia das Letras         musicaMúsica
The Original High
O terceiro trabalho de estúdio de Adam Lambert, “The Original High”, traz participações de Tove Lo e Brian May, do Queen. A faixa “Ghost Town” integra o álbum. Intérprete: Adam Lambert Pre­ço: R$ 29,90 -- Warner Music FilmeFilme
Era uma vez em Nova York
Com Marion Cotillard, Joaquin Phoenix e Jeremy Renner, o longa se passa em 1920 e conta a história de uma polonesa que parte para Nova York por um sonho. Direção: James Gray Pre­ço: R$ 29,90 -- Europa Filmes  

Peça Pitoresca e concerto Partituras no Sesc Centro

[caption id="attachment_40240" align="alignright" width="620"]João Paulo Cardoso João Paulo Cardoso[/caption] A Cia de Teatro Nu Escuro continua com a temporada de seu novo espetáculo, o intitulado “Pitoresca”. Nos dias 14, 15 e 16, o grupo leva para os palcos do Sesc Centro a história de uma índia, velha e grávida, que vive as construções das identidades brasileiras através de representações de relatos e escritos. Em uma mescla de olhares em plena globalização, a comédia dramática escancara as contradições do mundo moderno. As apresentações começam sempre às 20h. Os ingressos custam R$ 10, a inteira e R$ 5, a meia-entrada. Se preferir a boa música, na terça-feira, 14, você pode assistir o Duo Piano e Canto com os cantores Joana Azevedo e Sérgio Paiva também no Sesc Centro. A apresentação faz parte do projeto Concertos Sesc Partituras. O horário e valor para o recital são os mesmos.

Curta “Horizontes” no Cine Cultura

Jonas e Beatriz são um casal. Ele passa a maior parte do tempo no escritório, não vê nada do que está além do recorte da janela. Por telefone, ela divide sua vida com ele, descrevendo o que vive lá fora, desenhando horizontes –– a única forma que o homem tem de conhecer o mundo. A história é do curta-metragem de Gabriel Newton, “Horizontes”. A pré-estreia será às 20h da terça-feira, 14, no Cine Cultura do Centro Cultural Marieta Telles Machado, na Praça Cívica. O filme tem produção da Estratosfilmes e Setup Filmes. A entrada é gratuita.

Playlist Opção

Já está no ar as músicas mais tocadas na redação do Jornal Opção. Agora, ao final, você pode conhecer a Playlist da última edição. Um boa para se despreocupar com qual música escutar, não é mesmo? Então, aumente o som e coloque os pés para cima, que está supimpa. Adam Lambert – Ghost Town Black Sabbath – N.I.B. Cambriana - The Sad Facts Concert For George – My Sweet Lord Gorillaz – Feel Good Inc. John Martyn – Glory Box Keane – Somewhere Only We Know Maria Gadú – Escudos Motörhead – Love Me Like A Reptile Paul McCartney – My Valentine Red Fang – Wires Roberta Sá – Casa Pré-Fabricada Confira as playlists das últimas semanas: 3/7 26/6 19/6

Qual a atual situação da dança?

Obra organizada pela professora Marila Velloso e pelo pesquisador Rafael Guarato propõe uma analise da arte e seu vínculo com o poder público [caption id="attachment_40119" align="alignnone" width="620"]Divulgação Divulgação[/caption] A obra “Dança e Política: Estudos e Práticas” analisa o vínculo entre a arte e o poder público com foco na dança. Lançado nacionalmente no mês de junho, a obra é organizado pela bailarina e professora paranaense Marila Velloso e pelo pesquisador e mestre em história mineiro Rafael Guarato.  São artigos científicos e relatos pessoais de pesquisadores, artistas e produtores da dança, que refletem a situação atual dessa arte no Brasil. Velloso e Guarato registram uma análise nunca publicada em livro anteriormente, restrita apenas às universidades e artigos especializados. Por isso, a obra marca um momento importante na história da dança do país, pois leva à sociedade relatos que revelam a importância do diálogo entre a dança e a esfera estatal. Dentro desse contexto, o panorama dos mecanismos de fomento e das instâncias de representação da dança junto aos órgãos são analisados pelos pesquisadores. A forma como a relação arte/política se modificou nos últimos 10 anos e como isso interferiu no campo artístico são outros pontos da obra. Distribuído gratuitamente em escolas de ensino médio, bibliotecas e cursos de dança, o livro “Dança e Política: Estudos e Práticas” será lançado em Curitiba, Goiânia e Anápolis. Na capital goiana, o lançamento será na segunda, 13, no Basileu França. Serviço Dança e Política: Estudos e Práticas Dia: 13 de Julho Horário: 18h30 Local: Galeria de Arte do Teatro Escola Basileu França Entrada Franca

Maestro Neil Thompson: “O público goiano é tão aberto à música clássica, escutam com tal concentração e respeito”

A Orquestra Filarmônica de Goiás abriu a segunda Turnê Nacional na noite de terça-feira, 7, no Oscar Niemeyer [gallery size="large" type="slideshow" ids="39942,39943,39944,39945"] Yago Rodrigues Alvim A Orquestra Filarmônica de Goiás apresenta sua segunda Turnê Nacional. A abertura aconteceu na noite de terça-feira, 7, em Goiânia, no Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON). A Filarmônica ainda retorna à consagrada Sala São Paulo e também se apresenta, pela primeira vez, no Festival de Inverno de Campos do Jordão. Com a presença do violoncelista Antonio Meneses, o concerto foi regido pelo maestro britânico Neil Thomson. Também titular e diretor artístico da Filarmônica, Thompson conversou com o Jornal Opção sobre a turnê, o público que tem sido cada vez maior nas apresentações e sobre seu trabalho na Orquestra. A segunda Turnê Nacional da Orquestra Filarmônica de Goiás começou na terça. O quê o público pode esperar do repertório desta turnê? Uma das coisas que mais amo em meu trabalho é a possibilidade de trazer um repertório diversificado para Goiânia. Eu sempre procuro misturar elementos musicais familiares com aqueles que ainda não são conhecidos do público. Procuro sempre trazer composições clássicas que nunca foram apresentadas no Brasil. Para a turnê, apresentaremos um programa muito distinto do compositor inglês Edward Elgar e do compositor dinamarquês Carl Nielsen. Vamos contar com a presença do aclamado violoncelista brasileiro Antonio Meneses, que executará o Concerto para Cello de Elgar. Elgar e Nielsen são dois compositores bem diferentes. As composições de Elgar são marcadas pelas características do romantismo do século XIX, já as de Nilsen são ícones do século XX. O que os dois compositores têm em comum? Elementos dramáticos fantásticos. O concerto de Elgar transmite uma atmosfera de melancolia e perda (ele foi profundamente afetado pela tragédia da Primeira Guerra Mundial). Já a sinfonia de Nielsen intercala elementos enérgicos com movimentos de tragédia intensa. [caption id="attachment_39946" align="alignleft" width="300"]Foto: Rafaella Pessoa Foto: Rafaella Pessoa[/caption] Nunca vimos, na capital goiana, um grande público em concertos de música clássica, como aconteceu nos concertos de Músicas de Filme (no CCON e Parque Flamboyant). O quê o sr. diz do público em Goiânia? Esta é a outra coisa que eu amo sobre o meu trabalho. O público aqui é tão aberto à música clássica. Eles escutam com tal concentração e respeito e respondem com um entusiasmo quase inimaginável. Ambos os concertos foram realmente de momentos decisivos na história da Orquestra. Eu sempre tive uma sensação de que é possível construir aqui, ainda assim o público nesses concertos foi além das minhas expectativas mais otimistas! A ideia de um concerto com músicas de filmes é fantástica. De onde essa ideia vem? Esses concertos tornaram-se extremamente populares em todo o mundo nos últimos anos. É a grande música que o público gosta de ouvir e que as orquestras adoram brincar. Uma combinação perfeita. Como é sua experiência de trabalho com a Orquestra Filarmônica de Goiás? Trabalhar com a Filarmônica tem sido uma das experiências artísticas mais felizes e gratificantes da minha vida. É um grupo cheio de pessoas empenhadas e trabalhadoras que atuam com uma energia que simplesmente tira o meu fôlego.  Esta é a chance de construir algo que é significativo tanto para os músicos como para a comunidade em geral. Eu também tenho uma equipe administrativa que é de primeira qualidade, o que é crucialmente importante. Eu tenho a impressão de que todo mundo acredita apaixonadamente neste projeto. As possibilidades parecem ilimitadas.  

Arraia do Cerrado será no Estádio Serra Dourada

[caption id="attachment_39804" align="alignnone" width="620"]Arraia I Com diversas atrações, a festa começa na quarta-feira, 8, e vai até domingo | Fotos: Divulgação[/caption] O tradicional Arraiá do Cerrado chega ao seu quarto ano. Desta vez, a festa caipira será no Estádio Serra Dourada. Com início na quarta, 8, o Arraiá promete cinco dias de uma programação diversa. Com shows gratuitos de artistas nacionais e regionais, o Arraiá tem ainda apresentação e concurso de grupos de quadrilha, barracas com comidas típicas. O bailarino e coreógrafo Carlinhos de Jesus oferecerá oficinas de dança de salão gratuitas a cinquenta casais. A cantora Elba Ramalho abre o evento, com um show para contagiar quem ama o bom forró. Na nova locação, o estacionamento do Estádio, será possível um parque itinerante, com vinte brinquedos de grande porte, para criançada. Promovido pelo Governo de Goiás, por meio da Goiás Turismo, o Arraiá do Cerrado é aberto ao público e vai até o domingo, 12. A festa começa sempre às 19h.

Curso de figurino e adereços

Figurino IPor meio da BTF&A-Banco de Talentos de Figurinistas e Aderecistas de Goiânia e Região, os figurinistas Caroline Albuquerque e Claudio Livas ministram um curso intensivo de figurinos no mês de julho. As aulas começam na noite desta segunda-feira, 6. Por meio de roteiros teatrais de William Shakespeare, o estudante aprenderá conhecimentos técnicos e habilidades necessárias para desenvolver um projeto criativo de figurino. No conteúdo, estão programados introdução à figurino, découpage de roteiro, criação e desenvolvimento de projeto de figurino, sua produção e exposição final. A carga horária da oficina é de 80h/aulas e o investimento é de R$ 80 (com kit do aluno já incluso). São vinte vagas. Para mais informações, contate [email protected].

Cara de Paisagem e mais 35 oficinas de férias no Culturama

PauloLimaO escritor e publicitário Paulo Lima bate um papo muito especial sobre seu novo livro. O intitulado “Cara de Paisagem” é uma defesa incondicional à necessidade e ao direito de ter acesso ao livro e à leitura. O bate-papo é na segunda, 6, às 9h da manhã, no Espaço Culturama. A oficina integra a programação de férias do centro de cultura, composta por mais 36 atividades, entre 6 e 23 de julho. Cada atividade custa R$ 40. Na primeira semana, ainda tem Desenho com Costura, Iniciação ao Jogo de Xadrez, Cinema de Mídias de Bolso, Como Criar Meu Primeiro Blog, Teatro com a Cia Oops, Street Dance, dentre outras oficinas. Acesse www.espacoculturama.com.br e fique por dentro. É uma boa oportunidade de fazer das férias um momento inesquecível. Veja abaixo a programação do Espaço Culturama. [caption id="attachment_39793" align="alignnone" width="620"]FériasCulturama Divulgação[/caption]

Churrascão #2 de volta ao Martim

[caption id="attachment_39791" align="alignnone" width="620"]Churrascão Divulgação[/caption] O selo Retetê está de volta com a segunda edição do Chur­rascão. O pessoal colore o Martim Cererê e promete boa música, drinks de verão, além de deliciosos sandubas e paletas mexicanas. No comando do hip hop, indie e brasilidades, os DJs Carol Maia, Gabb Borghetti, Cláudio F. e Lucas Manga. Os drinks ficam por conta da bebida goiana Fiu-Fiu e da Sol Premium. Os chefs-skatistas da Ambiente Skate Shop e Tio Bákinas garantem as melhores mordidas. As paletas ficam por conta dos Los Picolos. Tem foto da Foxes. É para curtir a tarde do sábado, 11. A entrada custa R$ 15.