Por Tathyane Melo

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Em um registro raro, um grupo de cinco onças-pintadas foi flagrado nadando de forma sincronizada em Mineiros, no interior de Goiás. O vídeo, compartilhado na terça-feira, 4, pelo Instituto Onça-Pintada (IOP), rapidamente viralizou nas redes sociais, acumulando mais de 4,5 milhões de visualizações. As imagens mostram os felinos se refrescando em um dia de calor intenso, mergulhando e tentando enxergar debaixo d'água, enquanto o biólogo e fundador do instituto, Leandro Silveira, acompanhava e registrava o momento.
Embora o termo "cardume" se refira a grupos de peixes, a brincadeira usada na legenda do vídeo pelo Instituto – "Que tal esse cardume de onça-pintada?" – fez sucesso entre os internautas, que se encantaram com a cena incomum. Nas imagens, as onças nadam lado a lado no estilo “cachorrinho”, em uma coreografia quase perfeita, enquanto se divertem nas águas do instituto. “Que coisa mais linda, eu ficaria horas admirando”, comentou uma usuária no Instagram. Outra brincou: “Na minha cabeça, eu aperto todos e continuo viva”.
O vídeo, além de encantador, também oferece um vislumbre sobre o comportamento das onças-pintadas em cativeiro e na natureza. De acordo com Leandro Silveira, as onças do Instituto Onça-Pintada aprendem a enxergar debaixo d’água e aprimoram suas habilidades aquáticas, algo que é instintivo para a espécie. A onça-pintada é um dos poucos felinos que têm afinidade com a água e, na natureza, é comum encontrá-las próximas a rios e áreas alagadas, especialmente na Amazônia e no Pantanal.
O formato robusto e musculoso do corpo das onças-pintadas facilita o nado eficiente, uma habilidade que vai além da simples recreação. Esse comportamento também é essencial para a caça, já que esses felinos são predadores adaptáveis. Em habitats alagados, como as várzeas amazônicas, as onças são vistas nadando com frequência para capturar presas aquáticas ou até mesmo se deslocar entre as árvores durante os períodos de cheia.
Um estudo conduzido pelo Instituto Mamirauá revelou que as onças-pintadas das várzeas amazônicas vivem uma rotina praticamente submersa. Segundo a pesquisa, esses felinos nadam a cada dois dias, em média, e adaptaram suas técnicas de caça para capturar presas que vivem tanto na água quanto nas árvores.
O Instituto Onça-Pintada, localizado em Mineiros, Goiás, é reconhecido pelo trabalho de conservação e pesquisa com a espécie. Fundado por Leandro Silveira e sua esposa, a bióloga Anna C. Jácomo, o instituto atua há mais de duas décadas na proteção das onças-pintadas e de seus habitats naturais. Além de resgatar e reabilitar animais em cativeiro, o IOP desenvolve programas de educação ambiental e projetos científicos que visam garantir a preservação desses grandes felinos na natureza.
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