Por Redação

Ministério público pontuou problemas considerados 'graves' e indiciou soluções para melhorar o fluxo de veículos da capital

Para advogados com até 5 anos de inscrição, advogados com mais de 65 anos e estagiários inscritos, o valor é de R$50,00

Pré-candidato do União Brasil chega a 56,5% e abre 34 pontos de diferença sobre a segunda colocada

Ele teve passagens pelas Delegacias Regionais de Itumbiara, Cidade de Goiás e Morrinhos, onde executou atividades de fiscalização de trânsito de mercadorias e de empresas

Enquanto o mal-estar da civilização de Freud acontece pelas regras sociais como fomento de controle e poder, as favelas sofrem por ter as próprias regras e a negligência estatal

Projeto trata do ingresso na carreira mediante concurso público de provas e títulos, em qualquer classe, exceto na de Docente de Ensino Superior Titular

Indicação de João Campos para a vice de Leandro teria partido de lideranças da Igreja Assembleia de Deus, denominação da qual o ex-parlamentar faz parte

O prefeito de Novo Planalto (Norte de Goiás), Eudes Rodrigues de Araújo, de 40 anos, pode ser candidato único no pleito de 6 de outubro deste ano, daqui a três meses.
Eudes Araújo é apontado pelos aliados e até por alguns adversários como um gestor eficiente e, ao mesmo tempo, como um político agregador.
Fica a ressalva de que a oposição tem nomes consolidados e respeitados na cidade. Há, por exemplo, o ex-prefeito Davi José, sua mulher, Sandra, e Fabrício Sampaio (que perdeu para Eudes Araújo em 2020, mas conquistou 46,70% dos votos válidos).
Mas a popularidade do gestor municipal está dificultando uma aliança das oposições. Eudes Araújo conta com o apoio de oito dos nove vereadores.
O vice-governador Daniel Vilela, presidente estadual do MDB, considera Eudes Araújo com um de seus principais aliados no Norte de Goiás. (E.F.B.)

Projeto, apresentado por três senadores de Santa Catarina, busca garantir acesso facilitado a crédito para micro e pequenas empresas

Aplicativo passa por testes e ficará disponível à população na próxima segunda-feira, 1°

Eliana deixou o SBT decepcionada, em parte devido à falta de investimentos no seu programa após anunciar sua saída

A força política dos dois maiores adversários políticos de Goiás será colocada a prova nas eleições municipais deste ano

O PSDB vai bancar a candidatura de Gláucia Melo. O PT colocou José Uilton no páreo. O tenente-coronel Polidório deve ser promovido a coronel

Greice Guerra, economista formada pela USP
Esse artigo reflete, necessariamente a opinião deste veículo
Desde que o Brasil saiu da dura recessão econômica ocorrida no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, a polarização política instalou-se no País. A chegada do ex-presidente Bolsonaro à presidência com o vencimento das eleições em 2018 veio envolta a um cenário repleto de expectativas por parte da sociedade e do setor produtivo, onde o futuro mandatário possuía a responsabilidade de dar continuidade ao processo de recuperação econômica na pós-recessão.
Ao final de 2019 havia a projeção do mercado financeiro e seus agentes econômicos e da CNI da economia brasileira crescer em até 2,50%, porém em 2020, foi deflagrada a pandemia da COVID-19, fato que atingiu a economia brasileira acarretando retração econômica, inflação e consequente elevação da Taxa Selic nos anos subsequentes, até junho de 2023.
Em 2022 ano de eleição, o Brasil já encontrava-se bem polarizado politicamente, com a volta do ex-presidente Lula devido a anulação de suas condenações pelo STF e habilitado para disputá-las. Tal acontecimento dividiu o País acirrando os desentendimentos, ataques e conflitos entre as pessoas, causando até mesmo cisões familiares e perda de amizades. É a divisão posicionada. É a esquerda versus a direita!
Ao final da disputa presidencial venceu o ex-presidente Lula para a alegria, e ao mesmo tempo, tristeza de muitos.
Lula sobe ao poder pela terceira vez e seu Ministro da Fazenda, Fernando Haddad institui o novo Arcabouço Fiscal, abandonando de vez o Teto dos Gastos. Após quase dois anos de governo, o déficit fiscal vem aumentado cada vez mais, pois o novo marco fiscal, o “natimorto” Arcabouço Fiscal não conseguiu ainda debelar e muito menos amenizar o desajuste nas contas públicas, fato que aumenta o risco fiscal brasileiro, eleva o dólar, provoca fuga de capitais do País e afugenta os investidores nacionais e sobretudo os internacionais.
Somado a este quadro, ainda existe o hostil e adverso cenário externo em função das guerras, uma no Leste Europeu e outra entre Israel e o Hamas, ataques no Mar Vermelho, crise imobiliária na China e uma resiliente inflação americana que vem impedindo o FED (Banco Central Americano) de iniciar o corte dos juros nos EUA, fatos estes, que impactam os mercados globais, uma vez que tais acontecimentos contribuem para uma desaceleração econômica global.
Tal conjuntura interna e externa dificulta a condução da Política Monetária no Brasil no sentido de cortar a taxa de juros, pois o COPOM avalia ambos os contextos em suas reuniões antes de definir o patamar da Taxa Selic, uma vez que o receio de uma possível inflação, o que seria péssimo para a economia necessita ser inibido, principalmente porque o Brasil tem histórico de hiperinflação.
Desta feita, em recente reunião o COPOM decidiu pela manutenção da Taxa Selic no atual nível de 10,50%, após sete cortes consecutivos. O Presidente Lula mais uma vez criticou o presidente do Banco Central pela decisão alegando que o mesmo deveria abaixar a Selic. As críticas de Lula ao Banco Central vem ocorrendo desde quando o mesmo assumiu a presidência do Brasil.
Baseado no cenário macroeconômico externo e interno, observa-se a lucidez e sensatez do Banco Central brasileiro e sua independência em relação a conduta da Política Monetária, pois um eventual corte na Selic sem avaliação do quadro mencionado, sem atenção aos fundamentos da Economia, e sem espaço fiscal e inflacionário para tal corte, pode acarretar uma taxa de juros artificial.
A cada crítica de Lula à autarquia, o dólar só aumenta, ocorre instabilidade no mercado financeiro e ainda coloca em “xeque” a credibilidade do Banco Central brasileiro, o que dificulta a atração dos investidores globais no País, acirrando a polarização no Brasil, ainda não mitigada.
Baseado em tais explanações, observa-se que como se não bastasse a polarização política, parece que os juros no Brasil também estão polarizados.
Assim sendo, fica a pergunta que não quer calar: os juros no Brasil estão polarizados?

Serão homenageados: Mary Lus Naves Vitorino, Geminiano Santana dos Santos, José Antônio Santana Lima, Carlos Vitali Raia Pereira, Almir Alves dos Santos, Jaime Joaquim da Mata Junior e Ulisses Tenório da Silva