Por Raunner Vinícius Soares
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A primeira etapa da obra contará com um investimento superior a R$ 500 milhões, abrangendo 53,44 quilômetros distribuídos entre os municípios de Uruaçu (16,4 km), Campinorte (7 km), Rialma (28,6 km) e Rianápolis (1,4 km)
A 3D Minerals arrematou áreas em diversos municípios do Estado de Goiás, com destaque para Itapaci, Crixás, Montes Claros de Goiás e Monte Alegre de Goiás, que aparecem com maior frequência nos registros
Carlos Sebastião Prata teve como último trabalho na televisão a novela Gênesis, da Record, em 2021, onde interpretou um sacerdote
Em pronunciamento nas redes sociais, o gestor criticou duramente o Programa Graduação, criado pela gestão anterior, classificando-o como irresponsável e insustentável.
O recurso, já presente em países como Estados Unidos, Índia e Reino Unido, chega ao Brasil com a missão de tornar as pesquisas mais intuitivas, conversacionais e inteligentes
Para comprovar que o incêndio foi causado por ação direta do proprietário ou responsável, é necessário reunir pelo menos três evidências
O presidente do Minde acredita que não há irregularidades, tendo em vista que para participar do leilão tem uma série de regras a serem cumpridas
Lula atacou diretamente Israel, um importante aliado dos norte-americanos no Oriente Médio, que agora está em guerra contra um grupo de extremistas que assassinou e estuprou parte de seus cidadãos
Após abandono e acúmulo de entulho, o terreno localizado entre a Avenida Anhanguera e a Perimetral, no Setor Oeste, em Goiânia, começa a receber atenção dos proprietários, nesta segunda-feira, 18. O espaço, que já foi sede da antiga Celg e posteriormente da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), teve seu prédio demolido em fevereiro de 2025, após mais de cinco anos sem uso.
Desde então, o local permaneceu tomado por rejeitos de construção, gerando preocupação entre moradores e autoridades municipais. Nos últimos dias, foi observada a instalação de uma estrutura metálica para cercamento do terreno, sinalizando uma possível movimentação dos proprietários para atender às exigências legais.
Interlocutor da prefeitura de Goiânia apontou que ação por parte dos proprietários ocorreu após a matéria do Jornal Opção ser veiculada, no dia 14 deste mês.
A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Eficiência (Sefic), informou que notificou oficialmente o proprietário da área no dia 15 de agosto de 2025, exigindo a retirada do entulho acumulado. Conforme a legislação vigente, o prazo para a remoção dos rejeitos é de oito dias após a notificação.
A Sefic também destacou que o cercamento do terreno não impede a realização da limpeza, reforçando que a medida não exime o responsável de cumprir com a obrigação de retirada dos resíduos.
Nota na íntegra
“A Secretaria Municipal de Eficiência informa que realizou no dia 15/08/2025 a notificação ao proprietário da área da antiga sede da Seduc para a retirada do entulho que se encontra no local. O prazo estipulado pela legislação para retirada do rejeito de construção é de 8 (oito) dias após a notificação. No local, foi vista a instalação de uma estrutura metálica de cercamento do terreno. A Sefic lembra que o cercamento do local não impede a limpeza do lote”, diz nota.
A situação do terreno segue sob acompanhamento da Prefeitura, que poderá aplicar sanções caso as determinações não sejam cumpridas dentro do prazo legal.
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Com crescimento sólido e contribuição expressiva à economia, o cooperativismo em Goiás se consolida como um dos pilares do desenvolvimento regional, gerando resultados cada vez mais relevantes. Os dados foram apresentados nesta sexta-feira, 15, e contou com as presenças do ex-presidente do Brics, Marcos Troyjo, e do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás (OCB-GO), Luís Alberto Pereira.
“Foi um evento muito importante, no qual pudemos apresentar o cooperativismo à sociedade com números sólidos. Em 2024, o crescimento tem sido constante e perene, evidenciando a força do nosso movimento. Fomos brindados com a palestra do economista Marcos Tojo, que trouxe um panorama geopolítico enriquecedor para todos. A manhã foi bastante produtiva: compartilhamos dados, apresentamos resultados e adquirimos muito conteúdo relevante", disse Luís Alberto ao Jornal Opção.
Segundo o Panorama do Cooperativismo Goiano 2025, divulgado pelo Sistema OCB/GO, o estado fechou 2024 com 266 cooperativas registradas, número que representa um aumento de 6% em relação ao ano anterior. Nos últimos cinco anos, o crescimento acumulado foi de 23,7%.
Os ativos totais das cooperativas goianas atingiram R$ 70,7 bilhões em 2024, valor que representa 21% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual, estimado em R$ 336,7 bilhões pelo IBGE. Em comparação com os R$ 21,4 bilhões registrados em 2019, o avanço foi de impressionantes 230%. O setor de crédito lidera esse desempenho, com R$ 56,6 bilhões em ativos, que representa um crescimento de 18,8% em relação ao ano anterior e de 253% nos últimos cinco anos.
O faturamento bruto das cooperativas goianas totalizou R$ 31,29 bilhões em 2024, equivalente a 9,2% do PIB do estado. Embora o ramo agropecuário tenha registrado retração pelo segundo ano consecutivo (queda de 7,6%), somando R$ 16,03 bilhões, os demais segmentos demonstraram alta: crédito (13,5%) e saúde (11,7%).
A longevidade das cooperativas vinculadas ao Sistema OCB/GO também se destaca. Das 266 unidades registradas, 95 têm mais de 20 anos de atividade, e 18 ultrapassaram os 40 anos. O índice de sobrevivência após uma década é de 57,5%, bem superior à média nacional, onde mais de 70% das empresas fecham antes de completar 10 anos.
A mediana de sobrevivência das cooperativas associadas ao Sistema é de 15,5 anos, contra 9,5 anos entre as não vinculadas. Além disso, enquanto 36,7% das cooperativas fora do Sistema encerram as atividades em até quatro anos, entre as associadas essa taxa cai para 26,2%, segundo levantamento da Funape/UFG.
O Sistema OCB/GO, considerado a Casa do Cooperativismo Goiano, é composto por duas entidades fundamentais: a OCB/GO, que representa politicamente o setor e promove apoio técnico e inovação; e o SESCOOP/GO, responsável pela capacitação profissional dos cooperados, empregados e dirigentes.
Com resultados cada vez mais robustos, o cooperativismo em Goiás reforça seu papel estratégico na geração de riqueza, empregos e inclusão social, provando que cooperação e sustentabilidade podem caminhar lado a lado.
Transformação
O cooperativismo goiano está em plena ascensão e já transforma profundamente a realidade de milhões de cidadãos. Em 2024, o estado registrou 666,4 mil cooperados, número que pode ultrapassar os 700 mil ainda este ano, segundo estimativa do Sistema OCB/GO. Isso representa mais do que o dobro dos 301,2 mil cooperados de 2020, consolidando o modelo como pilar estratégico de desenvolvimento econômico e social em Goiás.
O ramo de crédito lidera o movimento, reunindo 573,5 mil cooperados (86,1% do total). Outras áreas também se destacam: agropecuário (7,5%), consumo (3,4%) e saúde (1,6%). A ampla participação de cooperados pessoa física, 74,4%, demonstra o engajamento da população, com destaque para o aumento de mulheres (28,6%) e crescimento entre adultos de 41 a 50 anos. A escolaridade também evoluiu: em 2023, 79,8% dos cooperados tinham ensino médio completo, contra 57,6% em 2012.
Empreender ou atuar por meio de cooperativas é sinônimo de maior rentabilidade. Um cooperado em Goiás recebeu, em média, R$ 8,7 mil mensais em 2023, mais que o dobro da renda média de autônomos não vinculados a cooperativas (R$ 3,9 mil). Além disso, 43,3% dos cooperados tinham CNPJ, reforçando a formalização e estabilidade da atividade, o que coloca Goiás na 5ª posição nacional nesse indicador.
As cooperativas associadas ao Sistema OCB/GO empregavam diretamente 18,5 mil pessoas em 2024, crescimento de 44% em relação a 2020. Os segmentos com maior geração de empregos são agropecuário (38,1%), crédito (30,1%) e saúde (26,8%). Há também uma forte presença feminina na força de trabalho: mulheres representavam 52,5% dos empregados no setor.
A taxa de rotatividade nas cooperativas goianas (34,9%) é significativamente menor do que em empresas não cooperativistas (51,6%), apontando maior estabilidade e menor custo com treinamento. O número de colaboradores com deficiência também cresceu: passou de 1,7% em 2019 para 3,5% em 2023, mais que o triplo da média estadual entre outros setores.
Com impacto direto na vida de 2,5 milhões de pessoas, o cooperativismo em Goiás prova que é mais do que um modelo econômico, é uma força social inclusiva, eficiente e promissora. Seja no campo, no balcão de atendimento ou nos serviços de saúde, as cooperativas mostram que é possível crescer junto, com mais renda, dignidade e representatividade.
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