Por Raunner Vinícius Soares
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Com crescimento sólido e contribuição expressiva à economia, o cooperativismo em Goiás se consolida como um dos pilares do desenvolvimento regional, gerando resultados cada vez mais relevantes. Os dados foram apresentados nesta sexta-feira, 15, e contou com as presenças do ex-presidente do Brics, Marcos Troyjo, e do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Goiás (OCB-GO), Luís Alberto Pereira.
“Foi um evento muito importante, no qual pudemos apresentar o cooperativismo à sociedade com números sólidos. Em 2024, o crescimento tem sido constante e perene, evidenciando a força do nosso movimento. Fomos brindados com a palestra do economista Marcos Tojo, que trouxe um panorama geopolítico enriquecedor para todos. A manhã foi bastante produtiva: compartilhamos dados, apresentamos resultados e adquirimos muito conteúdo relevante", disse Luís Alberto ao Jornal Opção.
Segundo o Panorama do Cooperativismo Goiano 2025, divulgado pelo Sistema OCB/GO, o estado fechou 2024 com 266 cooperativas registradas, número que representa um aumento de 6% em relação ao ano anterior. Nos últimos cinco anos, o crescimento acumulado foi de 23,7%.
Os ativos totais das cooperativas goianas atingiram R$ 70,7 bilhões em 2024, valor que representa 21% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual, estimado em R$ 336,7 bilhões pelo IBGE. Em comparação com os R$ 21,4 bilhões registrados em 2019, o avanço foi de impressionantes 230%. O setor de crédito lidera esse desempenho, com R$ 56,6 bilhões em ativos, que representa um crescimento de 18,8% em relação ao ano anterior e de 253% nos últimos cinco anos.
O faturamento bruto das cooperativas goianas totalizou R$ 31,29 bilhões em 2024, equivalente a 9,2% do PIB do estado. Embora o ramo agropecuário tenha registrado retração pelo segundo ano consecutivo (queda de 7,6%), somando R$ 16,03 bilhões, os demais segmentos demonstraram alta: crédito (13,5%) e saúde (11,7%).
A longevidade das cooperativas vinculadas ao Sistema OCB/GO também se destaca. Das 266 unidades registradas, 95 têm mais de 20 anos de atividade, e 18 ultrapassaram os 40 anos. O índice de sobrevivência após uma década é de 57,5%, bem superior à média nacional, onde mais de 70% das empresas fecham antes de completar 10 anos.
A mediana de sobrevivência das cooperativas associadas ao Sistema é de 15,5 anos, contra 9,5 anos entre as não vinculadas. Além disso, enquanto 36,7% das cooperativas fora do Sistema encerram as atividades em até quatro anos, entre as associadas essa taxa cai para 26,2%, segundo levantamento da Funape/UFG.
O Sistema OCB/GO, considerado a Casa do Cooperativismo Goiano, é composto por duas entidades fundamentais: a OCB/GO, que representa politicamente o setor e promove apoio técnico e inovação; e o SESCOOP/GO, responsável pela capacitação profissional dos cooperados, empregados e dirigentes.
Com resultados cada vez mais robustos, o cooperativismo em Goiás reforça seu papel estratégico na geração de riqueza, empregos e inclusão social, provando que cooperação e sustentabilidade podem caminhar lado a lado.
Transformação
O cooperativismo goiano está em plena ascensão e já transforma profundamente a realidade de milhões de cidadãos. Em 2024, o estado registrou 666,4 mil cooperados, número que pode ultrapassar os 700 mil ainda este ano, segundo estimativa do Sistema OCB/GO. Isso representa mais do que o dobro dos 301,2 mil cooperados de 2020, consolidando o modelo como pilar estratégico de desenvolvimento econômico e social em Goiás.
O ramo de crédito lidera o movimento, reunindo 573,5 mil cooperados (86,1% do total). Outras áreas também se destacam: agropecuário (7,5%), consumo (3,4%) e saúde (1,6%). A ampla participação de cooperados pessoa física, 74,4%, demonstra o engajamento da população, com destaque para o aumento de mulheres (28,6%) e crescimento entre adultos de 41 a 50 anos. A escolaridade também evoluiu: em 2023, 79,8% dos cooperados tinham ensino médio completo, contra 57,6% em 2012.
Empreender ou atuar por meio de cooperativas é sinônimo de maior rentabilidade. Um cooperado em Goiás recebeu, em média, R$ 8,7 mil mensais em 2023, mais que o dobro da renda média de autônomos não vinculados a cooperativas (R$ 3,9 mil). Além disso, 43,3% dos cooperados tinham CNPJ, reforçando a formalização e estabilidade da atividade, o que coloca Goiás na 5ª posição nacional nesse indicador.
As cooperativas associadas ao Sistema OCB/GO empregavam diretamente 18,5 mil pessoas em 2024, crescimento de 44% em relação a 2020. Os segmentos com maior geração de empregos são agropecuário (38,1%), crédito (30,1%) e saúde (26,8%). Há também uma forte presença feminina na força de trabalho: mulheres representavam 52,5% dos empregados no setor.
A taxa de rotatividade nas cooperativas goianas (34,9%) é significativamente menor do que em empresas não cooperativistas (51,6%), apontando maior estabilidade e menor custo com treinamento. O número de colaboradores com deficiência também cresceu: passou de 1,7% em 2019 para 3,5% em 2023, mais que o triplo da média estadual entre outros setores.
Com impacto direto na vida de 2,5 milhões de pessoas, o cooperativismo em Goiás prova que é mais do que um modelo econômico, é uma força social inclusiva, eficiente e promissora. Seja no campo, no balcão de atendimento ou nos serviços de saúde, as cooperativas mostram que é possível crescer junto, com mais renda, dignidade e representatividade.
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A disputa para representar o Brasil no Oscar 2026 começou oficialmente. Nesta quinta-feira, 14, a Academia Brasileira de Cinema divulgou os filmes inscritos para concorrer à vaga de Melhor Filme Internacional, categoria vencida este ano pelo emocionante drama “Ainda Estou Aqui”.
A seleção nacional é considerada um dos momentos mais aguardados do calendário cinematográfico brasileiro, e a expectativa é alta após a vitória histórica de Walter Salles, que levou o Oscar de Melhor Filme Internacional com sua última produção.
Entre os destaques estão O Agente Secreto, um thriller político que vem ganhando atenção internacional; Homem com H, uma releitura contemporânea da masculinidade brasileira; e O Último Azul, drama poético que conquistou prêmios em festivais europeus.
Com uma seleção diversa e promissora, o Brasil se prepara para mais uma tentativa de conquistar a estatueta dourada. A expectativa é que o escolhido tenha força para repetir o feito de Walter Salles e emocionar o mundo com o talento do cinema nacional.
A seleção passam por duas etapas: 1) a pré-lista com seis títulos será anunciada em 8 de setembro; e a 2) escolha final do representante brasileiro acontece em 15 de setembro. O filme escolhido será o candidato oficial do Brasil na corrida pelo Oscar 2026, representando o país na categoria de Melhor Filme Internacional.
Confira os filmes inscritos:
- A Melhor Mãe do Mundo
- A Praia do Fim do Mundo
- Baby
- Homem com H
- Kasa Branca
- Malu
- Manas
- Milton Bituca Nascimento
- O Agente Secreto
- O Filho de Mil Homens
- O Último Azul
- Oeste Outra Vez
- Os Enforcados
- Retrato de um certo oriente
- Um lobo entre os cisnes
- Vitória
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A cidade de São Bernardo do Campo, São Paulo, vive uma reviravolta política, nesta quinta-feira, 14, com a posse da policial militar Jéssica Cormick (Avante), de 38 anos, como nova prefeita. O afastamento do então chefe do Executivo, Marcelo Lima (Podemos), envolvido em uma investigação por corrupção e lavagem de dinheiro, abriu caminho para que a vice-prefeita eleita em 2024 assumisse o comando da cidade. Com a repercussão do escândalo, Cormick viu seu nome disparar nas buscas do Google nas últimas horas.
Jéssica, que é natural de São Bernardo, construiu uma sólida carreira na Polícia Militar de São Paulo, onde ingressou em 2005. Foi promovida a cabo em 2016 e posteriormente a sargento, ela se destacou na atuação em policiamento ostensivo e na preservação da ordem pública. Em 2024, decidiu se afastar da corporação para ingressar na política, após convite de Marcelo Lima para compor sua chapa como vice-prefeita.
Ela é casada com o também sargento Éder, com quem trabalhou no 6º Batalhão da cidade, Jéssica é mãe de Rafaella, nascida em 2013, e atualmente cursa MBA em Administração Pública. A sua escolha como vice foi estratégica, visando atrair o eleitorado conservador e alinhado com pautas de segurança.
A ascensão de Jéssica à prefeitura ocorre em meio a uma operação da Polícia Federal que abalou a gestão de Marcelo Lima. Cerca de R$ 14 milhões e US$ 500 mil foram apreendidos com um servidor público apontado como operador financeiro do prefeito. As suspeitas envolvem contratos nas áreas de obras, saúde e manutenção.
Embora a Justiça tenha negado o pedido de prisão, determinou o afastamento de Lima por um ano e o uso de tornozeleira eletrônica. Outros nomes ligados ao governo, como o presidente da Câmara Municipal, Danilo Lima Ramos (Podemos), primo do prefeito, e o suplente Ary José de Oliveira (PRTB), também estão sob investigação.
Popularidade
Com a repercussão do escândalo e sua posse como prefeita, Jéssica Cormick viu seu nome disparar nas buscas do Google nas últimas horas. A expectativa agora gira em torno de como a sargento da PM vai conduzir a administração da cidade em meio à crise política.
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