Por Raunner Vinícius Soares

O uso indiscriminado da tadalafila, medicamento popularmente conhecido por ser indicado para tratar a disfunção erétil, tornou-se uma moda perigosa entre frequentadores de academias no Brasil. Motivados por promessas estéticas temporárias e informações distorcidas nas redes sociais, muitos jovens e adultos saudáveis têm recorrido à substância como pré-treino — sem qualquer indicação médica — colocando em risco sua saúde cardiovascular e física.
A lógica por trás do uso do medicamento baseia-se no efeito vasodilatador da tadalafila, que aumenta o fluxo sanguíneo e pode provocar o chamado “pump muscular”, que seria uma aparência de músculos mais cheios e vascularizados durante a atividade física. No entanto, esse efeito é temporário, meramente visual e sem respaldo científico que comprove melhora no desempenho atlético ou ganho de massa muscular.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já proibiu a comercialização de produtos como balas gomadas contendo tadalafila, reconhecendo o risco sanitário do uso recreativo da substância. Em paralelo, o Ministério da Saúde reforça que a medicação só deve ser utilizada sob prescrição médica e após avaliação criteriosa de histórico clínico.
Perigosa popularização
O cenário é agravado pela facilidade de acesso ao medicamento. A popularização de versões genéricas e a venda sem retenção de receita tornam a tadalafila um produto cada vez mais comum no mercado informal. Dados da indústria farmacêutica indicam um crescimento expressivo nas vendas: de 21,4 milhões de caixas em 2020 para 47,2 milhões em 2023.
A popularização do medicamento nas academias reflete uma cultura de atalhos, alimentada pela obsessão por resultados rápidos e corpos padronizados promovidos pela estética digital. Nas redes sociais profissionais da saúde tem alertado para o uso do medicamento. Apontam que a tendência é movida por modismos perigosos e por desinformação generalizada. Não há evidência que sustente benefícios reais da tadalafila para o treino — ao contrário, os riscos são claros.
Entre os efeitos adversos do uso recreativo estão dor de cabeça, hipotensão, taquicardia, alterações visuais, dores musculares e, em casos extremos, desmaios e arritmias durante o exercício. O perigo se intensifica quando o uso do medicamento é combinado com outras substâncias comuns entre praticantes de musculação, como termogênicos e estimulantes.
Além dos efeitos físicos imediatos, especialistas alertam para o risco de dependência psicológica. Usuários habituados ao uso da tadalafila — seja para atividades físicas ou sexuais — podem desenvolver insegurança e acreditar que só terão bom desempenho sob o efeito do fármaco, reforçando ciclos de uso contínuo mesmo sem necessidade clínica.
Fatores culturais
Esse crescimento é impulsionado, segundo especialistas, por fatores culturais que romantizam o desempenho sexual e físico. Músicas populares e influenciadores digitais colaboram para a banalização do uso do medicamento, tratando-o como símbolo de virilidade — frequentemente sem qualquer orientação médica ou consideração sobre os efeitos colaterais.

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Trabalhadores da limpeza urbana afirmam que estão sem receber salário de empresa terceirizada contrata pela Prefeitura de São Miguel do Araguaia, que fica na região Noroeste do estado. A informação foi verificada pelo vice-presidente da Câmara Municipal da cidade, o vereador Newber Rodrigues Pereira (PL), que disse ao Jornal Opção que ligou para o pessoal que trabalha na empresa e confirmou que eles estão sem receber. “Está todo mundo decepcionado, passando necessidade mesmo, realmente”, disse o parlamentar.
“Estou com um ali que vou até passar um dinheiro para ele para comprar uma carne para comer hoje. Não tem dinheiro. Esse é o pessoal de classe baixa que estava trabalhando na empresa e, infelizmente, ninguém recebeu. Aqui está uma bagunça [se referindo a situação]”, declarou o vereador.
A reportagem entrou em contanto com o prefeito Jeronymo Siqueira (PL) que, até o fechamento do material, não respondeu. Dentre os serviços prestados pela empresa estão: varrição de vias públicas e coleta de resíduos. De acordo com os denunciantes, o clima é de angústia e desamparo. Sem qualquer resposta da empresa ou posicionamento oficial da administração municipal, os trabalhadores relatam dificuldades para manter as contas em dia.
A empresa terceirizada tem contrato ativo com a Prefeitura de São Miguel do Araguaia para executar serviços essenciais de limpeza urbana. A interrupção dos pagamentos coloca em risco a continuidade dos trabalhos e pode comprometer diretamente a saúde pública da cidade. Além disso, a ausência de esclarecimentos por parte da empresa e do Executivo municipal amplia a sensação de insegurança entre os empregados.
Diante da omissão, os profissionais exigem uma resposta rápida por parte do poder público, que é responsável pela contratação da empresa e, portanto, pela garantia de que os serviços e os direitos trabalhistas sejam cumpridos conforme a lei.
Com o impasse em curso, os trabalhadores aguardam providências urgentes e efetivas — seja pelo reestabelecimento do diálogo, seja por medidas legais que assegurem seus direitos. A continuidade dos serviços de limpeza urbana depende de uma solução imediata. Enquanto isso, famílias ficam sem renda, e a cidade arrisca mergulhar em um problema maior: a desassistência do serviço público de limpeza urbana.
O espaço segue aberto para esclarecimentos.

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