Por Marcos Nunes Carreiro
Há quase um mês um grupo empresarial do Texas (EUA) — que deverá ser revelado nesta semana, após o anúncio oficial do governo estadual — tem “namorado” investir em Goiás. Trata-se de uma usina que utiliza algas para a fabricação de biocombustível. A negociação está sendo mediada pelo ex-embaixador da Suíça no Brasil, Juerg Leutert, que em almoço com o governador Marconi Perillo, na terça-feira, 29, entregou uma carta de intenções, tornando real o investimento de US$ 400 milhões. (quase R$ 1 bi). Estima-se que esse tenha sido o terceiro encontro entre o grupo e goianos. A usina — que será instalada no Entorno de Anápolis, nas proximidades da Fazenda Barreiro, entre o Daia e Silvânia — tem uma previsão direta para a geração de 600 empregos. O investimento já estava sendo acompanhado por Bill O’Dwyer, cônsul honorário da Alemanha em Goiás, semanas antes de ser anunciado como o secretário de Indústria e Comércio de Goiás. E essa será sua primeira tarefa cumprida no novo cargo, atendendo à postura que o governador Marconi tem adotado nos últimos meses: mostrar que tem trabalhado em prol de Anápolis. É certo que o governador corre para capitalizar o máximo de obras possíveis no município, na estratégia acertada de recuperar a frente das pesquisas eleitorais na cidade.

[caption id="attachment_3234" align="alignleft" width="620"] Bill O’Dwyer é o novo titutar da SIC: encargo expresso do governador / Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Em um auditório lotado, com servidores do governo, autoridades, empresários e embaixadores — Wilfried Grolig, da Alemanha; Sudaryomo Hartosudarmo, da Indonésia; e Juerg Leutert, ex-embaixador da Suíça —, o empresário anapolino, William O’Dwyer, o Bill, tomou posse como o novo secretário de Indústria e Comércio de Goiás. A solenidade foi na terça-feria, 29.
Na presença de sua família — sua mulher, Anne, seus três filhos, genros e nora, além de seu sobrinho —, Bill agradeceu a oportunidade de estar à frente da SIC. Agradeceu, sobretudo a seu pai, Waldyr O’Dwyer — conhecido como capitão Waldyr —, que foi lembrado por todos os discursantes, inclusive pelo governador, como um dos pioneiros na luta pela industrialização em Goiás.
Os dois secretários anteriores a Bill, Rafael Lousa — que volta ao cargo de superintendente executivo da SIC — e Alexandre Baldy, discursaram brevemente, sempre lembrando os benefícios que o governo Marconi concedeu a Anápolis. Aliás, essa foi uma manifestação repetida por todos que discursaram — Pedro Alves, da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg); Luiz Medeiros, da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia); etc. Para arrematar, o próprio governador falou sobre o número de investimentos do governo na cidade: R$ 700 milhões. O objetivo, claro, é recuperar a confiança do anapolino no governo estadual e contabilizar essa confiança em votos.
Em seu discurso, Marconi foi claro: “Quero dizer que a escolha de Bill para a secretaria é uma homenagem aos empreendedores anapolinos. Nós estamos investindo muito naquele município. E a indicação de um empresário de Anápolis resgata, também, um compromisso que fiz em 2010. Eu disse que manteria a SIC nas mãos de um anapolino. E assim tenho feito.”
A respeito daquilo que espera de seu novo secretário, o governador foi direto e, mesmo em meio ao discurso, não se furtou a já delegar tarefas: “Sua primeira tarefa é ‘amassar barro’ em Brasília, conversando com todos os embaixadores, sobretudo os dos países mais expressivos economicamente, apresentando as potencialidades de Goiás. Secretário de Indústria e Comércio não pode ficar sentado em seu gabinete em Goiânia. Tem que viajar. E tenho confiança em sua capacidade nesse sentido”, disse Marconi, aproveitando a presença dos embaixadores, principalmente a do alemão, país que, segundo Marconi, tem importância estratégica para Goiás do ponto de vista comercial por ser o país europeu com maior desenvolvimento econômico.

[caption id="attachment_2616" align="alignright" width="620"] Débora Torres: “Um movimento como esse faz com que haja uma melhora cultural não apenas na cidade, mas na região como um todo”[/caption]
Hugo Kari é um cantor de renome nacional marcado por uma tragédia: a morte da mãe. Seu relacionamento com seu pai, o embaixador Mário Menezes, é ruim, mas ele consegue, com o apoio de sua esposa, lidar com todos esses desafios.
Aos leitores que não entenderam, uma explicação: esse é o enredo de “Vazio Coração”, o filme que abrirá o 4º Anápolis Festival de Cinema no dia 18 de maio. O filme foi rodado principalmente em Minas Gerais e Brasília, mas é uma produção genuinamente goiana, encabeçada pela produtora Kanal Cine Vídeo com a direção de Alberto Araújo.
Alberto, aliás, é um amigo do ex-prefeito de Anápolis Antônio Gomide. E por meio dessa amizade, Anápolis ficou conhecendo a produtora Débora Torres. Ela é a fundadora do FestCine Goiânia (Festival de Cinema Brasileiro de Goiânia), juntamente com o escritor Miguel Jorge. Foi ela quem apresentou à prefeitura anapolina, em 2010, o projeto para a realização do Anápolis Festival de Cinema.
Ela classifica como um feliz encontro sua ida a Anápolis. “É sempre bom encontrar pessoas que gostam de cinema, como foi o caso dos líderes políticos da época, Antônio Gomide e João Gomes. E considero feliz, porque logo que o projeto foi apresentado, eles apoiaram e o festival nasceu. Sem vontade política não se faz nada.”
Débora relata alegremente as mudança no cenário cultural anapolino, após o começo da realização do festival de cinema. Segundo ela, Anápolis cresceu muito culturalmente, principalmente o setor de audiovisual. “Quando tem um movimento como esse, os cineastas se unem. Há um intercâmbio com os envolvidos no cenário nacional. Os jurados, por exemplo, são sempre personalidades do cinema brasileiro”, explica.
E isso ocorreu devido ao caráter promocional do evento. Débora diz que um dos objetivos do festival é promover tanto a cidade como o Centro-Oeste. “O festival é voltado para a promoção do Centro-Oeste , por meio dos curtas-metragens. Afinal, o curta é a grande escola do cinema. É uma modalidade mais difícil de se trabalhar, pois precisa ser sintético e para conseguir convencer o telespectador é necessário ser eficiente. Por isso, incentivamos a produção de curtas anapolinos. Trabalhamos nos moldes do FestCine Goiânia, que não tinha curtas nacionais, apenas goianos.”
Dessa forma, com esse perfil voltado para a produção local, o festival conseguiu com que a produção do audiovisual disparasse, tanto de documentários quanto de ficção. O festival conta com mostras competitivas e não competitivas. A exibição de documentários, por exemplo, não é para competição. “Os documentários não competitivos são mais voltados para a discussão da obra. Essa parte é feita em parceria com a UEG”, declara Débora. Fora isso, há debates sobre as mostras competitivas todas as noites.
As discussões são importantes, segundo a produtora, para a formação de espectadores. “Também trabalhamos com a formação de plateia. Muitas crianças têm ali seu primeiro contato com o cinema. Por isso, oferecemos oficinas e, assim, também nos preocupamos com a formação daquelas pessoas que querem estar ligadas ao cinema.”
O Anápolis Festival de Cinema acontecerá entre os dias 18 e 25 de maio e as inscrições estão abertas até o dia 30 deste mês para as categorias ficção e documentário nas mostras Curta Anápolis e Curta Centro-Oeste. Neste ano, a premiação é de R$ 138,5 mil, distribuídos entre os vencedores das duas mostras de curtas e nas várias categorias da Mostra Adhemar Gonzaga de Cinema Brasileiro, que reúne três longas-metragens brasileiros de ficção premiados nacional e internacionalmente.
Uma novidade deste ano é o Prêmio Destaque Walter Webb, destinado exclusivamente, às produções anapolinas que concorrem na Mostra Curta Anápolis. O vencedor ganhará R$ 10 mil. O prêmio é um tributo pela contruibuição de Webb, falecido no fim do ano passado, à formação dos cineastas anapolinos.
[caption id="attachment_2620" align="alignright" width="310"] A embaixada da Indonésia, em Brasília, será o palco da primeira reunião entre o novo secretário de Indústria e Comércio, Bill O’Dwyer, com países asiáticos[/caption]
A posse do empresário anapolino William O’Dwyer como secretário de Indústria e Comércio de Goiás acontecerá na terça-feira, 29, às 11 horas, no auditório Mauro Borges, do Palácio Pedro Ludovico. Deverão estar presentes alguns embaixadores. Dois deles já confirmaram presença: Wilfried Grolig, da Alemanha, e Sudaryomo Hartosudarmo, da Indonésia, que, na quarta-feira, 30, oferece na embaixada em Brasília, um almoço para Goiás.
Na ocasião, William e um grupo da SIC se encontrarão com vários representantes de países asiáticos –– o grupo, que é liderado pela Indonésia, conta com países como Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia e Vietnã –– para apresentar-lhes as capacidades do Estado de Goiás.
O secretário diz que será um almoço em homenagem a Goiás, do qual poderão sair bons frutos para o Estado, principalmente na questão comercial. Essa facilidade com que William –– mais conhecido como Bill –– tem para costurar conversas com o exterior, visto que é o cônsul honorário da Alemanha em Goiás, foi um dos fatores que levaram o governador Marconi Perillo a escolhê-lo para substituir Rafael Lousa, que assumiu a pasta após a saída de Alexandre Baldy, no início deste ano.
No fim da semana passada, o prefeito João Gomes (PT) convidou os vereadores para uma reunião. A maioria –– 18 dos 23 –– atendeu ao chamado e foi à prefeitura. Em pauta estavam os pedidos feitos pelos vereadores em relação a problemas pontuais na cidade, como buracos provocados pelo período chuvoso, excesso de mato, etc. Pelo que consta, a reunião foi produtiva. O vereador Amilton Filho, do Solidariedade, partido da base do prefeito, diz que o relacionamento da Câmara com a prefeitura foi excelente nos últimos anos em muito devido à alta popularidade do ex-prefeito Antônio Gomide. Assim, até o momento, essa boa relação foi transferida para o atual prefeito. “Ainda estamos em lua de mel com o prefeito, pois ele manteve a equipe e o trabalho continua.”
Antes de se desincompatibilizar, Antônio Gomide (PT) enfrentava a questão de que era um prefeito muito bem avaliado –– provavelmente, o gestor com a melhor avaliação do país ––, mas que, num disputa para governador, precisaria ser conhecido fora de Anápolis. Essas pontuações vieram tanto daqueles que não o queriam como candidato como dos aliados, uma vez que, não sendo conhecido, Gomide tem margem para crescer. Lançado como o pré-candidato oficial do PT, Gomide então começou sua trajetória para se tornar conhecido. Além de encontros nas muitas cidades que tem visitado, o ex-prefeito tem marcado presença constante nos veículos de comunicação dessas cidades. A intenção é clara: mostrar a que veio para o povo. Além disso, Gomide tem estado ativo nas redes sociais.

O novo secretário de Indústria e Comércio, William O’Dwyer, deve ser empossado nesta semana. E, embora ainda não tenha se inteirado completamente dos projetos que estão sendo executados, já tem planos claros a serem realizados
A essa altura, todos os pré-candidatos precisam demarcar seus espaços e se mostrar — sem infringir as leis eleitorais — para a população. E o governador Marconi Perillo não é diferente, sobretudo quando se trata de Anápolis. O governador tem verificado o andamento de obras e comentando-as nas redes sociais, principalmente o Twitter. E, nas últimas semanas, tem falado bastante sobre as obras encabeçadas pelo governo em Anápolis. O motivo é claro: tentar retomar o espaço que perdeu no município para o pré-candidato do PT ao governo e ex-prefeito anapolino Antônio Gomide. De @marconiperillo: “Estou acompanhando o avanço das obras do Aeroporto de Cargas de Anápolis, que integra o projeto da Plataforma Logística Multimodal de Goiás. Dois terços da pista, que tem 3,3 mil metros de extensão e 45 metros de largura, já estão pavimentados. A pista segue técnicas da Organização Internacional de Aviação Civil e vai permitir o pouso de aeronaves de até 420 toneladas.” “Ainda em Anápolis, também estão avançados trabalhos do centro de convenções, que já tem 25% das obras executadas. O novo espaço, na BR-153, próximo ao Daia, vai atender às necessidades da população por locais específicos para a realização de eventos. Começamos a obra em outubro passado e a previsão é entregá-la em junho deste ano.”

[caption id="attachment_2282" align="alignleft" width="620"] O Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) ainda abastece uma parte da cidade: o que deveria ser provisório há 20 anos se tornou permanente | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Anápolis tem um problema histórico com o fornecimento de água e o esgotamento. É certo que a atenção com a questão nas últimas duas gestões foi melhorada, mas não é raro ouvir reclamações da população nesse sentido. Segundo o prefeito João Gomes, quando ele e o ex-prefeito Antônio Gomide assumiram em 2009, a situação era caótica, mas que, desde então, muito tem sido feito. “Em 2009, nos deparamos com realidades duras e entendemos que uma parceria era importante. Desde então, nossa parceria com o governo estadual tem sido boa. Afinal, não estamos em uma ilha”, conta. Além disso, o prefeito diz que buscaram recursos junto ao governo federal, pelo PAC Saneamento, para melhorar o atendimento nessa área. “Temos aproximadamente 60% de esgotamento sanitário em funcionamento. Em relação à água, superamos aquele problema de ficar quase o ano inteiro sem água. Tínhamos problema até em época de chuva, na seca então nem se fala, mas esse agravante já não existe. Melhoramos nesse sentido”. Claro, há muito a ser melhorado. Uma das questões que merece atenção tem relação com o Daia, pois uma parte da cidade — cerca de 40 mil habitantes — ainda é abastecida com a água captada pelo Daia. Sobre isso, o prefeito diz: “Isso era para ser temporário quando foi iniciado há 20 anos, continua até hoje, mas chegaremos lá.”
Antônio Gomide está à procura de parceiros para fortalecer seu projeto para outubro. Há vários na “mira”, mas dois em especial: PHS e PDT. É certo que o PHS, de Eduardo Machado, recebeu convite para participar da chapa majoritária na vice. O partido, por ser pequeno, ficou lisonjeado com o convite inédito. Porém, não se decidirá antes da convenção, que acontecerá na primeira semana de maio. O motivo é que o convite de Gomide, embora o mais importante, não foi o único. O governador Marconi Perillo também chamou o PHS para seu projeto. O PMDB também. Além disso, muitos dos 120 candidatos, entre deputados estaduais e federais, têm preferência por um ou outro caminho. E, sendo uma sigla democrática, como apontam os membros, qualquer decisão deverá ser tomada para manter a sigla unida.
Na terça-feira, 22, serão abertas as inscrições para as mostras Curta Anápolis e Curta Centro-Oeste do 4º Festival de Cinema de Anápolis. Neste ano, serão distribuídos R$ 138.500 entre os vencedores das duas mostras de curtas e nas várias categorias da Mostra Adhemar Gonzaga de Cinema Brasileiro, que reúne três longas-metragens brasileiros de ficção premiados nacional e internacionalmente. Podem ser inscritas para as apresentações competitivas – até o dia 30 – produções nas categorias ficção e documentário. Uma novidade no 4º Anápolis Festival de Cinema é o Prêmio Destaque Walter Webb, destinado exclusivamente, às produções anapolinas que concorrem na Mostra Curta Anápolis. A premiação, no valor de R$ 10 mil, foi instituída pela prefeitura em homenagem a Webb, que sempre esteve presente no Festival.

Em continuidade ao trabalho então exercido na administração de Anápolis, o recém-empossado prefeito João Gomes foi ao encontro de sua equipe de trabalho para “acertar os ponteiros” da nova direção municipal

[caption id="attachment_1815" align="alignleft" width="300"] William O’Dwyer: na SIC após intensas articulações e com apoio de Fieg e Acieg[/caption]
Após uma semana de muita discussão interna, o governador Marconi Perillo (PSDB) baterá o martelo para oficializar o titular da Secretaria de Indústria e Comércio (SIC). O anúncio virá no início da semana, na segunda ou na terça-feira. Seguindo as previsões, William O’Dwyer, o Bill, é o escolhido.
O dono da Anadiesel (concessionária Mercedes-Benz) e cônsul honorário da Alemanha em Goiás já havia sido apontado como o favorito ao cargo pelo Jornal Opção. É certo que ele une a classe empresarial e industrial de Anápolis. Ele conta com o apoio da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), da Associação Comercial Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), além de outras instituições fortes do ramo.
Informações garantem que a demora da nomeação — que deveria ter sido dada na semana passada — se deu pelo fato de outras forças lutarem pela nomeação do também empresário e ex-deputado Frederico Jayme Filho, que é um bom político, mas não tão bom técnico quanto William, segundo apontam os empresários anapolinos e pessoas ligadas ao governador.
William, que substituirá o interino Rafael Lousa, deverá ficar na pasta até o fim do mandato do governador, em dezembro.
O presidente estadual do PT e secretário de Comunicação de Anápolis, Ceser Donisete, fala novamente sobre a aliança entre PT e PMDB. Para ele, sempre analisaram o PMDB como tendo duas pré-candidaturas, Friboi e Iris Rezende. E, embora, o PT já tenha seu pré-candidato, Antônio Gomide, Ceser diz que ainda tem conversado. “Estive com o Samuel Belchior nessas últimas semanas para continuar os acertos. Mas o PT se resolveu. Sei das dificuldades, afinal política não é matemática e o PMDB não teve condições políticas para se resolver, mas nós tivemos. O Antônio só se descompatibilizou para ser candidato ao governo. Mas continuamos conversando”. Há possibilidade para uma aliança ainda no primeiro turno? “É possível que em junho o nome do Antônio seja o catalizador das forças políticas de Goiás. A chance é essa”.
A cidade paulista de Araçatuba marcou um passo importante, na visão dos petistas, para a candidatura de Antônio Gomide ao governo de Goiás. Durante caravana comandada pelo pré-candidato petista ao governo de SP, Alexandre Padilha, o ex-presidente Lula se encontrou com Gomide e declarou: “Você tem credibilidade e respeito. Vamos ganhar em Goiás”. O apoio do líder petista já era comentado nos bastidores, mas essa fala vem em um momento complicado no que diz respeito ao apoio do PMDB — que faz parte do governo federal — à reeleição da presidente Dilma. De um ex-deputado peemedebista: “Como partido, nos sentimos desobrigados a apoiar a presidente Dilma na campanha deste ano. Como o PT lançou candidato próprio, agora podemos apoiar a presidente à reeleição, como podemos apoiar outro candidato.”