Por Márcio M. Cunha
Em meio ao tumultuado processo sucessório na seção goiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO), esta semana os antigos caciques do grupo OAB Forte convalidaram a candidatura do conselheiro seccional Flávio Buonaduce Borges à presidência da entidade. Após a desistência de outros pretendentes como Pedro Paulo e Júlio Meirelles, os ex-presidentes Felicíssimo Sena e Miguel Cançado resolveram bancar o nome do presidenciável. Para o grupo, Flávio Buonaduce tem um perfil mais próximo do candidato das oposições, Lúcio Flávio, haja vista que ambos são jovens promessas e possuem boa penetração no meio acadêmico, pois são pedagogos em algumas faculdades de Direito.
[caption id="attachment_41216" align="alignleft" width="620"] Enil Henrique, o presidente atual, e Flávio Buonaduce: disputa na OAB Forte?[/caption]
A dissidência de alguns integrantes da situação na OAB-GO abriu uma polêmica inesperada. De um lado o Conselho Seccional unido em sua maioria esmagadora apoia e cobram do presidente Enil Henrique de Souza Filho sua candidatura e permanência à frente da OAB-GO. De outro, alguns conselheiros estaduais possuem maior identidade com Flávio Buonaduce Borges. Mas a dúvida perdura. Afinal, quem detém legitimidade para angariar para si o slogan OAB Forte?
Enil balança a bandeira da OAB Forte há mais de 15 anos, período em que foi conselheiro e diretor da Caixa de Assistência dos Advogados de Goiás (Casag) nos mandatos de Felicíssimo Sena e Miguel Cançado. Já na gestão de Henrique Tibúrcio foi diretor-tesoureiro e ainda possui o apoio, dentre os conselheiros eleitos pela OAB Forte, de Otávio Forte, primogênito de Eli Alves Forte. Já, entre os apoiadores de Flávio Borges, Felicíssimo e Miguel entendem que, por direito, possuem condições de embandeirar o slogan.
Embora alguns entendam que o slogan possa estar desgastado pelo fator tempo, a briga promete capítulos inesperados, pois de fato os dois lados possuem suas razões e o resultado pode oferecer ainda maior divisão — principalmente se for confirmada a dissidência de Flávio Borges.
Caso similar ao que pode ocorrer este ano se deu na eleição de 2000, com as candidaturas do então dissidente conselheiro federal Edmar Lázaro Borges e do então presidente Felicíssimo Sena, ambos da chapa OAB Forte. Enquanto isso, a oposição marchou unida com Renaldo Limiro, mas ainda assim foi derrotada. A dissidência de Edmar Lázaro Borges, à época, ocorreu por não concordar com mais uma gestão de Felicíssimo após mandato-tampão. A história está se repetindo, todavia com personagens diferentes. Agora quem está sofrendo com dissidências é o presidente Enil Henrique, o que mais uma vez não diminui a probabilidade de derrota da oposição. Em enquete realizada na rede social Facebook foi revelada a seguinte situação: se a eleição fosse neste mês, Enil teria 160 votos; Lúcio Flávio, 139 novos; Paulo Teles, 11; Flávio Borges, 6; e Djalma Rezende, 4 votos.

O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) tem dois representantes para concorrer à vaga do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aberta com a aposentadoria do ministro Sidnei Beneti. Os desembargadores Luiz Cláudio Veiga Braga e Carlos Alberto França (foto) se candidataram oficialmente e poderão compor a lista tríplice, que será encaminhada, posteriormente, à Presidência da República para a seleção final.
O projeto do processo judicial eletrônico (PJE) do TJ-GO foi apresentado, nesta sexta-feira, 17, no 1° Tribunal do Júri de Goiânia, pelo diretor de Informática do tribunal, Luiz Mauro Silveira, aos juízes da capital. A iniciativa é da Comissão de Informatização do TJ-GO, presidida pela desembargadora Amélia Martins de Araújo. A reunião foi aberta pelo presidente do tribunal, desembargador Leobino Valente Chaves, que falou sobre o processo de informatização do Poder Judiciário goiano, uma das principais metas da atual administração.
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira, 14, o projeto de lei da minirreforma eleitoral (PL 5.735/13), que propõe limites a doações de empresas e também regulamenta aspectos da reforma política (PEC 182/07), como o financiamento privado de campanhas com doações de pessoas jurídicas a partidos. O texto aprovado da minirreforma é o substitutivo do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que muda as leis de partidos (9.096/95) e das eleições (9.504/97) e o Código Eleitoral (4.737/65). A matéria precisa ser votada ainda pelo Senado.
Goiás completa, em julho, três anos de erradicação da chamada revista íntima vexatória para visitantes de unidades prisionais. As mulheres, que sofriam os maiores constrangimentos, hoje não precisam mais se despir, saltitar, agachar e ter as partes íntimas inspecionadas. A mudança resultou de cobranças do Ministério Público de Goiás (MP-GO) e de um grupo de instituições, entre as quais o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

[caption id="attachment_40736" align="alignnone" width="620"] Foto: Divulgação[/caption]
- Baile com Tiago Abravanel – O Baile do Rubi deste ano se realizará tradicionalmente na última sexta-feira de agosto. O presidente da OAB-GO, Enil Henrique de Souza Filho, pretende fazer uma festa especial, com o show “Eclético”, do cantor Tiago Abravanel (foto).
- Anuidade paga com cartão de crédito – Desde 9 de julho, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB GO) passou a disponibilizar o serviço de cartão de crédito, permitindo também o parcelamento das anuidades atrasadas em até seis vezes.
Permitir aos reeducandos da Unidade Prisional Barra da Grota, em Araguaína (TO), que exponham diretamente ao juiz os problemas que lhes afetam no dia a dia como forma de assegurar que o cumprimento das penas seja mais eficaz e se respeitem as garantias físicas, morais e processuais de cada pessoa presa. Este é o principal objetivo de um dos projetos implantados pelo juiz da 2ª Vara Criminal e Execuções Penais de Araguaína Antônio Dantas de Oliveira Júnior para melhorar a execução penal na unidade prisional.
O corregedor-geral da Justiça de Goiás, desembargador Gilberto Marques Filho, apresentou o plano de gestão 2015/2017 da Corregedoria-Geral da Justiça de Goiás aos desembargadores presentes à sessão da Corte Especial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) realizada na quarta-feira, 8. A iniciativa visa a fortalecer a eficiência da prestação jurisdicional e a modernização das práticas e conceitos do Judiciário goiano no âmbito de primeiro grau. As metas são: infância e juventude, redução da taxa de congestionamento, gestão da Justiça Criminal, aprimoramento dos serviços das unidades judiciárias, modernização das correições, valorização dos servidores, disseminação das boas ideias e práticas e utilização de sistemas de tecnologia da informação e comunicação como suporte para efetiva prestação jurisdicional.
A Comissão de Segurança Pública e Política Criminal da OAB-GO inspecionou o 1° Distrito Policial, com intuito de apurar denúncias feitas pelo Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) sobre desvio de função dos agentes e condições de insalubridade de detidos nas celas da delegacia – que deveriam ser destinados à Central de Triagens, em Aparecida de Goiânia. Foram constatadas diversas irregularidades, como a superlotação de cela (que continha dez presos, quando a capacidade máxima é para quatro pessoas), além de um detido em cela solitária. Além disso, os presos estão privados de visita, banho de sol e recebem apenas duas alimentações por dia. Tal ação fez parte de uma série de inspeções realizadas periodicamente pela comissão.
- Mais cargos para juiz federal – Comissão da Câmara dos Deputados aprovou criação de 82 cargos de juiz em Tribunais Regionais Federais (TRFs). Segundo a Constituição, todos os cargos efetivos de juiz federal serão preenchidos por concurso.
- Mês do Advogado – O presidente da OAB-GO, Enil Henrique de Souza Filho, promete muita novidade para agosto, conhecido como o Mês do Advogado, comemorado dia 11. Ele promete entregar diversos projetos e inovações para a categoria. Em setembro, Goiás sediará a 1ª Olimpíada da Advocacia Nacional.
- 6 mil processos em 6 meses – A 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) julgou 5.669 processos no 1º semestre deste ano, diz a presidente do colegiado, desembargadora Elizabeth Maria da Silva. Fazem parte também os desembargadores Nelma Branco Ferreira Perilo, Carlos Escher e Kisleu Dias Maciel Filho.
- Código Nacional de Ciência – O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na quinta-feira, 9, o projeto de lei 2.177/11, do deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), que institui o Código Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação para estimular a participação de pesquisadores de instituições públicas em projetos de pesquisa em parceria com o setor privado.
Circulou na internet que o promotor de Justiça Fernando Krebs, que investiga o episódio do padre Luiz Augusto Ferreira, de 54 anos, suspeito de ser servidor fantasma da Assembleia Legislativa de Goiás, vai romper o Paranaíba e vai parar no Vaticano. Mas a dúvida corrente, no entanto, é outra. Não estaria o representante do Ministério Público usurpando o exercício de função pública? Este colunista tentou contato no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), entretanto sem obter sucesso. Todavia, auscultando alguns juristas, a opinião é unânime no sentido de que isso não é função do MP. A investigação estaria, então, virando perseguição.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), diz que o Supremo Tribunal Federal (STF) não interfere no processo legislativo, ressaltando ainda que decisão da própria Corte, de 1996, respalda o procedimento de votação da redução da maioridade penal. Ele destacou que a matéria rejeitada na madrugada de quarta-feira, 1º, foi um substitutivo, ficando resguardada a proposta original (PEC 171/93), votada na madrugada do dia seguinte. Os deputados que questionam a votação citam o artigo 60 da Constituição, segundo o qual matéria constante de proposta de emenda rejeitada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. “Acontece que não é a mesma matéria. É uma matéria da qual foi votada o substitutivo. Esse substitutivo foi rejeitado. Resta a proposta original, com as suas emendas, seus destaques e suas apensadas. Foi isso o que aconteceu”, disse o presidente.
O BacenJud interliga a Justiça ao Banco Central e às instituições financeiras para facilitar o trâmite de ordens judiciais ao Sistema Financeiro Nacional. Em 2014, tramitaram 4,3 milhões de ordens, somando bloqueios de R$ 30 bilhões. A principal novidade da atualização é a possibilidade de o magistrado delegar a servidores a operacionalização das ordens judiciais emitidas por ele.