Por Marcelo Gouveia

Parte da Assembleia de Deus já abandonou o parlamentar e apoia Glaustin Fokus para deputado federal

Petistas afirmam que o salto de deputado estadual para senador é “alto” demais
Cada coligação pode lançar até 27 candidatos a deputado federal. Se quiser, pode lançar menos, porém não mais.
Lembrando que 30% das vagas devem ser dirigidas às mulheres.

Estrategistas apostam que base aliada deve eleger 13 parlamentares e a oposição no máximo quatro

Se sair da base governista, a presidente do PSB pode se tornar a Wilder Morais de terninho

[caption id="attachment_129468" align="alignright" width="620"] Montagem[/caption]
A pesquisa Realtime/TV Record confirma, para senador, a liderança, ainda que apertada, de Marconi Perillo (PSDB), com 23%. Lúcia Vânia (PSB) tem 22%, seguida de Jorge Kajuru (PRP) com 19%. Demóstenes Torres (PTB) é o quarto colocado, com 11%. Em seguida, vêm Vanderlan Cardoso (PP) com 7% e Vilmar Rocha (PSD) e Wilder Morais (DEM) com 5%. Pedro Chaves (MDB) tem 4%, Luis Cesar Bueno (PT) tem 2% e Agenor Mariano (MDB) tem 1%.
O quadro para senador está indefinido. A tendência é que, com a campanha e dada sua ligação com líderes de todas as cidades de Goiás, Marconi Perillo deslanche. A segunda vaga tende a ser disputada por Lúcia Vânia, Jorge Kajuru e Demóstenes Torres (que está construindo uma base densa).

[caption id="attachment_125485" align="alignright" width="620"] José Eliton em reunião na FIEG - Foto: Mantovani Fernandes[/caption]
O governo de José Eliton é aprovado por 44%, 35% não aprovam e 21% não sabem avaliar. Trata-se de um dado positivo, porque a aprovação tende a ser maior do que a apresentada a partir de uma pergunta rígida, sem nuances.

[caption id="attachment_122766" align="alignright" width="620"] Montagem/Arquivo[/caption]
Se Thiago Peixoto (PSD) for definido como vice do pré-candidato a governador pelo PSDB, José Eliton, sua estrutura eleitoral será herdada não por Vilmar Rocha, e sim por Francisco Júnior (PSD).
Frise-se: Thiago Peixoto está cotadíssimo para vice. Mas, habilidoso, continua fazendo campanha para deputado federal. Ele costuma dizer que “ninguém” é candidato a vice.
[caption id="attachment_123984" align="alignright" width="620"] Divulgação[/caption]
Na quinta-feira, 28, dezesseis deputados estaduais da base governista se reuniram para discutir a atuação de João Furtado como secretário de Governo. Quatorze parlamentares — não se posicionaram Cláudio Meirelles e Eliane Pinheiro — relatam que o auxiliar do governador José Eliton não os recebe e não atende seus telefonemas.
O Jornal Opção ouviu um político que é ligado a João Furtado. Sua opinião: “O problema é que João Furtado é, acima de tudo, um legalista. Em período eleitoral, as pessoas querem tudo às pressas, e ele não funciona assim. O secretário, procurador do Estado, não aceita passar por cima da lei”.

A missão é coordenada pelos emedebistas que bandearam-se para o senador do DEM

[caption id="attachment_119232" align="alignright" width="620"] Seduce[/caption]
De um deputado federal da base governista: “Jornalista que acredita que Raquel Teixeira — de quase 72 anos — pode ser vice do governador José Eliton certamente também acredita que o presidente dos Estados Unidos não é Donald Trump, e sim o Curupira”.
Não há nada que desabone Raquel Teixeira, política decente e qualitativa. O problema é que o PSDB não terá três representantes na chapa majoritária: José Eliton, para o governo, Raquel Teixeira, na vice, e Marconi Perillo, para o Senado.
PTB, PP e PSD querem participar da chapa majoritária — com Demóstenes Torres (PTB), Heuler Cruvinel (PP) e Thiago Peixoto (PSD). É o motivo pelo qual Raquel Teixeira é carta fora do baralho. Só isso.

Aposta-se que a bancada federal do MDB vai ficar circunscrita a Iris Araújo — o que aumentará o poder do prefeito de Goiânia, Iris Rezende, na sua luta contra o grupo dos Vilelas. Não há nenhum outro nome consistente eleitoralmente, exceto, claro, se Maguito Vilela for candidato à Câmara dos Deputados.

[caption id="attachment_97185" align="alignright" width="620"] Arquivo[/caption]
Nos encontros do MDB, Iris Araújo, pré-candidata a deputada federal, chega a falar 40 minutos. Parlamentares sugerem que alguém alerte a decana de 75 anos que, nos tempos atuais, é preciso falar menos — senão a plateia dorme, corre para o celular ou fica com raiva.

[caption id="attachment_91730" align="alignright" width="620"] Daniel Vilela e Maguito Vilela[/caption]
O MDB tem dois nomes fortes para a disputa da Prefeitura de Goiânia em 2020: Daniel Vilela — se não for eleito governador de Goiás — e seu pai, Maguito Vilela. Terão, claro, de vencer a resistência de Iris Rezende (não deve disputar), que aposta no presidente da Câmara Municipal, o emedebista Andrey Azeredo.
A eleição está longe? Pouco mais de dois anos.

Neste ano, a Missa Solene, realizada às 8 horas, também no altar externo, será presidida pelo arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Schere