Por Giovanna Campos
Por possuírem mais de 200 mil eleitores, Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis são os únicos do Estado em que poderá haver segundo turno
Em 2024, o Brasil possui 8 milhões de eleitoras a mais do que eleitores, mas as mulheres ainda são minoria entre os candidatos. Em Goiás, elas representam 52% do eleitorado, o mesmo percentual de 2020. Apesar dessa maioria no eleitorado, a representação feminina na política ainda é insuficiente. Historicamente, apenas uma mulher foi eleita presidente no Brasil, o que levanta a questão: mulher vota em mulher?
Uma vereadora goiana, que está caminhando para seu segundo mandato, ao ser questionada sobre respondeu o seguinte: "mulher vota em quem tem proposta de melhorar a vida da família dela. Porque a mulher, infelizmente, antes de pensar nela, ela pensa no filho, pai, mãe, irmão ou marido. E só depois ela pensa nela". O discurso reflete a dura realidade das mulheres no Brasil, seja como eleitora, candidata ou política eleita. A impressão que passa é que, por mais experiente que seja, a mulher sempre tem que se provar mais que o homem.
Diversos fatores influenciam a decisão de voto das mulheres, e a identificação de gênero é apenas um deles. A escolha por candidatos femininos pode ser impactada por vários elementos, incluindo propostas políticas, histórico de realizações, visibilidade na mídia e, infelizmente, também por preconceitos culturais e estereótipos de gênero. Estudos mostram que, embora as mulheres tendam a apoiar mais candidatas femininas que os homens, essa tendência ainda não é suficiente para garantir uma presença equilibrada nos cargos eletivos.
A sub-representação feminina na política reflete barreiras estruturais e culturais que dificultam o acesso das mulheres a esses espaços. Entre os desafios estão a falta de financiamento para campanhas, o preconceito e a discriminação de gênero, além da necessidade de equilibrar a vida pública com responsabilidades pessoais e familiares.
Iniciativas para promover a participação feminina, como cotas eleitorais e programas de capacitação, são passos importantes, mas a mudança efetiva também requer uma transformação cultural que valorize e apoie a liderança das mulheres na política. As iniciativas de cotas de gênero são necessárias, mas precisam ser fiscalizadas com responsabilidade.
As mulheres precisam ser levadas a sério na política, não apenas como uma cota ou uma estratégia para impulsionar projetos políticos tradicionais dominados por homens. Não é preciso apenas mais mulheres na política, é necessário que essas mulheres falem por outras mulheres, e não pelos maridos ou colegas de chapa.
Iniciativa é baseada em um processo de pré-aceleração de negócios exclusivo para mulheres
Cláudia da Silva Lira, natural de São Gabriel (RS) e com 52 anos, está na PM-GO há 30 anos e é também diretora financeira da Fundação Tiradentes
Erciley Pires Santana foi afastado da direção estadual do PMB (Partido da Mulher Brasileira) e o advogado Wallace Cruz, que já havia ocupado a função antes, reassumiu a gestão do partido em Goiás. A decisão da Justiça Eleitoral foi publicada na manhã desta sexta-feira, 2. Santana Pires foi primeiro destituído da Comissão Provisória da legenda pela direção nacional em 23 de fevereiro de 2024.
Ao Jornal Opção, Wallace explica que já estava no cargo, mas que agora foi oficializado. "Teve uma decisão anteriormente que resultou em um mandato de segurança. Anulou o ato do primeiro afastamento dele, porque faltou contraditória e ampla defesa, mas foi feito um segundo ato. Ou seja, a decisão só está reafirmando o que a gente havia dito lá atrás. A verdade é que nós não saímos da presidência, mas ele voltou por conta do ato que foi anulado. Na sequência, nós fizemos administrativamente o ato e agora só está sendo confirmado aí com a relação à Presidência".
Desde a saída do ex-presidente Eduardo Macedo, que aconteceu em fevereiro, ele estava a frente da direção. No entanto, Wallace conta que já tinha sido feito um outro ato que afastava ele e esse ato não havia sido divulgado pelo TRE por conta da decisão que tinha do Tribunal Superior Eleitoral.
Segundo Wallace Cruz, anteriormente o PMB sofria com a falta de legitimidade e havia uma certa resistência quando os membros buscavam diálogos e alianças. "Agora, com a documentação, facilita para a gente fazer uma alteração em todo o Estado e o PMB vai se tornar novamente uma sigla forte", afirmou ao Jornal Opção.
De acordo com ele, o partido tem candidaturas próprias e fortes em diversos municípios, como Santo Antônio Descoberto e Bela Vista, mas disse que a sigla está trabalhando também com as cidades no Entorno do Distrito Federal.
Em Goiânia, o PMB caminha com a pré-candidata Adriana Accorsi (PT). "Não pretendemos mudar o desenho e vamos continuar a conversa", conclui Wallace Braz.
O bispo auxiliar da diocese de Anápolis, em Goiás, Dom Dilmo Franco de Campos, faleceu na tarde de quinta-feira, 1º de agosto, devido a complicações de um ataque cardíaco. Aos 52 anos, ele estava auxiliando o bispo titular Dom João Wilk desde fevereiro de 2020. A Diocese de Anápolis comunicou oficialmente o falecimento, ocorrido às 16h35 no Ânima Centro Hospitalar, em Anápolis, por dissecção da aorta.
Dom João Wilk, internado na UTI do mesmo hospital desde 29 de julho, foi informado do falecimento de Dom Dilmo e está em recuperação de uma pneumonia. O velório será na Catedral do Senhor Bom Jesus da Lapa, iniciando na sexta-feira às 1h. Missas serão celebradas às 7h, 9h, 12h, 15h e 18h, esta última presidida pelo Arcebispo de Goiânia, Dom João Justino. O corpo será então trasladado para a Catedral Imaculada Conceição, em Formosa, com a última missa no sábado, 3 de agosto, às 16h, celebrada por Dom Adair José Guimarães, seguida do sepultamento.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou uma nota de condolências ao dom João Wilk e aos familiares. "Queremos expressar nossa unidade através da oração, ao caro irmão, aos familiares, amigos e a todo povo de Deus presente nessa Igreja Particular. Que Deus em sua infinita misericórdia faça brilhar para ele a luz divina. Agradecemos a Deus pela caminhada de Dom Dilmo cheia de frutos para a vida da Igreja, especialmente em espaços de formação de seminaristas, padres e religiosos, em Goiás, sobretudo nos Seminários Propedêutico Santa Cruz e Interdiocesano São João Maria Vianney, em Goiânia", disse a CNBB em nota.
Biografia de Dom Dilmo
Nascido em Formosa, GO, em 15 de março de 1972, ele ingressou no Seminário Menor Nossa Senhora D’Abadia em 1990 e cursou Filosofia e Teologia no Seminário Maior Arquidiocesano de Brasília até 1997. Ordenado diácono em 30 de novembro de 1996 e sacerdote em 10 de janeiro de 1998, atuou como pároco em várias paróquias de Goiás e fez mestrado em Teologia Moral na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma.
Em 2005, Dom Dilmo fez uma experiência missionária em Londres e, posteriormente, foi formador e professor no Seminário Interdiocesano São João Maria Vianney, em Goiânia. De 2008 a 2015, foi pároco da Catedral Imaculada Conceição, em Formosa. Em 2016, tornou-se reitor do Seminário Propedêutico Santa Cruz e do Seminário Interdiocesano São João Maria Vianney. Em 2018, assumiu a presidência da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB) no regional Centro-Oeste da CNBB.
Nomeado bispo auxiliar de Anápolis em 27 de novembro de 2019 pelo Papa Francisco, Dom Dilmo foi ordenado em 25 de janeiro de 2020 e iniciou suas funções em 1º de fevereiro de 2020, auxiliando Dom João Wilk na diocese. Além de seu papel episcopal, era professor de teologia na PUC/GO e atuou em diversas funções na Diocese de Formosa, incluindo coordenador de curso de teologia para leigos e ecônomo da diocese. Seu falecimento deixa um legado de dedicação e serviço à Igreja e à comunidade.
- Leia também: Dom Washington segue estável, diz boletim médico
O Arcebispo emérito de Goiânia, Dom Washington Cruz, foi submetido a uma cirurgia de hérnia inguinal na última semana. Durante o período de recuperação, ele apresentou alterações no quadro clínico e precisou ser internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Anis Rassi, em Goiânia. Segundo boletim médico divulgado na manhã desta segunda-feira, 29 (veja completo ao final). Dom Washington Cruz permanece na UTI, mas em estado estável.
A informação foi confirmada pela Arquidiocese de Goiânia. No último domingo, 28, o arcebispo Dom João Justino visitou Dom Washington. "O quadro dele se agravou e no início da tarde os médicos optaram por entubá-lo. Espera-se que a respiração mecânica facilite a sua recuperação. Peço de todos a comunhão na oração. Especialmente nas intenções da Santa Missa diária. Na fé e na esperança", declarou João Justino.
Boletim Médico
A Assessoria de Comunicação informa que o arcebispo emérito da Arquidiocese de Goiânia, Dom Washington Cruz, foi submetido no dia 23 de julho, a uma cirurgia de hérnia inguinal, realizada com sucesso no Hospital do Coração Anis Rassi, em Goiânia. Durante o período de recuperação, porém, o paciente apresentou alterações no quadro e, para melhor monitoramento e cuidados, foi levado para a UTI.
O quadro do arcebispo emérito nesta segunda-feira, 29 de julho, segundo boletim médico, está estável.
Pedimos as orações de todos e ressaltamos que a Arquidiocese, por meio da Assessoria de Comunicação, manterá a todos informados sobre a evolução do quadro de saúde de Dom Washington Cruz.
Atenciosamente,
Secretaria para Comunicação da Arquidiocese de Goiânia.
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