Por Euler de França Belém
Um assessor do deputado Daniel Vilela frisa que o deputado planeja mesmo ser candidato a governador de Goiás em 2018. “Ele não vai disputar a reeleição. É o governo ou nada feito”, garante.
Os funcionários administrativos da Universidade Federal de Goiás devem entrar em greve em maio. Por mais que as reivindicações sejam justas, há servidores que, mesmo apoiando, avaliam que a paralisação “dará em nada, dado o quadro de crise do país”. Seu objetivo é mais mostrar insatisfação com a política salarial e funcional do governo federal.
O deputado José Nelto diz que o blog do PMDB deve circular em maio. “Está dependendo de ajustes técnicos e da contratação de uma equipe de jornalistas.” Qual será seu nome? “Gostei de ‘PMDB Ninja’, mas o nome será outro, ainda não escolhido.” José Nelto diz que os jornalistas “não podem ter vínculos com o governo do Estado e precisam ter tutano”.
Apresentada como panaceia, a Reforma Política está contribuindo para paralisar as articulações tendo em vista as eleições de 2016. Não se sabe, por exemplo, se o Distritão será aprovado. Os mais votados é que são eleitos.
Controlador geral da Prefeitura de Goiânia, Edilberto Dias diz que, depois de muito esforço, a casa está em ordem. “A prefeitura está redondinha e o prefeito Paulo Garcia vai deslanchar e sair consagrado como um administrador eficiente e criativo.”
O advogado Edilberto “Didi” Dias avalia que a disputa pela presidência da OAB-Goiás, na eleição de novembro, se dará entre Lúcio Flávio, bancado pela estrutura articulada por Leon Deniz; Enil Henrique, atual presidente; e um nome do grupo de Miguel Cançado e Felicíssimo Sena, possivelmente Pedro Paulo Medeiros ou Flávio Buonaduce Borges. Edilberto Dias frisa que Djalma Rezende dificilmente será candidato. “Não é fácil montar uma chapa com 90 advogados com mais de cinco anos de atuação.”
O deputado Mané de Oliveira e o jornalista Paulo Beringhs estão fora da TV Brasil Central. Mané de Oliveira, por ser deputado estadual, não pode faturar verbas publicitárias do governo. A Brasil Central retomou o “TBC Esporte”.
O prefeito de Formosa, Itamar Barreto (PSD), decretou meio expediente na gestão municipal e, depois, recuou. Cortou salários de servidores públicos e gerou protestos generalizados na cidade. Apontado como um homem decente, um dos problemas de Itamar Barreto é que vai pouco à prefeitura. Um peemedebista diz que o pessedista terceirizou a administração para aliados.
Conta-se em Brasília que o DEA, ao investigar a lavagem de dinheiro na América Latina, chegou a Alberto Youssef e passou os dados para a Polícia Federal.
O secretário de Governo do Estado, Henrique Tibúrcio, está empolgado, dizem aliados. A pasta não tem dinheiro, mas mantém amplo contato com a sociedade civil. Tibúrcio deve ser candidato a deputado federal em 2018.
Sônia Chaves, do PSDB, desponta como favorita para prefeita em Novo Gama. É cedo para definições, mas o tucanato aposta todas as suas fichas na ex-deputada.
Frase atribuída ao deputado federal Célio Silveira: “A próxima prefeita de Valparaíso tem o nome começado com a consoante ‘L’”. Os aliados perguntam: “Célio, você vai apoiar a prefeita Lucimar Nascimento (PT)?” Aí o tucano, rindo, responde: “Que nada! Lêda [Borges] vai ser a próxima prefeita de Valparaíso”. O problema é que Lêda Borges não quer disputar. Há duas alternativas entre seus aliados: os vereadores Pábio Mossoró (PSDB) e Marcus Vinícius (PT do B).
Em Santo Antônio do Descoberto, o prefeito Itamar Lemes do Prado, responsável por uma gestão sem criatividade, segundo a oposição, possivelmente não será reeleito. O PSD deve bancar um empresário (dono de restaurante) para enfrentá-lo. “Em Santo Antônio não tem muitos buracos nas ruas. Só não tem asfalto”, diz um oposicionista, em tom jocoso. No fundo, quer dizer que tem mais buraco do que asfalto.
O prefeito de Padre Bernardo, Francisco de Moura Teixeira Filho, o Claudiênio, foi eleito com 70% dos votos. Hoje, segundo a oposição, “se tiver coragem de disputar, terá no máximo 7% dos votos”. Claudiênio Filho, embora não seja acusado de cometer falcatruas, é um prefeito de “escassa criatividade”, dizem seus adversários.
O prefeito Hildo Candango, embora pouco criativo, não faz uma administração desastrosa em Águas Lindas. O petebista vai enfrentar Geraldo Messias, do PP. Este tem o apoio do vice-governador José Eliton e é um político popular.
