Por Euler de França Belém

O ataque ao jornalista ocorreu na cidade de Várzea Paulista. Ele era apresentador da TV Nova Japi. A emissora diz que era um “profissional exemplar”

A Rússia de Vladimir Putin está destruindo a Ucrânia porque a Europa (Alemanha, Inglaterra e França), paralisada, só faz belos discursos

É decisivo “compreender que a onda autoritária não é inédita e não pode ser enfrentada sem uma regulação do ecossistema digital”, diz Fara Dabhoiwala

“Fazer com todo mundo acredite que a IA é uma entidade pensante é algo que favorece” empresários como Sam Altman e Dario Amodei

O poeta pós-concreto, de inventividade rara, caiu numa rua de Roma, foi internado, mas acabou morrendo. Ele traduziu com mestria Oliverio Girondo e Jules Laforgue

A publicitária morreu, na Indonésia, aos 24 anos. João Bellotto disse: “Eu não tenho pena nenhuma”. Quem terá pena do ator e cineasta ante seu provável desgaste daqui pra frente?

Os excessos verbais dos programas da Band e da Record estariam contaminando o trabalho de seus repórteres? É um debate necessário

O cartunista Jorge Braga, de “O Popular”, morreu na terça-feira, 1º, em decorrência de enfisema pulmonar.
Como o escritor Carmo Bernardes, Jorge Braga nasceu em Patos de Minas, em 1955.
Jorge Braga, um dos mais importantes cartunistas do país, trabalhou no “Cinco de Março”, na “Folha de Goiaz”, no Jornal Opção (fez a primeira capa) e em “O Popular” (sua última casa).
Era membro da União Brasileira de Escritores-Seção de Goiás e da Associação Goiana de Imprensa (AGI).

Um dos mais longevos cartunistas da imprensa goiana, Jorge Braga proporcionou alegria, diariamente, aos leitores. Espécie de “filho” goiano de Ziraldo, ele tinha um traço firme e inconfundível. Era divertido e inteligente. Fará falta e deixará o “Pop” mais sisudo.
A coluna Imprensa, do Jornal Opção, sempre sugeriu que “O Popular” revezasse na capa o cartum de Jorge Braga e a tirinha do Britz. Infelizmente, o jornal nunca apostou (na primeira página) no imenso talento de Jorge Braga. Os dois às vezes "escreviam", com seus desenhos e penas afiados, uma espécie de editorial alternativo do “Pop”. Era uma instância crítica — e arejada — num jornal conservador e sisudo.

Jorge Braga era como os poetas e artistas das, digamos assim, “antigas”. Claro, era um profissional, que publicava seu cartuns todos os dias. Mas, no fundo, era um romântico do estilo de Álvares de Azevedo e Fagundes Varella. Quando estava com saúde, apreciava beber com os amigos, sempre contando piadas e divertindo a si e a todos.
Com seu jeitão afável e brincalhão, era adorado pelos amigos. Era muito difícil encontrá-lo de mau humor.

O talento de Jorge Braga era imenso. Poderia ter feito sucesso na “corte” — São Paulo e Rio — e chegou a receber convites. Mas optou por ficar na “província”, onde, de alguma maneira, era o “rei” dos cartunistas.

Com uma isenção fiscal das mais altas do mundo, o governo do PT, de esquerda, serve muito mais aos super ricos do que à sociedade. Mercado controla o capital do Estado

Redes de televisão e jornais tradicionais cobriram muito mal as batalhas e se tornaram prisioneiros das versões oficiais. A cobertura factual foi substituída por análises, às vezes perfunctórias

A mídia tem como deixar o cantor de 74 anos e Calita Francielle, de 23 anos, em paz? Sim, desde que Amado Batista e a miss deixem a mídia em paz

O canal conta com jornalistas de primeira linha, como Guilherme Amado, Beatriz Bulla, Raquel Cozer, Caio Barretto Briso e Gabriela Ferreira

Formado em Filosofia, Ruy Ostermann cobriu 13 copas do mundo e sabia tudo sobre a seleção brasileira, o Grêmio e o Internacional

Autor de vários livros, articulista de jornal, Irapuan Costa Junior é ensaísta, contista e tradutor da obra do filósofo Herbert Spencer

Doutor em história pela UFG, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, o jovem acadêmico é um escritor criativo e um pesquisador competente