Por Euler de França Belém

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Política de Catalão volta ao ódio nos tempos do cólera. Adib Elias apanha de César da PC

A política de Catalão voltou aos tempos da barbárie, com a agressão de César da PC ao deputado estadual eleito Adib Elias (PMDB). Adib Elias estaria provocando César da PC há muito tempo. Irritado com as críticas, César da PC reagiu e surrou o peemedebista. Com sua costumeira arrogância, Adib Elias disse que César da PC bateu no maior líder político do Sudeste goiano. Daqui a pouco ele vai tentar apagar Haley Margon e Jardel Sebba da história de Catalão. Comenta-se, em Catalão, que Adib Elias estaria tentando se passar por vítima, desconsiderando, segundo um jornalista, que sempre criticou César da PC. O motivo da briga é, além da política, o Crac. Ah, sim, trata de um time de futebol. E  não da droga, que, por sinal, é consumida em Catalão.

Dilma Rousseff rejeita lobby do grupo JSB e fortalece a ministra-senadora Kátia Abreu

Não pegou nada bem para Joesley “Friboi” Batista, do grupo JBS, procurar o ministro Aloizio Mercadante para pedir a cabeça da próxima ministra da Agricultura, senadora Kátia Abreu, do PMDB. Ao ficar sabendo do lobby do JBS, com o objetivo de derrubar Kátia Abreu antes da posse, a presidente Dilma Rousseff decidiu indicá-la o mais rápido possível e mandou o recado de que será uma das ministras mais fortes de seu governo. Joesley “Friboi” Batista, empresário competente e moderado, pouco dado a estridências e excessos, “deu com os bois n’água”, segundo um petista ligado à presidente.

Sandes Júnior vai processar militantes do Movimento Brasil Livre que o achincalharam

O deputado federal Sandes Júnior (PP), político moderado, sensato e íntegro, vai processar quatro militantes do Movimento Brasil Livre, grupo de direita, que, postados em frente à sua residência, começaram a agredi-lo verbalmente. Os militantes, filmados pelas câmaras da região, chamaram Sandes Júnior de “ladrão” e de “malandro”. Eles já foram identificados. Motivo: o deputado, como integrante do PP, seguiu o partido e decidiu pela aprovação das contas do governo da presidente Dilma Rousseff. Detalhe: liberado pelo PP nacional, Sandes Júnior apoiou Aécio Neves, do PSDB, para presidente da República. Assim como o Movimento Brasil Livre. O deputado Jovair Arantes, também xingado pelos militantes, deve processá-los.

Deputado Francisco Gedda permanece internado no Instituto de Neurologia de Goiânia

O deputado estadual Francisco Gedda (PTN) está internado no Instituto de Neurologia de Goiânia. Na semana passada, ele falou e perguntou pelos filhos. Deputados disseram ao Jornal Opção que Gedda, com seu espírito diplomático e de gentleman, está fazendo falta na Assembleia Legislativa. De fato, Gedda é uma das vozes civilizadas da política de Goiás.

Ovídio de Angelis deixa banco em São Paulo e pode ocupar cargo no governo de Goiás

Ligado a Henrique Meirelles, Ovídio de Angelis deixou o Brasilinvest e é cotado para ocupar algum cargo no governo do Estado. Ovídio de Angelis estava trabalhando para o grupo de Mario Garnero.

Marcelo Melo diz que, se Iris persistir controlando o PMDB, seu ciclo está encerrado no partido

“Se Iris Rezende permanecer no comando do PMDB, direta ou indiretamente, como agora, o que eu posso dizer é que meu ciclo no partido estará encerrado”, afirma o ex-deputado federal Marcelo Melo. Marcelo Melo deve ser candidato a prefeito de Luziânia, com o apoio do deputado federal eleito Célio Silveira (PSDB) e do deputado estadual Valcenor Braz (PTB). Ele é cotado para se filiar ao Pros.

Cristóvão dormiu no ponto e grupo de Marcelo Melo, Célio e Valcenor elege presidente da Câmara

Na semana passada, num operação de mestre, que deixou o prefeito de Luziânia, Cristóvão Tormin, bestificado, Marcelo Melo, Célio Silveira e Valcenor Braz obtiveram uma grande vitória política. O trio de ferro, Marcelo Melo, Célio Silveira e Valcenor Braz, articulou com eficiência e elegeu Télio Rodrigues (PSDB) para presidente da Câmara Municipal. Até uma vereadora do PSD, Ana Lúcia, votou com a oposição. Sinal da decadência do grupo de Cristóvão Tormin. A vitória de Télio Rodrigues foi definida assim por um empresário de Luziânia: “É o começo do fim do prefeito Cristóvão Tormin, o primeiro a chegar atrasado em tudo”.  

Cristalina se rebela e não aceita Diego Sorgatto como candidato a prefeito. Seria paraquedista

Cristalina, em pé de guerra, não aceita apoiar a candidatura do deputado estadual eleito Diego Sorgatto (PSD) para prefeito. Ligado a Daniel do Sindicato, que deve ser candidato a prefeito — e mora na cidade —, um jovem empresário é peremptório: “O eleitor de Cristalina não vai votar em mais um paraquedista”.

Rodrigo Cavalheiro substitui Ariel Palacios como correspondente em Buenos Aires

“O Estado de S. Paulo” dispensou um dos mais produtivos e longevos correspondentes internacionais da imprensa brasileira, Ariel Palacios, e envia para seu lugar Rodrigo Cavalheiro, atual subeditor de Internacional. O “Estadão” não explicou o motivo da demissão de Ariel Palacios, que trabalhou 19 anos para o jornal. Ele continua no Globo News e com seu blog. O jornalista escreveu um livro, “Os Argentinos” (Editora Contexto), que é útil para turistas e para quem quer conhecer o povo argentino, sem preconceitos e clichês.

José Nelto disputar a Prefeitura de Águas Lindas, morando em Goiânia, é quase crime eleitoral

José Nelto (PMDB) quer disputar a Prefeitura de Águas Lindas, município onde pretende organizar loteamentos particulares. Mais uma aberração. Porque o deputado estadual eleito não mora na cidade. Isto deveria ser considerado crime eleitoral.  

Ninguém quer ser prefeito de Goianésia? Não é bem assim. Jalles Fontoura não deve disputar reeleição

O prefeito de Goianésia, Jalles Fontoura (PSDB), não está muito disposto a disputar a reeleição. A situação do PMDB não é positiva no município, pois, fora Gilberto Naves, que não quer ser candidato, não tem nenhum nome consistente. Renato de Castro, eleito deputado federal pelo PT, mas que pertence ao grupo de Gilberto Naves, é cotado para a disputa. Mas pode optar por concluir seu mandato.  

Carlos Maranhão é cotado tanto para a comunicação quanto para articular a construção do VLT

Carlos Maranhão, que comandou com rara competência o marketing da campanha do governador Marconi Perillo, é cotado para gerir a comunicação do Estado ou para arrancar o VLT do papel. É tido como um craque para múltiplas funções.

Virmondes Cruvinel deve ser o vice de Jayme Rincón na disputa pela Prefeitura de Goiânia

Não há a menor dúvida: Jayme Rincon (PSDB) deverá ser candidato a prefeito de Goiânia. Com Virmondes Cruvinel Filho, do PSD, na vice. Seu marketing político será formulado pelo talentoso publicitário e marqueteiro Paulo de Tarso. Políticos começam a dizer que Jayme Rincon articula como políticos veteranos. Mas, com um mestre como o governador Marconi Perillo, que tem doutorado prático em política, o presidente da Agetop vai mesmo muito longe. Possivelmente, direto para o Paço Municipal, em 2016.  

Presidente Barack Obama aprova o assassinato como política de Estado

A imprensa internacional anunciou, durante a semana, os crimes de tortura cometidos pela CIA. Mas poucas reportagens apresentaram um contexto mais amplo. Quem quiser compreender de fato a máquina de tortura e de assassinados — inclusive listas nas quais há vários nomes — deve ler o impressionante livro “Guerras Sujas — O Mundo É um Campo de Batalha” (Companhia das Letras, 830 páginas, tradução de Donaldson Garschagen), do jornalista norte-americano Jeremy Scahill. O governo americano utiliza militares supertreinados do Comando Conjunto de Operações Especiais (Jsoc) e dos Sea, Air, Land Teams (Seals) para matar adversários-inimigos dos Estados Unidos em várias partes do mundo, notadamente no Oriente Médio. Às vezes, ao caçar terroristas, os militares matam civis inocentes, entre eles velhos, mulheres e crianças, e simplesmente dizem que houve um “pequeno erro” e seguem matando. As mais secretas elites das Forças Armadas norte-americanas sequestram, torturam e matam de maneira inapelável. São “Justiça” e justiceiras. As reportagens recentes falam mais da CIA, que também mata e tortura, mas pouco mencionam o Jsoc e os Seals. Detalhe: o presidente Barack Obama, do Partido Democrata, apoia integralmente as ações dos militares. Da mesma forma que fazia George W. Bush. Os militares, que antes o viam como maria-mole, já aprovam sua conduta dura e sem contemplação. As ações dos Estados Unidos são indefensáveis. Liberais verdadeiros, de linhagem mais filosófica do que ideológica, não deveriam defendê-las. São verdadeiros crimes contra povos e, por conseguinte, contra a humanidade. Quem duvidar que leia o livro de Jeremy Scahill, que nada tem de esquerdista radical, paranoico e delirante. Ele trabalha, no geral, com fontes oficiais. Confiáveis, portanto.

TV Globo deturpou o que ocorre em colégios militares goianos e vai ficar por isso mesmo

Recebi dois e-mails de estudantes de escolas militares de Goiânia. Eles perguntam praticamente a mesma coisa, por isso sintetizei suas dúvidas no texto a seguir: “Se o programa ‘Profissão Repórter’ não registrou de modo fidedigno o que acontece nos colégios militares, cometendo erros crassos, a TV Globo não deveria se retratar?” O “Profissão Repórter” tratou os colégios militares de Goiânia praticamente como se fossem quartéis da Polícia Militar, sugerindo que a disciplina é extremamente rígida e “informando” que professores de história são obrigados a ensinar aos alunos que o golpe civil-militar de 1964 deve ser tratado como “revolução”. Ocorre que, além de a disciplina não ser típica de quartéis, os livros de história das escolas citadas apresentam o golpe exatamente como golpe, não como revolução. Livros de história em geral são escritos por historiadores de esquerda. E dificilmente o governo federal, comandado por uma petista que foi guerrilheira, permitiria a adoção de um livro que usasse uma nomenclatura diferente da regra dos demais livros. Especificamente sobre a retratação, os leitores talvez não saibam, mas redes e emissoras de televisão dificilmente se retratam, exceto se acionadas judicialmente. Ademais, jornalismo, na opinião da maioria dos repórteres, é a busca incessante e a publicação do deslize. Se não há, se não foi encontrado, às vezes precisa ser inventado. Pode ter sido o caso. Ressalte-se a seriedade da Globo.