Por Euler de França Belém

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Pampinha tem razão: gritaria não eleva audiência no Bom Dia Goiás

Luiz Augusto Pampinha, editor da coluna “Geral Geral”, do “Diário da Manhã”, tem razão quando diz que, no “Bom Dia Goiás”, os apresentadores estão mais “gritando” do que “falando”. Se gritaria aumentasse a audiência, tudo bem. Mas pode muito mais espantar telespectadores. Expor as notícias num estilo rápido mas ponderado, como faz William Bonner, é mais adequado.

Armando Antenore deixa a Editora Abril

Armando Antenore, um dos mais respeitados jornalistas brasileiros, deixou a Editora Abril, na semana passada. Ele era repórter especial. O repórter continua como colunista da revista “Vip” e, para a Bella Editora, vai editar livros de não-ficção.

O Popular oferece panelas como brinde. A Folha investe em cultura

Cozinha do Pop — A “Folha de S. Paulo” vende junto com o jornal, por preços abaixo dos praticados no mercado, livros, CDs e DVDs de qualidade. Há CDs de música erudita, jazz, popular brasileira. Há DVS de filmes clássicos. Há livros sobre literatura, fotografia e guerras. O “Pop” brinda seus leitores com panelas. Não, você não leu errado. O jornal goiano quer mandar você para a cozinha.

Jornalista do Estadão lança livro que conta a história do DOI-Codi

Está chegando às livrarias, pela Alameda Editorial, o livro “A Casa da Vovó — Uma Biografia do DOI-Codi (1969-1991): O Centro de Sequestro, Tortura e Morte da Ditadura Militar”, do jornalista Marcelo Godoy, de “O Estado de S. Paulo”. O jornalista pesquisou durante vários anos. “Casa da Vovó” era como policiais chamavam o DOI-Codi.

Passaralho no Estadão: Bruno Paes Manso e Alfredo “Tutty Vasques” Ribeiro são demitidos

imprensa Os jornalistas Bruno Paes Manso — blogueiro — e Alfredo Ribeiro (foto ao lado), criador do Tutty Vasques, foram demitidos pelo “Estadão”. A empresa alegou contenção de despesas. Tutty Vasques, com seu humor ferino, era quase um José Simão de “O Estado de S. Paulo”. Mas, ao ler suas diatribes, os leitores certamente se perguntavam: “Será um ponto contraditório no sisudo ‘Estadão’?” Era. Não é mais. Paes Manso é um dos repórteres mais qualificados da imprensa patropi. Alfredo Ribeiro reagiu com relativo bom humor: “Sete anos e três meses de uma relação que parecia improvável e enquanto durou foi marcada por profissionalismo e delicadeza, convenhamos, não é para acabar mal. O Tutty está deixando o Estadão sem broncas! No fundo, no fundo – cá pra nós! – gostaria até de estar saindo censurado para pegar metade das mulheres do Xico Sá. Por outro lado, se eu contar por aí que dancei por questões de “gestão” ou de “orçamento”, francamente, não arrumo um mísero colo pra chorar. Espalhem, por favor, que foi eterno enquanto durou. Amei trabalhar com vocês!” A jornalista Eliane Cantanhêde foi contratada como colunista para o jornal impresso e como comentarista para a Rádio Estadão.

Pop planta notas na coluna “Giro” dizendo que Chiquinho Oliveira parou de articular. Tudo falso

Assim como não percebeu que o governador Marconi Perillo era o favorito para a disputa eleitoral em 2014, o “Pop” faz questão de explicitar que apoia Helio de Sousa (DEM) para presidente da Assembleia Legislativa e, por isso, planta notas, na coluna “Giro”, sugerindo que o verdadeiro favorito, Chiquinho Oliveira, praticamente desistiu da disputa. Na verdade, ao contrário do que desinforma o “Pop”, não se sabe por quais interesses, Chiquinho Oliveira não parou um minuto de articular. Ele articula muito mais do que Helio “À Espera de um Milagre” de Sousa.

A volta de William Bonner ao Jornal Nacional. Ainda que rouco

O apresentador e editor-chefe do "Jornal Nacional", William Bonner, voltou ao ar na quinta-feira, 4. O objetivo de antecipar seu retorno talvez tenha a ver com a onda de boatos espalhada nas redes sociais, que dava conta de que havia saído da TV Globo, ou ao menos do "JN". Na verdade, William Bonner estava doente, com faringite e conjuntivite. Tanto que, na volta, estava meio rouco.

William Bonner deixa o Jornal Nacional. Problemas de saúde

Durante anos, Cid Moreira foi a voz do “Jornal Nacional”. Aposentado, foi esquecido pelo público. Depois, William Bonner se tornou (aliás, é) o símbolo do principal telejornal da TV Globo. Tanto que, quando folga ou sai de férias, o “JN” não parece o mesmo. Perde parte de sua agilidade, de sua firmeza e fica mais formal. Agora, com faringite e conjuntivite, teve se de afastar da bancada. Nas redes sociais, William Bonner, que está em sua casa, comentou: “Faringite: quarto dia. Conjuntivite: primeiro dia”. Ele volta assim que melhorar. Na terça-feira, 2, Renata Vasconcellos e Heraldo Pereira apresentaram o “JN”. Os dois são muito bons, mas Heraldo Pereira, secão, parece tão formal quanto um diplomata na decisão sobre uma guerra mundial. É tenso. Mas é um jornalista do primeiro time. Renata Vasconcelos aos poucos está se descontraindo. Mas, insistamos, William Bonner faz falta, muita falta. Ele é o Sr. “Jornal Nacional”.

Eliane Cantanhêde é contratada pelo jornal Estadão e pela Rádio Estadão. Estreia será em janeiro

Bons repórteres e colunistas não ficam desempregados por muito tempo. Demitida pela “Folha de S. Paulo”, que alegou contenção de despesa, Eliane Cantanhêde foi contratada pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, principal concorrente da “Folha” na mais rica unidade da federação. Não resta dúvida: é uma grande contratação. Eliane Cantanhêde começa a escrever no “Estadão” a partir de 11 de janeiro de 2015, num domingo. A jornalista, segundo o Portal Imprensa (http://www.portalimprensa.com.br/noticias/ultimas_noticias/69712/apos+ser+demitida+da+folha+eliane+cantanhede+e+a+nova+colunista+do+estadao), vai fazer comentários políticos no jornal e na Rádio Estadão. Uma das mais categorizadas comentaristas políticas do País, Eliane Cantanhêde permanece na equipe de jornalistas do Globo News. No início, começou tímida, até titubeante, mas rapidamente assenhorou-se do novo meio e é uma das qualificadas comentaristas do canal da Globo, ao lado de Renata lo Prete. As duas, aliás, são muito superiores a Merval Pereira.

Imprensa corre atrás do novo amor da atriz global Mariana Ximenes. É executivo formado por Columbia

Na quarta-feira, 3, os sites da internet disputaram a primazia de revelar que a bela atriz Mariana Ximenes, da TV Globo, depois de um ano e meio sem namorado fixo, encontrou um novo amor ou affair. Alguns sites, apesar de interessadíssimos, revelaram a história, mas não quem é o felizardo. Coube ao UOL revelar o nome do jovem. Trata-se de Filippo Cattaneo Adorno (foto acima), de 36 anos. Segundo o UOL, ele é formado pela Universidade Columbia, de Nova York, e é “diretor de uma grande empresa imobiliária de São Paulo”. Mariana Ximenes, de 33 anos, conta que aprecia relacionamentos de longa duração, sólidos. O UOL diz ter apurado que os jovens estão junto “há cerca de dois meses”. À revista “Nova”, Mariana Ximenes confidenciou: “No momento, estou tendo um ‘bom encontro’ com alguém especial. Fiquei um ano e meio solteira e aproveitei bem a fase — não tão bem a ponto de experimentar o Tinder, por exemplo, mas curti esse período”. Nenhum repórter ousou inquiri-la sobre o que significa a frase “aproveitei bem a fase”. Já “bom encontro” possivelmente é má redação do repórter da “Nova”. Na entrevista à revista, a atriz conta que é adepta de relacionamentos sérios. “Eu me entrego. Se está rolando gostoso, por que não se comprometer? Sou romântica, à moda antiga, a gentileza me seduz. Acredito no amor, na união”. Afinal, o mundo mudou pelo fato de o UOL ter descoberto, e outros sites não, o nome do novo namorado de Mariana Ximenes? Não mudou nada, é claro. Mas editores de sites e jornais sabem que este tipo de leitura atrai e rende audiência. É o que explica a caçada febril pelo jovem que conquistou o coração da atriz.

Deputado federal Thiago Peixoto teria sido sondado para a Secretaria de Saúde

O deputado federal reeleito Thiago Peixoto (PSD) teria sido sondado para a Secretaria da Saúde do quarto governo do tucano-chefe Marconi Perillo. O jovem economista prefere, porém, ficar em Brasília, para adquirir experiência parlamentar em nível federal, dedicando-se a temas que aprecia — como educação, meio ambiente e economia. Marconi Perillo aprecia o estilo “institucional” e pró-ativo de Thiago Peixoto. Sobretudo, respeita sua capacidade de enfrentar desafios difíceis, como a passagem pela Secretaria da Educação do governo de Goiás, e apresentar resultados positivos. Low profile, no momento, Thiago Peixoto tem circulado pouco. Mas sempre de bom humor.

Flávio Borges é o favorito para substituir Henrique Tibúrcio no comando da OAB-Goiás

[Flávio Buanaduce Borges: o professor universitário é cotado para dirigir a OAB-Goiás] Henrique Tibúrcio deve deixar a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás este mês, porque deve assumir uma secretaria, possivelmente a Casa Civil, do governo de Goiás. O jovem advogado é uma das apostas “renovadoras” do governador Marconi Perillo (PSDB). Para ocupar seu lugar será convocada eleição para um mandato-tampão. O eleito ficará no comando da OAB até o final de 2015. Todos os integrantes da diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil-Seção de Goiás e os principais cabos eleitorais devem optar entre Flávio Buonaduce Borges — diretor da Escolar Superior de Advocacia e filho do jurista Marcos Afonso Borges — e o tesoureiro da Ordem, Enil Filho . Professor concursado da Universidade Federal de Goiás, Flávio Borges é considerado um advogado competente, com amplo conhecimento jurídico, e é apontado como o favorito de 8 de cada dez advogados que realmente contam. Não há nada contra Enil Filho, tido como “companheiro” e “competente”. Mas aposta-se que Flávio Borges será eleito agora, para o mandato-tampão, e candidatíssimo, em novembro de 2015, para o mandato sequencial (não mais tampão). Sebastião Macalé, vice-presidente da OAB, teria desistido da disputa.

Revista People mata o ator Kirk Douglas. Mas o pai de Michael Douglas está vivíssimo. Aos 98 anos

Meu pai, Raul Belém, morreu há três anos, aos 74 anos. Mesmo assim, Wolney Unes, editor da coluna “Outra do Português”, publicou carta de sua autoria na edição de segunda-feira, 1º, do “Pop”. Nada contra, dadas a seriedade e a competência de Unes, mas fica o lembrete. A revista “People” fez pior do que o “Pop”. O ator Kirk Douglas está vivíssimo — aos 98 anos. Quase um século. Várias publicações costumam encomendar aos seus repórteres textos biográficos sobre pessoas conhecidas, deixando apenas um espaço para a notícia da morte (data, doença). Isto ocorre porque, quando a pessoa morre, não é preciso escrever um texto — sobretudo alentado — em cima da hora. Basta atualizá-lo ligeiramente, acrescentando informações básicas. A “People” não fica atrás e escreveu seu, digamos, obituário do ator de “Spartacus”, filme de Stanley Kubrick. No domingo, não se sabe por quê, a reportagem saiu no site da revista. O texto tinha o seguinte título “Não publicar Morre Kirk Douglas” e ficou no ar durante alguns minutos. “Kirk Douglas, um dos poucos nomes que genuinamente atraíam bilheteria ao cinema enquanto a TV dominava a América logo após a Segunda Guerra Mundial, morreu em TK TK TK”, “informava” o site, sem informar a “data”. É a segunda vez que a “People” decreta a “morte” de um ator. Em 1982 a revista “matou” Abe Vigoda”. O ator está vivo.  

Exposição da história do filho do goleiro Rogério Ceni exibe moralismo de parte da imprensa

[Rogério Ceni, de 41 anos: o maior goleiro da história do São Paulo. Foto do site do time] Léo Dias, colunista do jornal “O Dia”, publica nota com o título de “Goleiro Rogério Ceni se separa depois de assumir filho fora do casamento”. O repórter é especialista em “furos”, mas o texto provoca certa estranheza. Primeiro, se a separação ocorreu em agosto, o título é justificável? É, no caso de a separação ter sido mantida em segredo. Léo Dias frisa que a “ex-mulher” e as filhas gêmeas Beatriz e Clara continuam morando no Morumbi, mas o goleiro do São Paulo mudou-se para o flat George V, em Pinheiros. Segundo, Léo Dias afirma: “A coluna descobriu que assumir o menino não estava nos planos do jogador, mas a jornalista do ‘Estadão’ tomou conhecimento do filho fora do casamento e seus assessores no time acharam melhor que ele assumisse a paternidade do menino. Mas a história ficou contada pela metade...”. Se o menino tem 2 anos, como publicou a imprensa, é mesmo estranho se tiver sido registrado agora. Mas a história de Rogério Ceni — jogador diferenciado, com fama de ético na vida pessoal e profissional — justifica que a história seja mais bem explicada. É difícil acreditar que o jogador tenha aceitado assumir a paternidade tão-somente devido a uma reportagem de jornal. A assessoria de imprensa do São Paulo disse a Léo Dias que “Rogério Ceni não fala sobre sua vida pessoal”. No caso, comete um equívoco, porque o privado e o público se misturaram e os únicos que podem esclarecer a história são Rogério Ceni e a mãe de Henrique. A história pode ficar “contada pela metade?” Léo Dias insinua: “Dizem que, após assumir a criança, que tem apenas 2 aninhos, Ceni teria voltado a se relacionar com a mãe de Henrique”. Pode ser que eu esteja enganado, mas tenho a impressão de que parte da mídia — e não estou me referindo a Léo Dias — tem certa má vontade com Rogério Ceni e, em menor escala, com Raí. O mais estranho é verificar o comportamento da imprensa. O moralismo com o qual Rogério Ceni está sendo tratado lembra, e não vagamente, os “valores” da Tradição, Família e Propriedade (TFP).

Vilmar Rocha diz que prefere ser peixe a pato. Traduzindo: vai disputar eleição majoritária em 2018

O deputado federal Vilmar Rocha diz que o pato “nada, voa e anda; é até versátil, mas não faz nada muito bem”. O presidente regional do PSD frisa que, ao contrário, o peixe faz apenas “nadar”. “Mas o faz muito bem.” O que Vilmar Rocha está sugerindo é que prefere ser peixe a pato. Traduzindo: em 2014, disseram-lhe para ser candidato a vice-governador, mas ele preferiu disputar o Senado, por entender que tinha e tem mais a ver com seu perfil político. Está amadurecido politicamente e, mesmo, em termos de idade. “Não quero mais disputar mandato proporcional. Em 2018, devo disputar outra eleição majoritária, que tanto pode ser para governador quanto para senador. Vai depender da posição do partido e do quadro de alianças da nossa base política”, afirma. “Para deputado federal, não disputo.” Perguntaram-lhe, durante o almoço que ofereceu à imprensa na Churrascaria Lancaster Grill, na segunda-feira, 1º: “Vai disputar a Prefeitura de Goiânia?” “Não. Está fora do meu radar político”, sublinhou, e rapidamente. “O PSD tem dois nomes importantes; técnica e politicamente de alta qualidade: o deputado estadual Francisco Júnior e o vereador Virmondes Cruvinel Filho”. Depois, apontando para o deputado federal Thiago Peixoto, realçou: “Ah, e temos outro grande nome, tanto para a Prefeitura de Goiânia quanto para o governo de Goiás. É o Thiago”. Thiago riu e, convocado a falar, brincou: “Vou fazer uma pergunta importantíssima: ‘Quando será servido o almoço?’” Todos riram, sobretudo Vilmar Rocha, e os garçons da Lancaster Grill começaram a servir o churrasco... Um garçom, indicando que estava de ouvindo apurado, perguntou para Vilmar Rocha: “Peixe ou pato?” Vilmar Rocha, sorrindo, contrapôs: “Picanha e uma saladinha”. O jornalista Helverton Baiano, que estava ao lado, preferiu peixe (sardinha).