Por Bonny Fonseca

Reis disse que no momento existem um conjunto de forças e que a partir do lançamento de um nome as articulações começam, o que deve naturalmente afunilar o cenário até abril do ano que vem

A reunião contou com a presença de 14 vereadores que já vinham discutindo desde terça-feira, 1, o posicionamento dos parlamentares sobre o decreto da Prefeitura que pretendia regulamentar a transparência na destinação das emendas

O senador goiano vai exercer a função ao lado do presidente, senador Otto Alencar (PSD-BA) na comissão que é a mais importante do Senado Federal

O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, se reuniu na manhã desta terça-feira, 1, com o presidente do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas) Paulo Henrique da Farmácia. Em meio a uma grave crise financeira que atinge a autarquia desde a gestão passada, o prefeito pediu um planejamento detalhado para a quitação de dívidas para definir o valor do aporte financeiro necessário.
Paulo Henrique afirmou que a dívida consolidada do Imas está em torno de R$ 197 milhões, mas ainda é necessário contabilizar outros valores. Segundo ele, para quitar esses débitos será necessário a realização de aporte financeiro para a quitação das dívidas e também para reestruturação do instituto. "Hoje a gente faz um esforço para pagarmos tudo em dia, mas para esta dívida será necessário uma intervenção do Prefeito. Por isso ele veio aqui para que a gente pudesse alinhar as demandas e entregar para ele um planejamento para reestruturação do Imas", afirmou.
O prefeito solicitou um planejamento detalhado com o total das dívidas contabilizadas, para que ele negociasse pessoalmente com os prestadores de serviços que têm valores a receber. O valor do aporte ainda não foi definido e só será feito após a análise dos dados enviados pelo Imas
O Jornal Opção mostrou no início de dezembro, que o relatório do Imas para a Comissão de Transição da Prefeitura apontou uma dívida com prestadores de serviços no valor de R$ 227,1 milhões. O relatório apontava que as despesas foram maiores que as receitas informadas, evidenciando déficit orçamentário constante, que contribuiu com o endividamento do Imas.
O Imas tem 33.415 titulares, que são servidores da ativa, aposentados, pensionistas e servidores da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Dependentes somam 36.568 pessoas que incluem cônjuges e filhos menores de 21 anos; já os agregados são 8.636 que são filhos maiores de 24 anos, pais, irmãos, netos de servidores efetivos. Ao todo são 78.619 beneficiários.
Reestruturação
Após a entrega do planejamento, o Imas vai elaborar um projeto de lei para reestruturar o instituto. Segundo o presidente deve ser feito um planejamento para concurso, uma vez que o Imas não tem pessoal efetivo no seu quadro. "Esse projeto que vamos enviar para a Câmara vai mudar tudo, até o nome do instituto nós queremos mudar para tirar esse estigma de plano de saúde ruim que o Imas carrega no mercado. Nós vamos remodelar o Imas e trazer o melhor de serviços de saúde para o servidor da Prefeitura", afirmou Paulo Henrique.
Ainda não há prazo para elaboração do projeto de lei, porque tudo vai depender da decisão tomada pelo prefeito após a análise do planejamento que está sendo elaborado.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua a manter um forte alinhamento com a parcela mais pobre da população brasileira, especialmente entre aqueles que possuem renda familiar de até dois salários mínimos. Esse grupo continua a dar sustentanção ao governo petista. A persistência desse fenômeno que cunhou o termo "lulismo" para descrever essa conexão entre Lula e a base da sociedade, independentemente do Partido dos Trabalhadores (PT).
No entanto, esse apoio não se estende de forma homogênea por todas as faixas de renda. Conforme a renda aumenta, o governo encontra dificuldades em manter sua aprovação. Segundo Singer, esse fenômeno está diretamente ligado às transformações do capitalismo contemporâneo, ao aumento do custo de vida e às mudanças no mercado de trabalho. Essas questões não são exclusivas do Brasil, mas o governo Lula 3 tem falhado em comunicar sua estratégia para enfrentar tais desafios, o que intensifica a insatisfação de setores mais integrados ao mercado formal.
Essa fragilidade na comunicação ficou evidente na polêmica sobre a fiscalização das transações via Pix. Diante da disseminação de fake news que sugeriam uma suposta taxação ou um monitoramento excessivo com fins tributários, o governo não conseguiu responder de forma clara e eficaz. O resultado foi um recuo da medida diante da pressão popular, reforçando a percepção de que falta coordenação na estratégia de comunicação oficial.
A análise dos números de aprovação evidencia esse problema. Entre os brasileiros com renda de até dois salários mínimos, 46% aprovam o governo. Esse nível de apoio indica que, se a sociedade brasileira fosse composta apenas por essa faixa da população, o governo estaria em uma posição mais confortável, próxima ao patamar de estabilidade necessário para viabilizar uma reeleição. No entanto, essa aprovação despenca para 27% entre aqueles que ganham entre dois e cinco salários mínimos, revelando uma perda de 20 pontos percentuais. Essa queda expressiva não pode ser ignorada, pois indica uma falha na capacidade do governo de dialogar com essa camada da sociedade, que tem demandas e expectativas distintas.
O que se observa é um fenômeno de classe. O apoio forte entre os mais pobres contrasta com a rejeição de segmentos mais estruturados do proletariado. Esse setor, que historicamente esteve associado à base sindical e à luta por direitos trabalhistas, hoje se encontra desorganizado devido às mudanças estruturais no mercado de trabalho. A desindustrialização e a ascensão do trabalho por plataformas dissolveram as formas tradicionais de organização laboral. O PT, cuja identidade política foi moldada pela classe trabalhadora organizada, enfrenta dificuldades para se conectar com esse novo contexto.
Se Lula ainda se sustenta entre os mais pobres, a falta de uma estratégia comunicacional eficiente limita seu alcance. O governo precisa reconhecer que sua mensagem não está chegando de forma convincente aos trabalhadores que vivem as contradições do capitalismo atual. Sem um reposicionamento na comunicação, a tendência é que a desconexão com parte significativa da população continue a crescer, comprometendo não apenas a popularidade do governo, mas também sua capacidade de consolidar uma base política sustentável a longo prazo.

Ele afirmou que vai a Câmara, porém em um primerio momento havia sido aconselhado por secretários para não ir por ser uma prestação de um período em que não estava a frente da administração municipal

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