Por Bárbara Ferreira
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Em entrevista ao Jornal Opção, o senador Vanderlan Cardoso comentou sobre as mudanças na tributação de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Nesta quinta-feira, 12, foi publicada uma nova Medida Provisória recuando em parte dos aumentos anunciados, ao mesmo tempo que aumenta outros impostos para compensar. O senador afirmou que o IOF não foi debatido no Congresso.
“Como sempre está acontecendo no atual governo, primeiro se faz e depois vai discutir. Só que o desgaste, ele vem acontecendo, como esse empate com relação ao IOF. O que eles publicaram agora também não houve acordo. Ou seja, não adianta recuar e diminuir em alguns casos e aumentar em outros casos. Foi o que eles fizeram”, opinou ele.
O senador afirmou que apresentou um Projeto de Decreto Legislativo para suspender a Medida Provisória depois de ser contatado por segmentos que foram prejudicados. “Já tem ali no Congresso Nacional partidos como União Brasil e Partido Progressista pressionando para que derrubem essa MP”, disse.
Vanderlan acredita que mesmo a nova MP seja derrubada nos próximos dias, e anuncia que votará favoravelmente para isto. “Temos várias áreas que já era para ter acabado os subsídios. Nós fizemos durante a pandemia e estendemos benefícios para várias áreas. Vem postergando, como o caso da isenção de INSS para alguns setores da economia. E só isso dá em torno de 12 a 15 bilhões de reais por ano”, afirmou.
Para o senador, existem outras áreas que podem ser taxadas para cobrir o rombo nas contas da União, como por exemplo as Bets (apostas virtuais), em foco judicial no momento. As bets recolhiam 12% sobre o rendimento das apostas - o que sobra após os descontos dos prêmios e do Imposto de Renda sobre as premiações. Com a última medida, esse percentual sobe para 18%. Segundo o documento, 6% disso será destinado à saúde.
“O que eu estou falando é aumentar de 12% para 30% ou 40%. Vai atingir quase o objetivo deles. Esse jogo está trazendo, a meu modo de ver, transtornos ao brasileiro. Já que é difícil terminar com esses jogos, então vamos taxá-los para poder arrecadar. Eu defendo que vai, em vez de 12% para 18%, que vai para 30% ou 40%, como é nos Estados Unidos”, disse.
Ele também defende que os 17 setores da economia que foram beneficiados com a desoneração da folha - prorrogada até o fim de 2027 - devem diminuir este percentual. “Vamos cortar aí 30, 40% dessa desoneração, contribuir entre 6 e 7 bilhões. Já ajuda”, afirmou.
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De acordo com a estimativa de junho de 2025, a nova safra de grãos de Goiás teve uma variação positiva geral de 15,7% quando comparada com a última. Os dados das safras de 2023/24 e 2024/25 foram divulgados nesta quinta-feira, 12, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Foram consideradas a produção de algodão, arroz, feijão, gergelim, girassol, milho, soja e sorgo. A produção deve crescer para todos os produtos, por exemplo, a estimativa é que a soja passe de 16.822 mil toneladas em 23/24 para 20.423,3 em 24/25, uma variação positiva de 21,4%. O feijão também deve aumentar significativamente, passando de 274,4 para 302,8 mil toneladas, envolvendo três safras de cores, preto e caupi. O produto que apresentou a maior estimativa de variação, com 59,5 %, foi a produção de girassol.
O Estado considerou os dados “extremamente positivos”, de acordo com a superintendente de Produção Rural da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa), Patrícia Honorato. Para ela, o aumento da produção se justifica por condições climáticas e de plantio favoráveis.
“A gente já estava acompanhando essa safra extremamente favorável devido às condições hidroclimáticas que foram muito interessantes. Nós tivemos boas condições de precipitação no momento de plantio, uma estiagem interessante no momento de colheita, pouca pressão de safra, pouca pressão de pragas nesse momento.”
O boletim prevê uma produtividade de soja de 4.122 quilos por hectare, o que coloca Goiás de maneira competitiva perante ao país. “Os dados também apresentam que a gente deve nos consolidar como o terceiro maior produtor [do Brasil]. É importante frisar que esse ainda é um levantamento preliminar, uma vez com as principais culturas de segunda safra ainda estão em campo, e com o início em algumas regiões de colheita, principalmente de milho de segunda safra”, disse Patrícia.
A terceira safra de milho ainda não foi contabilizada, por exemplo. Patrícia afirma que houve uma condição de “instabilidade e incerteza” quanto à segunda safra do produto, mas que a colheita já iniciou com bons resultados em período de maturação nas regiões Sul e Sudoeste do Estado.
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O jornalista André Luiz Marques de Moraes morreu na terça-feira, 10, em Goiânia, aos 63 anos. Ele enfrentava um câncer de pulmão em estágio avançado, que foi diagnosticado em 2024.
O falecimento foi confirmado pela ex-companheira dele, Beth Regina, com quem tem uma filha. “O câncer mais uma vez venceu, descanse em paz André. Deus o receberá de braços abertos”, escreveu ela em publicação nas redes sociais.
André era conhecido como apresentador do programa ‘Capital Urgente’, transmitido pela TV Capital. Além disso, era diretor-geral do Sistema Argumento de Comunicação - presente há 28 anos em rádio, televisão, jornal impresso e redes sociais.
O velório será realizado nesta quarta-feira, 11, às 19 horas, na funerária Paz Universal, em Goiânia. Já o sepultamento acontecerá na quinta-feira, 12, às 9 horas, no Cemitério Jardim das Palmeiras, também na capital. As informações foram divulgadas pelo Jornal Argumento que, em nome da família, agradeceu pelas orações.
Homenagens
Nas redes sociais, amigos e colegas prestaram condolências à família e lamentaram a morte do jornalista. “O André fez muito em pouco tempo e partiu cedo demais”, escreveu um amigo em um comentário.
“André foi um grande amigo, um cara de um coração enorme. Muito triste. Deus conforte toda família”, disse outro.
“Só tenho a agradecer a Deus a oportunidade de ter te conhecido. Só quem conheceu sabe o grande ser humano que foi!!! Obrigada”, homenageou um colega.
“Sinto muito! Meus sentimentos à família. Agradecemos ao André toda parceria e amizade em tantos anos. Que siga em paz”, comentou outro.
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Desde os ataques de drones ucranianos contra a Rússia o nível de tensão só tem crescido. Na segunda-feira, 9, um assessor do presidente russo, Vladimir Putin ameaçou deflagrar uma guerra nuclear caso a Ucrânia e a Aliança Militar do Atlântico Norte (Otan) tentem recuperar territórios no leste do país ocupados pelas tropas russas. A informação foi divulgada pela agência estatal Tass.
A declaração foi dada por Vladimir Medinski, assessor de Putin que também lidera as negociações diretas com a Ucrânia pelo fim da guerra disse que seria "o fim do mundo" caso não haja a assinatura de uma "paz verdadeira" para encerrar a guerra.
A Rússia possui o maior arsenal nuclear do mundo e que é composto pelas armas herdadas da União Soviética. De acordo com a Federação dos Cientistas do Estados Unidos. Ogiva é uma arma nuclear “guardada” em uma cápsula para ser colocada na parte cilíndrica de um foguete, míssil ou projétil.
Durante a Guerra Fria a antiga União Soviética tinha em posse mais de 40 mil ogivas enquanto os Estados Unidos controlavam 30 mil.
Cerca de 4.300 ogivas estão guardadas para uso em lançadores de curta e longa duração e outras 1.200 estão alocadas fora do arsenal oficial, mas provavelmente intactas e armazenadas em bunkers. Das mais de 4 mil ogivas utilizáveis, 1.710 estão posicionadas: são 870 em mísseis balísticos para lançamento em terra; 640 para lançamento de submarinos; e possivelmente 200 em bases aéreas, segundo a Federação dos Cientistas.
Vladimir Putin é quem decide sobre o uso de armas nucleares russas e sempre está com uma maleta nuclear que possibilita o lançamento de ogivas. Caso considere-se que a Rússia está sofrendo um ataque nuclear, ele abre a maleta e envia uma ordem de lançamento para o comando do Estado-Maior, então, unidades de força de foguetes estratégicos lançam mísseis.
Em 2023, Putin assinou uma lei que retirou a Rússia do Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares. Ele já disse que a Rússia consideraria testar uma arma nuclear caso os Estados Unidos também fizessem. Os EUA informaram na Revisão da Posição Nuclear de 2022 que Rússia e China estavam expandindo e modernizando suas forças nucleares, e propôs que Washington adotasse um controle de armas para evitar corridas armamentistas.
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