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Câmara de Augustinópolis decide cassar mandato de Júlio Oliveira

Prefeito é acusado de pagar propina para que vereadores votassem favoravelmente em projetos de seu interesse

Júlio Oliveira não compareceu à sessão que cassou seu mandato. Foto: PRB

Na noite de quarta-feira, 14, a Câmara Municipal de Augustinópolis decidiu, em votação unânime, cassar o mandato do prefeito Júlio Oliveira (PRB). O gestor é acusado de pagar propina a parlamentares para aprovar matérias de interesse do município. Na mesma data, os vereadores realizaram outra sessão para empossar o vice-prefeito, Vanderlei Arruda (PRB), à frente do Executivo.

O processo de cassação de Oliveira foi aberto após a “Operação Perfídia”, comandada pela Polícia Civil do Tocantins, que chegou a prender temporariamente dez dentre os onze membros da Câmara, em razão do suposto esquema de propina – que movimentava  R$ 40 mil mensalmente, segundo o MPE – para a aprovação de projetos de lei do Executivo.

À época, os vereadores Antônio Silva Feitosa (PTB), Maria Luisa de Jesus do Nascimento (PP), Antônio Barbosa Sousa (SD), Antônio José Queiroz dos Santos (PSB), Edvan Neves Conceição (MDB), Ozeas Gomes Teixeira (PR), Francinildo Lopes Soares (PSDB), Angela Maria Silva Araújo de Oliveira (PSDB), Marcos Pereira de Alencar (PRB) e Wagner Mariano Uchôa Lima (MDB) foram afastados dos cargos pela Justiça. Desta forma, os votos para cassar Júlio Oliveira foram dos suplentes empossados após a decisão judicial.

O presidente da Casa de Leis, Cícero Moutinho (PR), lamentou o episódio, enfatizando que “a Câmara não poderia ficar omissa à situação, a sociedade cobrou isso dos vereadores.” O presidente também se manifestou sobre o “descaso” com que prefeito cassado tratou o processo de cassação, uma vez que, apesar de ter sido notificado e convocado, não compareceu à sessão e sequer estava na cidade de Augustinópolis no dia da sessão de julgamento.

Deputado Helder Valin assume na próxima semana cargo de conselheiro do TCE

destaque helderApesar do baixo quórum das últimas semanas por conta da campanha eleitoral, a Assembleia Legislativa de Goiás aprovou nesta quarta-feira (3/8), em sessão extraordinária o projeto que indica o então presidente da Casa, o deputado Helder Valin (PSDB), para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A votação foi unânime. Em fevereiro deste ano o parlamentar já havia anunciado para a imprensa que não seria candidato à reeleição, desde então, nos bastidores, seu nome era cotado para assumir o cargo. Trinta e seis dos 41 deputados estaduais aprovaram a indicação de Helder Valin em votação única e secreta. O projeto teve iniciativa do também tucano Fábio Sousa, com assinatura também de outros parlamentares, inclusive da oposição. Helder Valin vai ocupar o cargo que era de Milton Alves Ferreira, que se aposentou. O seu lugar na a Assembleia Legislativa será ocupado pelo vice-presidente da Casa, Helio de Sousa (DEM), que assume a presidência após a posse no TCE, que deve ocorrer na próxima semana. "Estarei no TCE honrando todos os deputados”, disse o tucano, agradecendo o esforço de seus colegas em participar de uma sessão extraordinária, mediante convocação. Sobre o fato de ser tucano e sempre ter atuado favorável ao governo estadual na Assembleia, o parlamentar afirma que, ao assumir o cargo de conselheiro, deixará de ser partidário e atuará com imparcialidade.