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Longe de ajudar na plasticidade e agilidade do jogo entre os times, o Var trava a partida

Os programas políticos na televisão são modernos e um modo democrático de os candidatos a prefeito e a vereador se apresentar aos eleitores. Pois, em Aparecida de Goiânia, os candidatos a prefeito Marlúcio Pereira, do PSB, e Alcides Ribeiro, do PSDB, recorreram à Justiça para impedi-los. A Justiça, considerando a solicitação absurda, liberou os programas. Porque Marlúcio Pereira e Alcides Ribeiro querem evitar os programas de televisão? Nos bastidores, mas só lá, alguns de seus aliados afirmam que o programa de Gustavo Mendanha (PMDB) é tão bem feito que pode levá-lo a ser eleito já no primeiro turno. Nada mais vergonhoso. Os políticos de Aparecida subestimam a inteligência dos eleitores.

O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), apresenta-se, publicamente, como um homem moderno. Porém, nos bastidores, comporta-se como um autêntico coronel. Por desavenças políticas e pessoais, está demitindo praticamente todos os aliados do vice-governador Renato Santana da Silva.
Pouco afeito ao debate de ideias, o “Pop” ainda não percebeu a profunda conexão entre forma e conteúdo. Nas reformas gráficas, tanto do jornal quanto do site — que não virou portal, ao contrário do que deveria ser —, seus criadores preocupam-se com a forma, com um suposto embelezamento, com vistas a criar facilidades para os leitores, mas não mexem no conteúdo. O conteúdo do “Pop” é o mesmo, não mudou nada. Há outro problema, no caso do jornal goiano, aparentemente insolúvel. Por enquanto, o site está “aberto”, mas, depois, devem voltar a fechá-lo. Jornais regionais só se tornam conhecidos no país se forem abertos. Como alguém de São Paulo vai assinar o jornal se não consegue acessá-lo? O acesso de parte significativa do conteúdo, e de maneira permanente, pode tornar o jornal conhecido. Jornalistas de outros Estados ligam com frequência para a redação do Jornal Opção para discutir alguma notícia e colher informações. A maioria não conhece o “Pop”. Pode-se abrir tudo? “Folha de S. Paulo”, “Estadão” e “O Globo” não abrem tudo — os dois primeiros chegam a impedir que os textos sejam copiados pelos leitores —, mas abrem uma parte significativa para não-assinantes. Sobretudo, mantêm portais inteiramente abertos à consulta dos leitores. O “Pop” não tem um portal, e sim um site que, de tão franciscano, fica aquém do jornal impresso, e libera pouco material. “Síntese” sobre o “novo” site do “Pop”: mais do mesmo.