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Reportagem
Disque-drogas: criminosos usam Uber, inDrive e 99 Pop para fazer ‘tráfico delivery’

Modalidade é conhecida como 'delivery de drogas' ou 'disque-drogas'. Criminosos costumam usar motoristas de app para entregar cocaína e haxixe

Justiça
Aplicativo bane motorista após mensagens sexuais para cliente: “pode pagar com xerecard”

A Justiça negou o pedido para que o motorista fosse recadastrado e recebesse indenização por danos morais e materiais

Cotidiano
Uber terá de reembolsar R$ 68,42 a cliente após entregador fugir com comida

O cliente entrou na Justiça após o entregador não finalizar a entrega do pedido, resultando na devolução do valor pago

Curiosidade
Motoristas de aplicativo revelam os locais que preferem evitar

De festas a ruas sem saída, conheça os pontos da cidade que geram dor de cabeça para quem está no volante

Aplicativo
Uber implementa código obrigatório para viagens; entenda as novas regras

A nova funcionalidade, chamada U-Código, foi ampliada após testes em algumas cidades e visa reforçar a segurança nas corridas

INVESTIGAÇÃO
STJ mantém prisão de motorista de Porsche que matou homem em acidente

Colegiado considerou que o motorista não apenas descumpriu as condições impostas pela Justiça, mas também teria dificultado o curso normal das investigações

ECONOMIA
Redução de Imposto de Renda para motoristas de táxi e aplicativos é aprovada no Senado

Proposta busca alterar a Lei 7.713, de 1988, para reduzir a base de cálculo do IR sobre a renda do transportador autônomo

JUSTIÇA
Laudo aponta que Porsche estava a 156 km/h em acidente que matou motorista de app

Delegado responsável pelo caso que investiga o acidente foi substituído na condução da investigação

Legislação
“Fundamental como proteção aos trabalhadores”, diz advogado goiano sobre PL dos Aplicativos

Contribuição previdenciária é um dos principais pontos da proposta

Uber hackeado: sistemas da empresa invadidos provocam falhas na segurança

Plataformas de uso exclusivo para funcionários da empresa foram invadidas por um hacker de 18 anos; não foi divulgado se os dados dos clientes foram comprometidos

Gasolina alta e baixo retorno financeiro levam motoristas de aplicativo a abandonar trabalho

Passageiros de Goiânia começam a notar falta de motoristas disponíveis e a causa é uma crise financeira nesse setor

Aplicativo de mobilidade não pode ser regulamentado por meio de decreto municipal

A polêmica em torno dos aplicativos de transporte – como Uber, 99 Pop e 123, entre outros – não é mais novidade. O que importa destacar é a falta de normatização adequada para o funcionamento dos serviços prestados por essas startups, de forma a garantir o respeito à livre iniciativa sem causar transtornos à população e garantir ao Estado o recolhimento de tributos sobre essa atividade. Como referido, há um vácuo na normatização desses serviços, o que é normal por se tratar de uma atividade nova, tendo como marco legal a Lei Federal 12.587/2012, que institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. É com base nessa lei que, a exemplo do município de São Paulo, cidades têm editado decretos regulamentando em suas respectivas esferas a utilização dos aplicativos de transporte compartilhado. Tais regulamentos impõem diversas obrigações a serem cumpridas pelos motoristas dos aplicativos, além de outras restrições à atividade. Mas essa forma adotada para regulamentar a atividade nos municípios contém diversas irregularidades e inconsistências. Primeiramente, a Lei da Política Nacional de Mobilidade Urbana e suas alterações posteriores não tratam sobre os serviços de transporte compartilhado por aplicativos. Os diversos chefes do Poder Execu­tivos, na sanha arrecadatória, criaram decretos para regular a referida atividade com base nessa lei. Equiparou-se a atividade da Uber e de outros a um serviço de utilidade pública, previsto no regulamentado artigo 12 da Lei de Mobilidade Urbana. Todavia, não é possível tal equiparação, pois se trata, sim, de um serviço de transporte privado individual, sendo muito mais próximo de um serviço prestado pelos tradicionais choferes do que o prestado por taxistas, por exemplo. Caso se entenda que tais serviços são de utilidade pública, esses dependem de um instrumento público de autorização, permissão ou concessão, o que inviabilizaria o negócio, além do que os municípios não teriam formas de instrumentalizar minimamente, pelo menos dentro de um período viável, a formalização de tantos instrumentos. Portanto, fica claro que estamos diante de decretos sem fundamento legal, pois pretendem regulamentar uma atividade que não está prevista na Lei 12.587/2012. Os decretos municipais estão regulamentando diretamente uma lei federal, ferindo o pacto federativo eleito em nossa Constituição Republicana e também infringindo a separação dos Poderes.