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Conselho de Farmácia classificou decisão do MS de fazer pacientes assinarem termo de consentimento como “tentativa de se eximir da responsabilidade”

Pasta considera que tratamento não tem comprovação científica

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES) não acatará a recomendação do Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO) para disponibilizar hidroxicloroquina e azitromicina na rede pública de saúde. A pasta considera que o tratamento não tem comprovação científica.
Embora seja recomendado pelo Ministério da Saúde, e disponibilizada para uso de pacientes de grau leve da Covid-19, o uso das substâncias não será feito em massa. Segundo a secretaria, cada caso será avaliado individualmente pelo profissional médico, "que leva em consideração a peculiaridade de cada paciente".
A mudança de protocolo para uso da hidroxicloroquina e azitromicina em pacientes de grau leve da Covid-19 na rede pública de saúde foi um dos pontos considerados sensíveis para a saída de dois ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, ambos médicos, durante a pandemia do coronavírus no país.
MPF
De autoria do procurador Ailton Benedito de Souza, a recomendação é de que o governo de Goiás e 119 municípios goianos disponibilizem a hidroxicloroquina e a azitromicina para uso precoce no tratamento da doença causada pelo coronavírus.
No mesmo dia, a Organização Mundial Saúde (OMS) anunciou que interrompeu os testes com os medicamentos para tratamento contra a Covid-19.
O anúncio aconteceu após publicação de estudo com 96 mil pacientes que constatou que as drogas não tem eficácia comprovada e ainda aumentam a chance de os pacientes morrerem ou terem arritmias cardíacas graves.