Resultados do marcador: Prefeitura em 2016
Uma pesquisa indica que a popularidade do empresário Zélio Cândido (PSB) é baixa em Senador Canedo, o que sugere que Vanderlan Cardoso, embora forte no município, não dá conta de eleger um poste. Por isso cogita bancar o deputado Sérgio Bravo (PROS) — uma evolução: trata-se de uma “pedra”.

[caption id="attachment_32302" align="alignleft" width="300"] Sandro Mabel: o ex-deputado federal é visto como patinho feio em Aparecida de Goiânia | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Peemedebistas disseram ao Jornal Opção que o empresário Sandro Mabel, altamente capitalizado e capaz de mobilizar o partido — “ele é quase um Júnior Friboi”, brinca um deputado —, pode disputar tanto a Prefeitura de Goiânia quando a de Aparecida de Goiânia.
Há, porém, dois problemas. Em Goiânia, dez entre dez peemedebistas garantem que Iris Rezende será candidato a prefeito, na eleição de 2016.
Em Aparecida de Goiânia, comenta-se que Sandro Mabel não tem mais qualquer ligação com o município. Se aparecesse lá como candidato, seria visto como “paraquedista”. Ademais, o prefeito Maguito Vilela pretende lançar seu secretário de Governo, Euler Morais, à sua sucessão.
Com seu estilo discreto e afável, Maguito Vilela não diz que “veta” Mabel explicitamente. Porém, aos mais próximos, afiança que seu candidato é mesmo Euler Morais. Mabel não estaria vivenciando a realidade do município. Há indícios de que ele se considera cosmopolita demais para a cidade.
Se for para apoiar outro político que não Euler Morais — amigo e aliado mais fiel —, Maguito optaria por apoiar Ozair José, do PT, ou então Gustavo Mendanha, do PMDB, para prefeito.

O PP nacional dinamitou os PPs locais. Por isso o vereador Pacheco Júnior, que planeja ser candidato a prefeito de Inhumas na base do deputado Roberto Balestra, deixou o partido. Outro nome do grupo de Balestra é Celsinho da Garagem, que optou por permanecer no PP. Porém, apesar da disposição de Pacheco e Celsinho, o nome que tem sido mais trabalhado por Balestra é o do ex-prefeito Abelardo Vaz. Balestra garante que “são” Abelardo tem sido “aclamado” nas ruas de Inhumas.

[caption id="attachment_17105" align="alignleft" width="620"] Jayme Rincon , gestor competente e respeitado, pode enfrentar Adriana Accorsi, Sandro Mabel ou Agenor Mariano pela Prefeitura de Goiânia | Fotos: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Definida a eleição para governador de Goiás, no primeiro ou no segundo turno, começam as articulações para a disputa das principais prefeituras. O governador Marconi Perillo pretende articular campanhas com candidatos consistentes em Goiânia, Anápolis e Aparecida de Goiânia.
Em Goiânia, a base aliada tem vários nomes, como Jayme Rincon, Giuseppe Vecci e Cristina Lopes, do PSDB, e Thiago Peixoto, Francisco Júnior e Virmondes Cruvinel, do PSD. Porém, segundo o deputado federal Sandes Júnior, do PP, o governador praticamente bateu o martelo, pois quer preparar um candidato desde agora, para torná-lo conhecido. O nome preferido é o de Jayme Rincon, que será apresentado como o gestor-político que realiza — o presidente da Agetop comandou todas as duplicações das rodovias que saem de Goiânia, além de outras obras de grande porte — e que poderá, se eleito, colocar a capital nos trilhos.
Jayme Rincon tem paixão por Goiânia e descartou disputar mandato de deputado federal — seria eleito com facilidade, dado o apoio do tucano-chefe — com o objetivo de disputar a prefeitura. Sandes Júnior ou Virmondes Cruvinel são cotados para vice. Cristina Lopes também é citada, porém, por ser do mesmo partido do presidente da Agetop, tende a ser descartada, porque se quer ter mais tempo na televisão para expor os programas de governo.
Se eleito Jayme Rincon, Marconi dará total apoio ao tucano para que transforme Goiânia num canteiro de obras. O objetivo final é fortalecer a base governista para a disputa eleitoral do governo em 2018.
O prefeito Paulo Garcia, do PT, quer uma composição com o PMDB de Iris Rezende. Se puder, banca uma chapa com Iris para prefeito e Adriana Accorsi para vice. Porém, como setores do PT querem evitar uma aliança com Iris, porque percebem isto como uma subordinação a um político que avaliam como “superado”, Paulo Garcia provavelmente lançará Adriana Accorsi para prefeita — isto se for eleita deputada estadual. O prefeito poderá, no entanto, ter de engolir outro postulante do PT, Humberto Aidar, que, com o apoio do deputado federal Rubens Otoni e do ex-prefeito de Anápolis Antônio Gomide, planeja disputar a prefeitura, com o objetivo de marcar posição para a disputa do governo em 2018, quando Gomide deverá ser candidato mais uma vez.
Setores do PMDB relutam em aceitar uma aliança com o PT, devido ao desgaste político de Paulo Garcia, que avaliam como incontornável. O próprio Iris, pelo contrário, aceitaria uma aliança com Adriana Accorsi, desde que a petista aceitasse ser sua vice. O mais factível é que o PT saia com seu candidato e o PMDB com o seu, unindo apenas no segundo turno. O PMDB tem três nomes consistentes — Agenor Mariano, o vice-prefeito de Goiânia, o deputado federal Sandro Mabel e, claro, Iris.