Resultados do marcador: Múltiplas escolhas
A equipe do governador Marconi Perillo é uma caixa de surpresas. Por isso é preciso apresentar nomes, mesmo numa especulação, com o máximo de cuidado. Porque, fora José Eliton (Desenvolvimento), Ana Carla Abrão Costa (Fazenda) e Lêda Borges (Cidadania), ninguém está definido. A seguir uma listagem básica e especulativa: Comunicação — Carlos Maranhão, Luiz Siqueira, Danin Júnior e João Bosco Bittencourt; Educação — uma educadora de São Paulo (se fosse possível, Marconi indicaria o economista Gustavo Ioschpe), Raquel Teixeira ou Vilmar Rocha; Saneago — José Taveira; Celg — Julinho Vaz (e Orion Andrade numa diretoria); Casa Civil — Henrique Tibúrcio; Cidades — Vilmar Rocha, Sandes Júnior, José Paulo Loureiro ou Roberto (ou João) Balestra. Cultura — Aguinaldo Coelho Caiado; Segurança Pública — Joaquim Mesquita (teria desistido de fazer um curso no exterior e, por isso, deve ser efetivado. Já estaria organizando sua agenda para janeiro, segundo um deputado federal), João Campos ou José Paulo Loureiro; Governo — Eduardo Machado, Vilmar Rocha e Fábio Sousa (sondado, teria dito que prefere ficar em Brasília); Saúde — Leonardo Vilela ou Halim Girade; VLT — Carlos Maranhão; Meio Ambiente — Jaqueline Vieira; Detran — José Paulo Loureiro ou João Furtado; Escritório de Representação de Goiás em Brasília — Simão Cirineu.

Waldir Soares (PSDB), com seus quase 300 mil votos — oriundos, em larga medida, da internet, notadamente do Facebook —, está numa posição confortável. O delegado frisa que quer ficar na Câmara dos Deputados, para não decepcionar seus eleitores. Entretanto, com sua votação consagradora, tanto pode ser candidato a prefeito de Goiânia quanto de Aparecida de Goiânia. O que se sabe mesmo é que, em 2016, o político-policial será o general eleitoral indispensável nos dois municípios.
O delegado tem dito que foi eleito para trabalhar pela mudança de algumas leis. Portanto, se for eleito prefeito, não poderá fazê-lo. Por isso, apesar das pressões, sobretudo para disputar a Prefeitura de Aparecida de Goiânia, Waldir deverá permanecer em Brasília. No Congresso, não quer ser um personagem folclórico, uma espécie de “Waldirica”, uma versão Tiririca do Cerrado. Ele pretende organizar uma equipe técnica de alta qualidade para apresentar projetos que sejam de fato úteis à comunidade. O tucano vai atuar, de maneira mais enfática, na área de segurança pública.
Detalhe: Waldir começa a ser chamado de “Rei de Goiânia” e “Príncipe de Aparecida de Goiânia”. Mas ele prefere um título “nobiliárquico” mais próximo dos plebeus: “Rei do Facebook”.
Na semana passada, jornais e revistas de todo o país estavam na cola do delegado campeão de votos. Quando é encontrado, fala com todo mundo. Mas o que ele gosta mesmo é de conversar com o povão, sua fonte de inspiração.