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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, está de saída do PSDB, a informação foi confirmada pelo presidente nacional do partido, o ex-governador de Goiás, Marconi Perillo; através de uma rede social após reunião feita em Campo Grande.
Anteriormente o tucanato já havia perdido Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul; e Raquel Lyra, de Pernambuco; ambos foram para o PSD.
Perillo afirmou que o acordo permitiu a legenda manter a representação parlamentar no estado. “Depois de um amplo entendimento, a gente acertou que o governador Riedel vai se filiar a um partido, o governador Azambuja vai se filiar a outro partido, e os nossos três combativos deputados federais vão ficar liderando essa estrutura do PSDB", afirmou Perillo.
Riedel pode se filiar no PP, da senadora Teresa Cristina (PP-MS), mas ele também é cortejado pelo PSD de Gilberto Kassab. A decisão comunicada por Perillo também tira do PSDB o ex-governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, que deve ir para o PL, partido o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele já atua como presidente informal da legenda no estado e deve ser candidato ao Senado no ano que vem.
Ainda segundo Perillo a intensão é reeleger os três deputados federais pela sigla na eleição de 2026.
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O ex-governador Marconi Perillo, presidente nacional do PSDB, tem articulado para travar projetos que impactam diretamente a vida dos goianos. O caso mais recente envolve a paralisação da construção do novo Cavalhódromo de Pirenópolis. A nova estrutura vai substituir o antigo espaço por uma arena mias moderna e multiuso voltada para valorização cultural e do turismo na cidade.
O obra está paralisada após parecer do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que em Goiás é chefiado por Gilvane Felipe, que foi ex-secretário de Perillo. O órgão, com base em uma portaria de quase 30 anos (nº 02/1995), alega restrições de altura e ocupação, incompatíveis com qualquer projeto moderno de infraestrutura.
O projeto do novo Cavalhódromo já está pronto, elaborado pela Secult e pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), que também concluiu a demolição da antiga estrutura. No entanto, sem o aval do Iphan, a Prefeitura de Pirenópolis não pode liberar o alvará de construção, o que impede a licitação e o início das obras. A previsão de revisão da portaria federal é apenas para 2026, o que pode adiar a construção por anos.
Essa não é a primeira vez que Perillo tenta barrar iniciativas relevantes. Em 2023, o tucano acionou o Tribunal de Contas do Estado (TCE) para tentar anular o Termo de Colaboração entre o Governo de Goiás e a Fundação Pio XII, responsável pelas obras do Complexo Oncológico de Referência (CORA), hospital que já está em funcionamento e atende crianças com câncer. A investida não teve efeito, mas atrasou os trâmites do projeto.
As ações do ex-governador Marconi Perillo contra a atual administração, na área da saúde, são recorrentes. Em julho de 2022, ele também foi ao Ministério Público Federal (MPF) para impedir um repasse de R$ 14 milhões do Governo de Goiás para equipar o Hospital de Palmeiras de Goiás, sua terra natal.
Sucessor do governo do PSDB, Caiado deu início à regionalização da Saúde no estado. Inaugurou seis policlínicas em diferentes regiões de Goiás, terminou obras que estavam paralisadas, como os hospitais de Uruaçu e de Águas Lindas.
Nos bastidores, as ações de Marconi Perillo são vistas como manobras políticas e atos de revanche. O ex-governador, que atualmente preside o PSDB nacional, tem enfrentado um processo de desgaste político após duas derrotas consecutivas nas disputas para o Senado Federal, em 2018 e 2022. Agora, tenta a qualquer custo criar obstáculos ao andamento de obras públicas que impactam diretamente a vida da população goiana, numa estratégia de se manter em evidência.
Sob o comando de Perillo, o PSDB mergulhou em uma de suas maiores crises desde a fundação, perdendo lideranças importantes e espaço político em várias frentes. Figuras de destaque, como o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra — ambos migraram para o PSD —, além do senador Izalci Lucas (DF), hoje no PL, deixaram a legenda sob críticas à gestão centralizadora do ex-governador.
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