Resultados do marcador: maconha

Encontramos 48 resultados
shot_251116_095236
Crime
Polícia encontra 300 kg de maconha no quarto de bebê de 1 ano em Goiânia; veja vídeo

Pai é preso após guarda de droga em residência no setor São Marcos

Ocorrência
Bombeiros atendem adolescentes com suspeita de intoxicação por maconha em escola de Bela Vista de Goiás

De acordo com informações, estudantes apresentavam euforia, náuseas e mal-estar, mas todos estavam com sinais vitais estáveis

operacao-drogas-pf-paraguai
Operação
Brasil e Paraguai destroem mais de 300 hectares de plantações de maconha em nova fase da Operação Nova Aliança

Foram destruídas 141 áreas de cultivo, 96 acampamentos utilizados por traficantes, 23 prensas industriais e apreendidos 37.940 kg de maconha picada, 1.532 kg de maconha prensada e 490 kg de sementes

Sisters of the Valley
Conheça as freiras da maconha que desafiam a Igreja e cultivam remédios de cannabis

Sisters of the Valley ampliam atuação internacional com parcerias que visam distribuição de produtos com cannabis

Cachaça
Polícia
Cachaça “batizada” com maconha é apreendida em operação contra bebidas falsificadas em Anápolis

A ação apurava comercialização e distribuição de bebidas falsificadas

ex-secretario-zema-maconha
Flagrante
Ex-secretário de Zema é flagrado com maconha no Aeroporto de Confins

Episódio ocorreu um dia antes de oficializar sua saída do governo

cannabis-california-cultivo-legal-061
Droga
Maconha colombiana “creepy” ganha espaço no Brasil e altera rotas do tráfico

Levantamento da Polícia Federal mostra que, entre janeiro e julho de 2024, foram apreendidas 8,2 toneladas de maconha no Amazonas

marcha_maconha_sp_17
Ato
Marcha pela regulamentação da maconha acontece neste sábado em Pirenópolis

Com o lema “Semear esperança, colher alegria”, a marcha busca dar visibilidade à luta por uma nova política de drogas no país

Crime
Homem é flagrado com 94 cápsulas de maconha no estômago ao tentar entrar na CPP de Formosa

Suspeito ingeriu 94 cápsulas de maconha na tentativa de introduzir drogas na penitenciária

Pesquisa
Uso de cannabis entre idosos cresce e acende alerta de especialistas sob riscos à saúde

A tendência, observada em estudos recentes, preocupa especialistas da área da saúde, que alertam para os riscos à integridade física e cognitiva dessa população

canabidiol-criança-tratamento
plano de saúde
Justiça determina que criança com autismo deve ser tratada com canabidiol mesmo após negativa da Unimed

Juiz entendeu que a negativa do remédio compromete a qualidade de vida da criança; multa diária por descumprimento é de R$ 10 mil

Polícia
Motorista é preso ao ser flagrado transportando R$ 650 mil em maconha

Flagrante ocorreu durante operação conjunta entre PM-GO e PM-MS

Avanço da descriminalização da maconha suscita debate sobre uso ético e civilizado

Com o avanço, ainda que lento e gradual, da liberação da maconha no Brasil, o debate sobre a regulamentação sobre como utilizar, quando e onde atravessa questões que vão muito além do campo jurídico, moral e social. Se por um lado trata-se, antes de tudo, de uma discussão pública sobre liberdade individual, por outro, existe a responsabilidade coletiva e a civilizatória.

Enquanto avança globalmente, o consumo da cannabis no Brasil deve passar por um escrutínio maduro e longe da moralidade, deixando de fora preconceitos históricos e buscando soluções que respeitem o bem estar social em geral.

No Canadá, no Uruguai e em parte dos Estados Unidos, a legalização da maconha veio acompanhada de um cuidado especial para regulamentar o consumo em locais públicos. Na maioria desses países, a prática não é simplesmente liberada de maneira irrestrita: há zonas específicas para o uso, regras que protegem menores de idade e limites claros para garantir a convivência saudável entre todos.

Em Ontário, por exemplo, fumar maconha é permitido em locais onde o cigarro também é aceito, enquanto no Colorado, embora o uso pessoal seja legal, fumar em ruas ou parques pode acarretar multas. Esses exemplos mostram que a regulamentação não é sinônimo de anarquia; pelo contrário, ela é instrumento de civilização.

No Brasil, onde a maconha ainda é criminalizada para fins recreativos, o consumo já é uma realidade nas ruas, praças e festas. A criminalização, no entanto, afeta de forma desigual: atinge sobretudo jovens negros e periféricos, alimenta a violência e lota o sistema penal. A regulamentação responsável do uso recreativo — e consequentemente, do consumo em espaços públicos — poderia reduzir essas injustiças históricas, diminuindo a pressão sobre a segurança pública e criando novas oportunidades econômicas e sociais.

No centro da questão está a ética do uso público da maconha. De um lado, o princípio da liberdade individual sustenta que cada pessoa tem direito sobre seu próprio corpo e suas escolhas, desde que estas não prejudiquem o outro. De outro, o espaço público é por definição um local de convivência plural, frequentado por diferentes faixas etárias, valores culturais e sensibilidades. Assim, o consumo de substâncias psicoativas não pode ignorar o direito dos demais à saúde, ao bem-estar e à tranquilidade.

É preciso reconhecer também a situação do usuário. Muitos consumidores não dispõem de locais privados adequados para o consumo — vivem com familiares que não aceitam o uso, moram em residências coletivas ou enfrentam barreiras econômicas. Sem alternativas, recorrer ao espaço público torna-se não uma escolha, mas uma necessidade. Negar esse contexto é aprofundar ainda mais o ciclo de exclusão e discriminação que recai sobre essas pessoas.

O caminho ético, portanto, passa por encontrar o equilíbrio: regulamentar o consumo em espaços públicos de forma a preservar a liberdade individual, sem abdicar da responsabilidade social pode ser uma alternativa? Muitos acreditam que sim. Isso pode incluir a criação de zonas específicas para consumo, em moldes semelhantes aos coffeeshops de Amsterdã ou aos lounges de consumo regulamentados em cidades norte-americanas. Bares e eventos ao ar livre poderiam obter licenças para permitir o consumo de cannabis em ambientes controlados, como já ocorre com o álcool. Paralelamente, campanhas de conscientização pública devem reforçar o respeito aos espaços comuns e o consumo responsável.

Tratar o uso da maconha em locais públicos apenas como um problema de ordem ou de polícia é um erro estratégico e ético. É preciso construir políticas que enxerguem o usuário como cidadão pleno de direitos, e não como ameaça. E que compreendam o espaço público como lugar de convivência, negociação e respeito mútuo.

Escoamento
Entenda como a cocaína e a maconha entram e saem de Goiás

Em entrevista ao Jornal Opção, Sanches da Federal lembra que apesar do baixo efetivo para cobrir os quase 5 mil quilômetros de rodovias que cruzam o Estado, as forças policiais conseguiram apreender mais de 40 toneladas de drogas

Supremo
STF mantém decisão sobre uso pessoal de maconha

Ministros reafirmaram o entendimento da Corte, estabelecido em 2024, que define um limite de 40 gramas de maconha