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Liliane Roriz reafirma acusações contra colegas

Um ano e seis meses depois de deflagrada a Operação Drácon, a deputada distrital Liliane Roriz (PTB) prestou seu primeiro depoimento como testemunha de acusação, nesta segunda-feira (19), na 8ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Depois de quase uma hora e meia, saiu acompanhada da sua advogada Daniela Tamanini. A operação ocorreu depois de os áudios feitos por Liliane sobre um suposto esquema de corrupção envolvendo a troca de emendas parlamentares por propina serem entregues pela deputada ao Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT).

Distritais contrários à acusação de corrupção querem recorrer no STJ

[caption id="attachment_97836" align="aligncenter" width="620"] Cristiano Araújo e Celina Leão: investigados por corrupção | Fotos: reprodução/ Facebook[/caption] Acusados de corrupção passiva, os deputados distritais Celina Leão (PPS) e Cristiano Araújo (PSD) querem recorrer da decisão que os tornou réus ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ambos são suspeitos de receberem propina para aprovar emendas em favor de empresas que mantinham contrato com o governo nas áreas da saúde e da construção civil. No recurso, a defesa dos parlamentares quer que o STJ analise se a Justiça do Distrito Federal desrespeitou alguma lei federal. O procedimento chamado de “recurso especial” depende da análise do presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). A Operação Drácon foi deflagrada, pelo Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) e a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), após a divulgação de áudios, feitos pela deputada distrital Liliane Roriz (PTB), em que os deputados réus negociam o destino de uma sobra parlamentar no valor de R$ 30 milhões. Os deputados Celina Leão (PPS), Bispo Renato (PR), Cristiano Araújo (PSD), Raimundo Ribeiro (PPS) e Júlio César (PRB) viraram réus após decisão do TJDFT, mas não foram afastados das funções na Câmara Legislativa. Se condenados, os cinco deputados podem pegar até 24 anos de prisão, além da perda do mandato o que seria muito justo porem não é fácil punir político sem uma grande pressão da mídia.