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Gugu Nader diz que o assassinato de Zé Gomes foi 100% político

O vice de José Antônio afirma que todas as hipóteses precisam ser investigadas [caption id="attachment_76489" align="aligncenter" width="620"]Zé Gomes e Gugu Nader Zé Gomes e Gugu Nader[/caption] O ex-vereador Gugu Nader havia feito um pacto político com José Gomes da Rocha e aceitou ser o seu vice em Itumbiara na eleição deste ano. Agora, é vice do deputado José Antônio. “Zé Gomes era, acima de tudo, um político carismático e, ao mesmo tempo, um gestor dedicado e eficiente. Era também humano e, por isso, era amado pelo povo do município.” Por que foi assassinado por Gilberto Ferreira do Amaral? “Não tenho a explicação precisa, mas a cidade comenta muitas coisas.” Gugu Nader não culpa ninguém pelo assassinato de José Gomes. “Não posso ser leviano, pois uma acusação falsa pode ser destrutiva para as pessoas. O que ouço na cidade é que Gilberto, o Béba, adorava o deputado estadual Álvaro Guimarães, o principal adversário de Zé Gomes, e mantinha relações de amizade com o vereador Rogério Rezende, que é casado com uma sobrinha do parlamentar. Béba, que, até onde sei, era um homem de bem, morava em frente à Rádio Difusora, de propriedade de Álvaro. Sua mulher vendia pamonha na porta da rádio. As pessoas que citei estão envolvidas com o crime? Não posso dizer e, na verdade, acho que não estão envolvidas, não. De qualquer modo, como afirma a polícia, é preciso verificar todas as hipóteses.” O vice de José Antônio afirma que viu Gilberto do Amaral se aproximando do veículo onde estavam, com ele próprio na linda de frente. “Cheguei a cumprimentar o Gilberto, sem perceber o que estava planejando.” Disseram que José Gomes deu um tapa no rosto de Gilberto do Amaral, ou mandou alguém agredi-lo, supostamente uma pessoa de nome Fabão. “A informação que tenho é que Zé Gomes nem chegou perto de Béba nesta campanha. É possível que alguém tenha inventado a história da briga até para justificar o crime.” Gugu Nader frisa que o assassinato de duas pessoas — além de José Gomes, o cabo Vanilson João Pereira também morreu —, com mais duas pessoas baleadas, o vice-governador José Eliton e Célio Rezende, assessor de Comunicação da prefeitura, indicam “que se deu um ato de cunho político-eleitoral, notadamente um ato terrorista. Gilberto queria destruir a chapa que seria eleita com mais de 70% dos votos. O alvo principal, tudo indica, era José Gomes da Rocha. Mas, se atirava tão bem, como se diz, porque era caçador, por que atirou em mais pessoas, que estavam totalmente indefesas?” Gilberto do Amaral, afirma Gugu, tinha mais um pente com balas no bolso de sua calça. “Estava lotado de balas. Béba foi à carreata para matar, não para brincar de atirar.” Em seguida, o vice insiste: “100% do motivo do assassinato foi político, um ato contra a nossa campanha. Porém, frise-se que não estou dizendo que mandaram Gilberto matar José Gomes”.

Baixo clero de campanha pode sugerido ter que Gilberto do Amaral matasse José Gomes da Rocha

De um político de Itumbiara: “A polícia certamente vai descobrir uma bomba na história do assassinato do ex-prefeito Zé Gomes da Rocha e do cabo Vanilson Pereira. O assassino teria conversado por telefone, várias vezes, com um político da cidade. Conversas pouco católicas, provavelmente”.

O líder itumbiarense frisa que “a investigação do crime, às vezes tratado como resultado de uma questiúncula pessoal entre Zé Gomes e Gilberto Ferreira do Amaral, o Béba, pode levar à questão política”.

“O problema nem sempre é o alto clero. Mas as conversas entre pessoas do baixo clero das campanhas. É provável que alguém tenha potencializado, de maneira inteligente e discreta, um possível ressentimento de Gilberto do Amaral contra Zé Gomes”, afirma o político.

O político avalia que o deputado Álvaro Guimarães, candidato a prefeito pelo PR, não está envolvido no crime. “Mas é possível que alguém do baixo clero, do seu entorno, possa ter incentivado Gilberto a matar o ex-prefeito, ou talvez tenha apenas sugerido. Digo ‘possível’, pois não há provas de nada, até agora.”