Resultados do marcador: Bom senso

[caption id="attachment_93690" align="aligncenter" width="620"] Fotos: governo de Goiás e Y. Maeda/ Assembleia Legislativa[/caption]
Seis deputados estaduais da base aliada conversaram com o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), sobre modificações na PEC dos Gastos.
O tucano-chefe pediu aos parlamentares que apresentassem seus argumentos com o máximo de objetividade e franqueza, o que fizeram. Ficou definido que o presidente da AL, José Vitti, e o líder do governo, Chiquinho Oliveira, vão articular as possíveis mudanças para garantir a votação da emenda.
Marconi Perillo sublinhou que, sem a PEC dos Gastos, obras e investimentos serão inviáveis a médio, curto e longo prazo. Portanto, clama aos deputados que tenham, acima de tudo, bom senso e descortino.

O jornalista da Globo não quis trocar seu emprego estável e um salário muito superior por um governo de dois anos e quatro meses

Na edição de 7 de agosto, de maneira surpreendente, “O Globo” brindou seus leitores com o editorial “Manipulação do Congresso ultrapassa limites”. Trata-se muito mais de uma defesa da estabilidade institucional do que de uma defesa do governo da presidente Dilma Rousseff. Há acerto e pelo menos um problema. Não se pode dizer que o PSDB é “inconsequente” porque critica o governo da presidente Dilma Rousseff e os malfeitos dos governos do PT. Pelo contrário, a função da oposição é apresentar críticas, de preferência consistentes. O editorial é mais preciso quando anota: “Mesmo o mas ingênuo baixo-clero entende que o presidente da Câmara [dos Deputados], Eduardo Cunha (PMDB-RJ), age de forma assumida como oposição ao governo Dilma na tentativa de demonstrar força para escapar de ser denunciado ao Supremo, condenado e perder o mandato, por envolvimento em traficâncias financeiras desvendadas pela Lava Jato. Daí, trabalhar pela aprovação de ‘pautas-bomba’, destinadas a explodir o Orçamento e, em consequência, queira ou não, desestabilizar de vez a própria economia brasileira”. Ressalte-se que, até pouco tempo, jornais e revistas, apostando na tese do “inimigo do meu inimigo é meu amigo”, percebiam Eduardo Cunha como o suprassumo do político arrojado e eficiente.