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Solidariedade vai fazer “gata parir”

Partido com maior bancada na Assembleia Legislativa, o So­lidariedade é o mais ameaçado de encolher nestas eleições. O partido do governador Sandoval Cardoso, que chegou a contar com sete deputados em plenário, não conseguirá eleger mais do que cinco parlamentares, segundo analistas políticos. Portanto dois não conseguirão retornar ao parlamento. Sem falar nos novos que podem ser eleitos. Não há outro jeito, o Solidariedade vai ter que fazer a “gata parir”.

“Vira-casacas” correm risco de não voltar

Analistas políticos preveem um alto índice de renovação na Assembleia Legislativa, ainda que o governador Sandoval tenha o compromisso de reeleger os 16 deputados que o fizeram governador. Os parlamentares de oposição que mudaram de lado e de partido — “vira-casacas”, como diz o povão —, são os mais ameaçados de não retornar ao Parlamento. Solange Duailibe (SD), Vilmar do Detran (SD), Iderval Silva (SD), Eli Borges (Pros), dentre outros, integram a lista dos sujeitos a veto do eleitor.

Marcelo afirma que Lelis também vai governar

O candidato da coligação A experiência faz a mudança, Marcelo Miranda (PMDB), declara que o seu vice Marcelo Lelis, do Partido Verde, também vai governar. Miranda diz que se for eleito terá de passar muito tempo em viagens para o exterior em busca de investidores, e nestas ocasiões vai entregar todo o comando ao vice Marcelo Lelis.

Araguatins pode voltar a eleger deputado

Se depender apenas dos votos de Araguatins o ex-prefeito Rocha Miranda (PMDB) pode encomendar o terno para a posse na Assembleia Legislativa. O candidato escolheu um mote de campanha que ajuda a potencializar apoio de eleitores do seu município. Lançou-se como o deputado de Araguatins. Lá dizem o seguinte: se Augus­tinópolis elegeu três deputados porque Araguatins não pode eleger um? Pelo jeito a cidade vai mandar Rocha Miranda dar expediente na Praça dos Girassóis.

Eduardo demite radialista e expõe governo

O candidato a deputado E­duardo Siqueira Campos (PTB) mandou demitir o radialista PC Lustosa por participar de reunião política da oposição e criou um enorme constrangimento para o governo. Além da pecha de perseguidor Eduardo também confirma a suspeita de que continua mandando no governo do qual diz não fazer parte. O candidato negou que tenha alguma ligação com a exoneração do servidor, que apresentava um programa sertanejo na rádio estatal 96,9 FM, mas não conseguiu convencer ninguém. Em matéria de perseguição Eduardo é implacável. Só ele é capaz de perseguir de forma tão violenta pessoas da seu ciclo de amizade, como era o radialista.

Tom desiste e fragiliza candidatura de Eduardo Gomes ao Senado

Candidatura do deputado Eduardo Gomes (SD) ao Senado sofre novo desgaste com mudança de suplentes. Desta vez o candidato perdeu os dois suplentes de uma vez só: o empresário José João Stival (PR), que ocupava a primeira suplência e havia sido indicado pelo ex-governador Siqueira Campos, e o vice-governador Tom Lyra (PR), que tinha a segunda suplência, indicado pelo seu partido. A renúncia de ambos teve relação direta com a indicação da vereadora de Gurupi Marilis Fernandes (PDT) para a primeira suplência, numa articulação do deputado Eduardo Gomes, certamente pressionado pelo candidato a vice-governador, deputado Ângelo Ag­nolin (PDT), que busca abrir mais espaço para o seu partido na majoritária. A indicação da vereadora incomodou o segundo suplente Tom Lyra, que decidiu renunciar à candidatura. Lyra já tinha sido vítima desse processo de mudança imposta pela cúpula por pressão política. Ele havia perdido a primeira suplência para o empresário João Stival, indicado de Siqueira Campos. Ao falar sobre as mudanças Eduardo Gomes tentou minimizar a renúncia dos dois suplentes dizendo que não teve nenhuma participação nas mudanças. Ele assegura que a alteração não prejudica em nada a sua candidatura nem desgasta a chapa majoritária. Na verdade foi uma renúncia mal explicada que pode ter a ver com o fraco desempenho do candidato nas pesquisas de intenção de voto. Nos últimos levantamentos ele aparece atrás do deputado Sargento Aragão (Pros). Ainda há o problema do envolvimento do candidato com o escândalo do Igeprev, cujo processo corre em segredo de justiça. É o começo de uma crise que certamente terá novos desdobramentos.

Campanha de Ataídes mobiliza mulheres

Tocantins_1885.qxd“Muitas mulheres são políticas, mas não estão na política partidária. Quando deixamos de governar, perdemos a voz. Pre­cisamos sair da zona de conforto e partir para a ação”, declarou a ex-miss Tocantins Viviane Fra­goso, ao abrir a reunião do movimento de mulheres denominado Reage Mulher, da coligação Reage Tocantins, encabeçada pelo senador Ataí­des Oliveira (Pros). Para Vivia­ne, que coordena o movimento, a política tocantinense ne­cessita que as mulheres tenham voz ativa, para isso informa que foi criado o movimento de mulheres da coligação. O evento, realizado na semana passada, reuniu cerca de 80 mulheres, líderes e esposas dos candidatos que compõe a coligação, para propor novas ideias e discutir a participação efetiva na política. Candidata à vice-governadora pela coligação, Cinthia Ribeiro, pioneira em reunir grupos de mulheres para debater política no Esta­do, compartilhou sua experiência com as participantes. “Comecei com um movimento pioneiro. Construímos um trabalho de formiguinha, que rendeu bons frutos. Queremos chamar as mulheres para participar ativamente da vida pública e que elas possam nos ajudar a construir um Tocantins melhor”, disse Cinthia. Para a presidente do Pros Mulher, Nazaré Marthins, as mulheres estão com a oportunidade de mudar o rumo do Tocantins. “No governo do senador Ataídes Oliveira as mulheres terão espaço. Para isso nós estamos nos preparando”, disse. A campanha no Tocantins ainda não alcançou as ruas, mas já está sendo debatida em encontros, reuniões e eventos sociais em que os candidatos comparecem. O candidato Ataídes Oliveira foi primeiro a organizar um comitê de campanha e o primeiro também a criar movimento de rua, ainda reunindo apenas militantes dos partidos da coligação, mas já é o começo propriamente da campanha de rua. Talvez este seja o primeiro grande evento da campanha deste ano após as convenções.

Advogados encabeçam a disputa

Dos seis candidatos a governador, dois são advogados (Luis Cláudio e Ataídes Oliveira), um é jornalista (Carlos Potengy), um médico (Joaquim Rocha) e dois não têm formação superior (Sandoval Cardoso e Marcelo Miranda). Os advogados dominam, portanto, a disputa pelo Palácio Araguaia.

Plenário do TRE vira centro das atenções

O plenário do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) virou o centro das atenções dos candidatos. É de lá que pode sair a sentença que vai turbinar a campanha de muitos candidatos ou eliminar alguns da disputa. Até o dia 5 de agosto, quando termina o prazo de julgamento dos pedidos de registro de candidaturas, permanece o clima de expectativa.

Representação beira o real

Júnior Coimbra é um caso raro de político com forte vocação artística. Sua representação beira o real. Depois de contribuir com o governo desarticulando o PMDB até onde pôde, agora posa de vítima do que chamou de “autoritarismo” do partido que o arredou do comando. O deputado vai terminar se convencendo que sempre trabalhou pela eleição de Marcelo Miranda e Kátia Abreu, mas o partido é que atrapalhava, e que sua boa relação com membros do governo é por pura solidariedade aos líderes incompreendidos.

Coimbra mantém coerência siqueirista

O deputado Júnior Coim­bra (PMDB) tem razão. Não é mesmo de se estranhar vê-lo ser fotografado ao lado do governador Sandoval Cardoso (SDD) em visita pelo interior do Estado. Afinal, o deputado está apenas mantendo a coerência. Está do lado onde sempre esteve.

Sandoval Cardoso tem a difícil missão de “salvar” os aliados

O governador Sandoval Car­do­so (SD), que em função de acordos políticos já tinha a obrigação de eleger o ex-secretário de Relações Institu­cionais Eduar­do Siqueira a deputado estadual e reeleger mais 16 deputados que o fizeram governador indireto, terá agora também que “salvar” Júnior Coim­bra, que corre sério risco de perder a reeleição depois que foi acusado pela executiva nacional do PMDB de tentar entregar o partido ao governo. Não será tarefa fácil diante do sentimento de mudança da sociedade. No caso de Coimbra tem um agravante, os votos serão computados para o PMDB e não para a chapa governista.

Executiva do PMDB volta a acusar adversários de deturpar informações

Em nota a comissão interventora do PMDB volta a acusar adversários de deturpar informações para prejudicar o candidato da coligação oposicionista. Diz a nota: “‘A Experiência Faz a Mudança’ vem a público denunciar à população as práticas espúrias de seus adversários, deturpando reportagem da Veja On-Line desta semana, fazendo de uma matéria que apenas relaciona candidaturas questionadas pelo Ministério Público Eleitoral dos Tribunais Regionais Eleitorais, sem juízo de mérito, para confundir os eleitores do Tocantins, atribuindo à Revista a falsa informação de que o ex-governador Marcelo Miranda estivesse inelegível,” explica a nota informando que ex-governador tem sua candidatura garantida pelo TJ Tocantins, que suspendeu, liminarmente, os efeitos de um decreto ilegal da Assembleia Legislativa. E também pelo Tribunal Superior Eleitoral que em decisão da ministra Luciana Lóssio, no dia 29 de maio de 2014, firmou entendimento, transformado em acórdão, de que o prazo de inelegibilidade deve ter início na data da eleição questionada. Portanto, segundo a nota, no dia 5 de outubro de 2014, Marcelo Miranda está plenamente elegível.

Deputado adota novo discurso

Mas o que chama atenção no deputado peemedebista não é só a coerência, mas a capacidade de transformação. Depois de mais de dois anos mantendo um discurso ameaçador contra o ex-governador Marcelo Miranda e mais recentemente contra a senadora Kátia Abreu, Coimbra adota agora uma atitude de paz e amor. Diz até que gostaria muito de estar ajudando o seu partido, mas que foi rejeitado pela cúpula. O que, segundo ele, explica a sua ligação com Sandoval. Não

Seis candidatos disputam governo

O Tocantins ganha mais um candidato a governador. Trata-se do advogado Luis Cláudio, que foi lançado de última hora pelo PRTB, numa correção de rumo da legenda. A executiva nacional fez intervenção no diretório regional e decidiu lançar candidato próprio, retirando o partido da base do governo. Compõem a chapa majoritária os empresários Odethe Catumbia como candidata a vice, e Joel Matos na disputa pela cadeira no Senado. Agora são seis os candidatos ao governo do Estado.