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Políticos dizem que Wilder Morais será suplente de Marconi mas o senador está com pinta de candidato

[caption id="attachment_52507" align="alignright" width="620"] Divulgação[/caption]

No encontro do PP na sexta-feira, 17, na sua chácara, em Nerópolis, o senador Wilder Morais, do PP, mostrou força política. Reuniu mais de 100 prefeitos, de vários partidos, o governador de Goiás, Marconi Perillo, o vice-governador José Eliton, o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, vereadores e deputados.

Os políticos continuam insistindo que Wilder Morais será suplente de senador de Marconi Perillo, em 2018. Pode até ser. Mas que está com pinta de candidato, articulando uma estrutura-monstro para tanto, não há a menor dúvida.

Vale sublinhar que, no encontro, Marconi Perillo, tranquilo e bem humorado, disse que já definiu dois votos para 2018: José Eliton, para governador, e Wilder Morais, para senador. O tucano-chefe é o chamado “eleitor” decisivo.

Lúcia Vânia pode assumir o controle de dois partidos para disputar mandato de senadora em 2018

[caption id="attachment_30746" align="alignright" width="300"]Foto: Fernando Leite/ Jornal Opção Foto: Fernando Leite/ Jornal Opção[/caption] A senadora Lúcia Vânia blefa? Só diz isto quem não a conhece. Na verdade, ela está tentando sair do PSDB a algum tempo. Como tem sido boicotada pela cúpula do partido, em nível nacional — seu problema não é local —, quer deixar o partido, e com certa urgência. Já consultou advogados e o TSE. Para sair, quer estar amparada integralmente pelas leis. O caminho mais seguro para Lúcia Vânia é o PPS, presidido em Goiás pelo deputado federal Marcos Abrão, seu sobrinho. Mas a senadora abriu conversações com o presidente do PSB, Vanderlan Cardoso, que quer vê-la no partido. “Lúcia vai colonizar a PSB?”, pergunta um socialista. Não se sabe. Mas, se for para o PSB, quer o comando partidário. Vanderlan diz que dará tudo o que Lúcia Vânia quer. Até a presidência? Não se sabe se chega a tanto. Para Lúcia, que pretende disputar mandato de senadora em 2018, ter o controle de dois partidos, o PP e o PSB, lhe daria força política para uma negociação com o governador Marconi Perillo. A tendência é que, naquele ano, Marconi seja candidato a senador junto com Vilmar Rocha (PSD). Uma vaga seria do PSDB e outra do PSD. Estando noutro partido, com controle de sua cúpula, Lúcia Vânia poderia bancar sua candidatura.