Resultados do marcador: A montagem das alianças

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PP e PRB devem anunciar apoio a Daniel Vilela ao governo de Goiás

Declaração será feita durante as convenções após acordo entre os partidos, que só farão aliança em conjunto

Vanderlan Cardoso pode se tornar peça chave do jogo de Ronaldo Caiado ou do jogo de Marconi Perillo

[caption id="attachment_28576" align="aligncenter" width="620"]Vanderlan Cardoso e Ronaldo Caiado: o segundo precisa do primeiro pra disputar o governo. Mas o líder do PSB pode escolher os aliados | Fernando Leite/Jornal Opção Vanderlan Cardoso e Ronaldo Caiado: o segundo precisa do primeiro pra disputar o governo. Mas o líder do PSB pode escolher os aliados | Fernando Leite/Jornal Opção[/caption] Políticos são habilidosos e não expõem suas jogadas de maneira precisa. Até porque o jogo — o de 2016 e o 2018 estão conectados — está começando. O político que acreditar que alianças vão ser estabelecidas agora, atendendo a certas urgências que a política não tem, será atropelado pelos fatos. A hora é de jogar, não de fechar o jogo. Os jogos de PMDB, PSDB, PSB e DEM, para citar quatro partidos, estão entranhados. Um dos principais “peões” é Vanderlan Cardoso, presidente do PSB. Como deve ser candidato a prefeito de Goiânia, em 2016, e não ao governo do Estado, em 2018, interessa, e muito, a grupos díspares. Ronaldo Caiado quer disputar o governo com o apoio do PMDB, porque sabe que, se postular pela terceira via, será atropelado pelas máquinas eleitorais da primeira e da segunda vias. Porém, para ter força na negociação com o peemedebismo, precisa de trunfos. Um deles, o principal, é o próprio Caiado, por ser senador. Mas, se conquistar o apoio de Vanderlan Cardoso — como apoiador ou vice, ou candidato a senador —, se cacifará, de maneira mais forte, no trato com o PMDB de Iris Rezende e outros. O PSDB trabalha com a hipótese de Vanderlan Car­doso se tornar uma peça de duplo jogo, o de 2016 e o de 2018. É quase certo que o governador vai bancar o presidente da Agetop, Jayme Rincón (PSDB), para prefeito de Goiânia. Entretanto, como político hábil, que pensa além da circunstância, o governador Marconi Perillo nunca trabalha apenas com um jogo. O tucano geralmente tem três jogadas. No momento, tem duas. Uma é Rincón. A outra pode ser Vanderlan. Porque Vanderlan? Porque tem chance de ser eleito, derrotando Iris Rezende. Só? Não. Apoiar Vanderlan significa não deixá-lo caminhar em direção ao jogo de Caiado e, possivelmente, do PMDB. Se fizer parte do jogo de Marconi em 2016, Vanderlan estará conectado ao jogo tucano para a disputa do governo do Estado, em 2018, como apoiador, se for eleito prefeito da capital, ou, quem sabe, como candidato na chapa majoritária — vice ou senador — ou a deputado federal.