Ainda não há previsão para o aumento do orçamento para as emendas impositivas na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Entretanto, para o líder da base governista, Talles Barreto (União Brasil), a pauta pode ser analisada ainda neste ano. Em entrevista para o Jornal Opção, ele conta que existe a possibilidade disso ser discutido após as eleições.

O assunto foi discutido em reunião com os deputados da base junto com secretários e o governador Ronaldo Caiado (UB) no final da tarde de quarta-feira, 8. “Não pretendemos fazer essa discussão no momento. Acredito que depois das eleições municipais isso poderá ser discutido novamente”, pontua. Ou seja, o aumento das emendas impositivas não deverá ser pautado pelo menos até outubro, mês em que ocorre o pleito.

De qualquer forma, o governador descarta a possibilidade de ampliar as verbas dos parlamentares no presente. Caiado alega que a atual situação financeira do estado não permite o acréscimo no Legislativo. “Não podemos propor gastos excessivos, nem ampliar despesas em um momento que estamos no regime de recuperação fiscal”, explica.

Atualmente, o plano dos deputados estaduais é aumentar de 1,2% para 2% o valor das emendas impositivas na receita líquida passando de pouco mais de R$ 11 milhões para R$ 19 milhões pra cada parlamentar distribuir em ações nas suas bases eleitorais. No ano passado, duas Propostas de Emenda à Constituição (PECs) chegaram a ser apresentadas, mas nenhum dos textos foi para frente.

Reunião

Na terça-feira, 8, o governador Ronaldo Caiado e deputados estaduais da base governista se reuniram no Palácio Pedro Ludovico. O tema da reunião foi a questão das emendas, mas também foi discutido a situação dos vetos e atendimentos em secretarias. Segundo fontes ouvidas pelo Jornal Opção, o encontro iniciou 19h e só terminou depois das 21h30.

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