Criadores de aves na região sudoeste do país aumentaram os cuidados sanitários com o registro dos primeiros casos da doença H5N1, conhecida como influenza aviária ou gripe aviária. Ao todo, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) investiga 12 casos de suspeita de infecção e bloqueou a exportação dos produtos para 24 países a fim de conter a contaminação. 

Em decorrência do foco, a Agrodefesa faz a vigilância ativa que busca fiscalizar e analisar remessas de ovos ou aves oriundas do Rio Grande do Sul, estado que teve o primeiro caso registrado.  Além disso, ocorre a vigilância passiva que busca atender os casos de notificações encaminhados à agência.  

No sudeste, o município de Barros, em São Paulo, intensificou ainda mais as medidas de saneamento para impedir a contaminação de aves, após recomendação do Sindicato Rural. O município concentra o maior polo da cadeia produtiva de ovos do Brasil, mas até o momento, não houve identificação positiva no município, com cerca de 30 milhões das 60 milhões de galinhas do Estado.

Neste último sábado, 31, a Agrodefesa confirmou que a suspeita de infecção no município de Barro Alto, em Goiás, tinha dado negativo para a doença. Apesar disso, esforços continuam para identificar os outros 12 casos de Minas Gerais (com o maior número de notificações), São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso do Sul e Ceará. 

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